NOTA À IMPRENSA
Acossado pelos seus patrões imperialistas europeus e pelo grande capital financeiro, encabeçado pela Alemanha, a que eufemísticamente passou a designar por mercados, Sócrates anunciou hoje um novo conjunto de medidas celeradas que se propõe, umas, aplicar imediatamente e, outras, instituir sem prazo, como são a do roubo de 5% do salário dos trabalhadores da função pública e o congelamento das pensões.
Estas medidas representam uma inaceitável provocação aos que (sobre)vivem exclusivamente da venda da sua força de trabalho bem como aos desempregados, milhares deles sem subsídio de desemprego, e pensionistas, todos já a sofrer com os PEC.
Sempre sob o demagógico, chantagista e já pestilento pretexto de que os enormes e brutais sacrifícios impostos aos operários e trabalhadores são inevitáveis em nome do interesse nacional, do país e dos compromissos assumidos por Portugal em matéria de défice orçamental, o Governo do PS de Sócrates, com a generosa compreensão de todos os restantes partidos da chamada oposição, pretende sistematicamente escamotear que o interesse nacional de que fala é exclusivamente a preservação da zona euro e dos interesses do grande capital monopolista europeu sob a hegemonia da Alemanha e que o país que invoca é o país dos capitalistas seus lacaios e que os compromissos em matéria de défice são da única responsabilidade da política de definhamento económico do Governo – nada, portanto, tem a ver com os interesses dos explorados nem com o país dos oprimidos.
Mais uma vez, nenhuma das execráveis propostas de redução da despesa pública ou do aumento da receita fiscal belisca as posições dos grandes capitalistas e da Banca – daí que facilmente obtenham o apoio consensual de todos os economistas burgueses, cada vez mais apavorados com a erupção da latente e crescente revolta dos trabalhadores.
Como também nenhuma dessas propostas se traduzirá noutra consequência que não seja a de aumentar ainda mais o desemprego, a redução do já débil poder de compra e um inevitável alastramento da fome e da miséria.
Desde o BE ao PSD, todos os partidos se declararam apostados em evitar uma crise política – isto é, nenhum deles está interessado em derrubar este Governo e impor uma política que, no entender do PCTP, passa entre outras medidas, pelo repúdio da dívida pública, uma dívida que não foi o povo que a contraiu, nem foi o povo que dela beneficiou.
Para o PCTP/MRPP chegou o momento de a classe operária, os trabalhadores, os jovens e os desempregados rejeitarem a via do oportunismo e da capitulação expressa em manifestações fracassadas e imporem às organizações sindicais a convocação, preparação rigorosa e realização de uma GREVE GERAL NACIONAL pelo derrube do governo e da política de bloco central.
Lisboa, 29 de Setembro de 2010
O Gabinete de Imprensa do
PCTP/MRPP
Foi no decorrer da presente semana que o Governo brindou o povo português com mais uma, de entre muitas, ideias de génio que têm tido nos últimos tempos, a publicação do Diploma das SCUT em Diário da República.
Fazendo ouvidos de mercador a todos os protestos que foram surgindo desde o início desta ideia de salvação nacional, o Governo levou mesmo em frente a sua vontade e publicou o diploma que estabelece a universalidade no pagamento de portagens nas SCUT, mas que altera a data de entrada em vigor, inicialmente prevista para 01 de Agosto mas que apenas irá vigorar a partir de 15 de Outubro nas SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata. No tal diploma de génio vigora também, como já havíamos denunciado, o regime de “discriminação positiva” para os utilizadores locais, que vigorará de forma universal até 30 de Junho de 2012.
Fazendo as contas, um utilizador diário das SCUT gastará em média entre os 117 e os 223 euros por mês. Sendo que o salário mínimo nacional é de 475 euros, estes valores significam que um trabalhador passará a “investir” quase metade do seu salário em portagens.
De acordo com o bando que nos governa, o dinheiro proveniente das SCUT vai como que por magia relançar as Estradas de Portugal, cujo buraco financeiro faz já lembrar as maiores crateras lunares. Também, segundo as suas doutas palavras, poderá ajudar a combater o tão famoso défice, uma manobra que, se concretizada, irá fazer corar de vergonha os maiores ilusionistas da nossa praça.
Analisando tudo isto, o Governo irá seguramente alterar a sigla que deu nome a estas auto-estradas e as velhinhas SCUT passarão por certo a chamar-se CCUT (com custos para o utilizador).
Nunca a falta de vergonha governamental foi tão grande no nosso país, o povo deve de uma vez por todas dizer que NÃO a estes bandidos que nos (des)governam e indicar-lhes a porta da rua. Vamos mostrar a este grupo de predestinados que o POVO tem a última palavra a dizer no futuro deste país. A luta não pode parar!
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25 de Setembro de 2010
Org. Reg. do Norte do PCTP/MRPP
Hoje, dia 9 de Setembro de 2010, o Governo através de um dos seus comunicadores oficiais, o Ministro das Obras Públicas, deu a conhecer ao povo português o que o espera em termos de “SCUT’s” nos tempos que se avizinham.
A continuação deste romance palaciano, que nos tem maravilhado nos últimos tempos, revelou hoje possivelmente um dos piores capítulos desde o seu inicio. Passemos então a explicar… Ficaram decididos em conselho de ministros os seguintes pontos:
- A partir do próximo dia 15 de Outubro serão introduzidas portagens em três SCUT: Costa da Prata, Grande Porto e Norte Litoral.
- Nas restantes SCUT - Algarve, Beira Litoral e Alta, Beira Interior e Interior Norte - os condutores passarão a pagar portagem até 15 de Abril do próximo ano.
- Um regime de “isenções” e “descontos” irá vigorar até 2012, onde se prevê a isenção nas primeiras 10 utilizações mensais e descontos de 15% nas restantes.
Mas seguindo a velha a máxima de que “ninguém dá nada a ninguém”, este ponto respeitante às “isenções”, só se aplica a quem comprar, e adivinhem só, o tão famoso CHIP de matrícula, agora pomposamente rebaptizado de DEM (Dispositivo Electrónico de Matrícula). Para além disso, o comunicador oficial do reino deu ainda a conhecer que este regime de isenções será revisto em Julho de 2012, data a partir da qual só serão beneficiárias as populações em regiões com PIB per capita inferior a 80% da média nacional.
É ainda de realçar que só estão a coberto destas “isenções” os residentes dos concelhos que, dentro de uma área metropolitana (Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata), se situem a 10 km da via até agora gratuita. Isentos estão ainda os concelhos fora das áreas metropolitanas que distem 20 km.
Perante este cenário, que em determinados passos nos faz lembrar os velhos tempos feudais, o povo deve dar uma resposta de luta, não nos rebaixemos mais a este governo vende-pátrias e não deixemos que passem uma sentença de morte ao país. Vamos correr com esta burguesia reinante e devolver ao povo a dignidade e o respeito que merece.
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