Três problemas:
·o preço exorbitante para os cidadãos do transporte
·o crescimento progressivo e sem fim à vista das já exageradamente grandes necessidades de mobilidade, provocado pelo afastamento cada vez maior entre os locais de habitação e os locais dos serviços básicos e do trabalho
·a insuficiência de oferta de transportes públicos
O sistema de transportes públicos de pessoas na Área Metropolitana do Porto (AMP) foi propagandeado como brilhante, mas é um fracasso para o povo. A divisão da área metropolitana em pequenas zonas tarifárias, apontada como favorável em comparação com a divisão em coroas, afinal serve para que os passageiros paguem na mesma o preço do transporte da coroa, mas lhes seja permitido viajar apenas nas suas pequenas zonas. Olhando aos muitos casos, os pontos de fronteira entre zonas foram escolhidos propositadamente para que a grande maioria dos passageiros seja obrigada a pagar mais uma zona se quiser ficar perto de casa. A supressão frequente de horários (mais de 70 diárias), agravando a insuficiência de oferta de transporte, existe porque não se contratam motoristas suficientes.
O sistema de vias rodoviárias transformou-se, com o estabelecimento de portagens em todas as Auto-Estradas (AE), num sistema extraordinariamente caro: caro para os utilizadores individuais, caro para a sociedade, e caro até para o Estado. Apenas fica barato para o sistema de agiotagem bancária e de concessionárias rentistas.
Aqui tudo está invertido: um sistema de portagens até poderia fazer sentido dentro de uma política nacional de transportes que visasse favorecer a utilização dos meios de transporte mais eficientes: o transporte colectivo em vez do individual, o transporte ferroviário e marítimo em vez do rodoviário. Mas não existe qualquer política desta natureza e as consequências da existência de portagens nas condições actuais são desastrosas.
Na verdade, tudo, no sistema de transportes, foi montado, não para servir as populações mas para servir os interessados no sistema dos Swap’s e das PPP’s, que dizem ser para “pagar a dívida”, uma “dívida” impagável, odiosa, e que o Povo deve recusar pagar.
9 pontos para resolver os 3 problemas
·revisão total da zonagem com diminuição do preço do transporte
·retorno às formas anteriores de atribuição de passe social a reformados e estudantes
·integração de todos operadores de transporte público colectivo de passageiros da AMP no sistema intermodal, sob pena de perderem a concessão
·pagamento da intermodalidade só no caso de ser usada (retorno aos passes/senhas da STCP e criação de passes e títulos mais baratos para quem só usa o Metro)
·aumento do conforto, da segurança, da frequência e da rapidez dos transportes públicos e alargamento dos horários e das linhas
·proibiçãodo recurso sistemático a horas extraordinárias nas transportadoras e contratação dos motoristas necessários ao serviço
·transportes gratuitos para os desempregados
·fim das portagens nas AE’s
·alargamento da rede do metro/ferroviária a todos os pontos de concentração de população
Uma condição complementar essencial: o controlo popular efectivo.
GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!
O POVO VENCERÁ!
Org. Reg. do Norte do PCTP/MRPP
15 de Agosto de 2013
sítios
Linha sindical LUTA - UNIDADE - VITÓRIA
iniciativa legislativa de cidadãos
petições
Contra o encerramento dos estaleiros de Viana
SUSCITAR A FISCALIZAÇÃO SUCESSIVA DA LEI DO ARRENDAMENTO/LEI DOS DESPEJOS
Pela revisão do regime de renda apoiada e suspensão da actualização das rendas
blogues
Que o silêncio dos justos não matem inocentes
Poemas de Gervásio Silva (Sátira anti-Sócrates que agora se aplica a Passos Coelho & C.ª)
Mais que promessas, compromisso com o Povo (Moreira de Cónegos)
Luta Popular na região especial do Porto
Luta Popular no Vale do Tâmega
PCTP (Região do Vale do Sousa)
fóruns, vídeos, redes...
sítios de interesse
visitantes comentadores
blogues (históricos)
Prospectar - Perspectivar (antigo)
legislativas 2011
A VOZ DOS QUE NÃO TÊM VOZ - Garcia Pereira no Parlamento