Hoje, em todo o mundo, como há 121 anos em Chicago, os trabalhadores levantam a bandeira da redução da jornada de trabalho. Ontem pelas 8 horas diárias, hoje pelas 35 semanais. O progresso nas condições de vida dos trabalhadores parece pouco para tantos anos. E é pouco: é que não só, desde então, se agravou fortemente o desequilíbrio na distribuição social da riqueza produzida, como se agravaram as condições em que o trabalho é vendido relativamente à evolução do conhecimento humano e das suas consequências nas técnicas. Os compradores de trabalho não querem homens livres, querem escravos.
Que conclusões tirar? Queixarmo-nos do inimigo que será forte porque detém a lei, os meios de repressão e os meios de trabalho? Ou pormos mãos ao trabalho que “estamos atrasados”?
Se o atraso descrito se verifica em todo o mundo, em Portugal esse atraso é maior. O governo Sócrates/Cavaco é fantoche nas mãos de Bruxelas. O banco de Portugal nas mãos do BCE. Ambos o são nas mãos dos capitalistas. “Pedem” todos os sacrifícios aos trabalhadores: que paguem mais para satisfazer as suas necessidades básicas (transportes, energia, saúde, comida e educação para os próprios e para os filhos), que recebam menos pelo seu trabalho, que trabalhem até mais tarde (no dia e na vida), que paguem mais impostos, que se endividem ou emigrem se ficarem desempregados, que morram pelo caminho se ficarem doentes. Na realidade não pedem, impõem. É esse papel do governo e do banco de Portugal e é para isso que os seus membros são principescamente pagos: para imporem aos trabalhadores os ditames dos capitalistas, tudo sem “rupturas sociais”.
Por isso quaisquer ilusões numa eventual mudança de política deste governo são simplesmente ilusões. Ele não muda de política. Tem de ser derrubado e derrubado pelos trabalhadores. São os trabalhadores que devem dirigir o país segundo os seus interesses comuns que, na realidade, são os interesses que servem a todos. Também de nada serve derrubar este governo para lá pôr outro igual, do PSD ou do CDS, pois ambos já estiveram no governo e aplicaram igual política.
Por isso, neste 1º de Maio, às reivindicações que unem os trabalhadores de todo o mundo e às reivindicações dos trabalhadores portugueses juntamos o apelo à Greve Geral pelo derrube do governo.
PELA SEMANA DAS 35 HORAS!
SALÁRIO IGUAL PARA TRABALHO IGUAL!
REVOGAÇÃO DO ACTUAL CÓDIGO DO TRABALHO!
GREVE GERAL PELO DERRUBE DO GOVERNO!
O POVO VENCERÁ!
Org. Regional do Norte do PCTP/MRPP
26 de Abril de 2007
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