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Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2006
No próximo dia 13 e no âmbito da campanha eleitoral para as presidenciais o camarada Garcia Pereira estará no Porto. A "agenda" será:
9h30 Estação de metro de João de Deus em V. N. de Gaia 10h Fontaínhas (visita à zona vítima de derrocada em Dezembro de 2000) 11h Visita à casa da música Intervalo para almoço 15h Bairro do Aleixo - visita à Associação para a Promoção Social da População do Bairro do Aleixo 16h30 Passeio do Bolhão a S.Bento, passando pela Rua de Sta Catarina 19h Vila d'Este - sessão na Associação dos Proprietários da Urbanização de Vila d'Este
No Porto todas as deslocações serão feitas em transportes públicos.
Participa! Acompanha a campanha!
Quarta-feira, 4 de Janeiro de 2006
Novas informações vieram desmentir a notícia dada neste blog no texto
Vítimas e vítimas de que Garcia Pereira seria entrevistado na RTP encerrando assim e com grande atraso, a série de entrevistas aos candidatos à presidência da república. Este facto não altera o sentido do que foi dito na altura, bem pelo contrário, acrescenta-lhe provas. Nem foi preciso os candidatos do g5 sujarem-se com a queixa, os seus agentes na RTP, com os altíssimos critérios do costume, livraram-nos desse trabalho: nenhuma atitude de emendar o erro anteriormente cometido em não convidar Garcia Pereira e que seria da mais elementar justiça, sequer foi esboçada. Mário Soares e Francisco Louçã, oportunisticamente, falam do assunto, mas o que manifestadamente pretendem é uma nova ronda de debates em condições de igualdade como se do zero se partisse: o que estava para trás estava, agora o que interessaria era que se partisse do zero. Quanto aos outros membros do g5 nem palavra. O temor da verdade é tal que o melhor é assobiar para o lado.
Terça-feira, 3 de Janeiro de 2006
Os anunciados mil estágios para recém-licenciados nas pequenas e médias empresas, após período de gestação nos gabinetes dos ministérios e face ao fracasso desta iniciativa, transformaram-se em estágios na administração pública do novo Programa de Estágios Profissionais da Administração Pública (a promessa nesta caso são "um máximo de 3068 estágios para jovens" dos quais 2700 licenciados ou bacharéis que "poderão ser substituídos total ou parcialmente por estagiários com curso de qualificação profissional"). É o que parece, face à quase completa ausência de anúncios por parte das ditas pequenas e médias empresas nos últimos meses e aos inúmeros anúncios (compreendendo cerca de 65 estágios só num dia) de organismos públicos para estágios de 1 ano a oferecer a recém-licenciados à procura de 1º emprego ou desempregados com idades compreedidas entre os 18 e os 30 anos, surgidos na imprensa de ontem. 18 anos?!!. Este pequeno pormenor é revelador da forma como estas coisas são tratadas, sem cuidar sequer de que será impossível em Portugal alguém licenciar-se com menos de 21/22 anos. De qualquer maneira aparenta ser um pouco melhor, sendo por concurso, do que as entradas habituais pela porta do cavalo (via contrato de prestação de serviços a recibo verde ou outro). Dizemos aparenta porque não sabemos se não passa, como em muitas outras situações, de meros formalismos legais para consumar situações já existentes uma vez que, na generalidade dos casos, a selecção será feita por entrevista. Se nos surgem estas dúvidas, e não só a nós, cremos que a muitos que alguma vez já tiveram contacto com a este tipo de processos, é porque este tipo de relação é generalizada. O princípio da igualdade dos cidadãos perante a administração pública foi substituído pelo princípio da cunha e da dependência pessoal. Assim se vão construindo as redes de favores. Assim o poder conferido a alguns em razão das suas funções é transformado em vantagem pessoal ou de grupo. Este um dos problemas. Uma melhoria na transparência seria uma forma de resolver este problema. Ela é uma exigência democrática.
Segunda-feira, 2 de Janeiro de 2006
Veio o ministro das finanças justificar com as dificuldades orçamentais do costume a proposta (mais parece imposição) de aumentos para a função pública de 1,5%. Imediatamente houve quem tomasse esse valor como referência para os aumentos a negociar nas restantes áreas de actividade com a excepção da agricultura. Aqui seria "a economia" a mandar: teríamos, então, uma economia que não poderia suportar aumentos de salários para os trabalhadores superiores aos tais 1,5% com excepção da agricultura. Logo de seguida são anunciados aumentos de preços de uma série de bens, aumentos todos eles, com a excepção das rendas de casa, bem superiores aos tais 1,5% que nem a economia nem o orçamento de estado poderão suportar. O que ressalta disto tudo é que sacrifícios são para pedir aos trabalhadores; já às Brisas, Galps, Edps, etc. cujos lucros cresceram exponencialmente o ano que passou e cujos administradores têm remunerações principescas o que o governo tem para pedir é o sacrifício de meter mais uns amigos para os conselhos de administração e respectivos stafs, porque os aumentos de preços dos produtos ou serviços que vendem podem ser bem superiores aos tais 1,5% que a economia não pode suportar. (Os custos são custos quer sejam consumos e compras quer sejam relativos a compra de trabalho, não se percebe que uma economia não possa aguentar aumentos de custos relativos a trabalho e já os possa aguentar quando são relativos ás outras parcelas dos custos totais - toda a conversa sobre "a economia" não passa duma patranha para roubar os pobres, nada mais)