Têm brotado, nos últimos tempos, dos cérebros da intelligentsia e das bocas dos porta-vozes dos partidos da traição nacional, PSD/CDS e PS, discursos que parecem anunciar alívio na austeridade para o futuro. Pequeno alívio, acentuam, porque é preciso ser-se “sério” e para que esse alívio seja “sustentável”, acrescentam. Simultaneamente acusam-se mutuamente de falta de seriedade, no que estão todos inteiramente certos.
É o grande enredo! As aparências são tratadas como se fossem factos incontestáveis; as estórias enrodilham-se num trama hipnótico para esconder a verdade e encantar eleitores. Falta apenas um ingrediente: o silenciamento dos comunistas, o silenciamento do PCTP/MRPP. Mas a pandilha que governou o país nos últimos quarenta anos e o levou à ruína, está a tratar do assunto. Diga-se, em abono da verdade, com uma certa maestria.
Hoje, já só quando querem mostrar que têm poder, é que fazem as coisas sem rodeios. E a percepção popular de um poder absoluto e discricionário tira votos, pensam.
Portanto não abusam. Preferem arranjar um trama. Desta vez o PSD, o CDS e o PS encenaram um teatro sobre a “liberdade de expressão”. Num anteprojecto conjunto escreveram que só os partidos já com assento parlamentar têm direito a cobertura da imprensa, e, por cima, escreveram que os principais órgãos da imprensa são obrigados a apresentar um plano prévio da cobertura à ERC e à CNE. O que é que acontece? Uma orquestra bem ensaiada de arautos da “liberdade de expressão” levanta-se em coro contra a censura prévia. Por entre acusações mútuas de culpas no cartório, os ditos partidos, retiram essa parte do anteprojecto.
O que fica? A cobertura legal para o silenciamento discriminatório das propostas políticas fora do gosto do pequeno grupo de censores sentado à mesa das administrações e chefias de redacção dos principais mass media, ao mesmo tempo que passa a ideia, para o público, de que os problemas de censura ficaram resolvidos.
O que era pretendido logo de início, calar a voz do PCTP/MRPP, particularmente a sua voz mais evidente, a do camarada Garcia Pereira, e que não têm coragem de defender abertamente, passará pela porta do cavalo colocado em lei, claro está, se os seus intentos de ludíbrio do povo se concretizarem.
Mas não nos calarão! Todos os “acidentes de trabalho” que não passam de vis assassinatos serão denunciados! Todas as vitórias dos trabalhadores serão cantadas! Todas as suas derrotas estudadas e os erros corrigidos! Todas as lutas do povo serão incentivadas e dirigidas à vitória! Os democratas e patriotas serão unidos! O programa político da quebra da opressão imperialista estrangeira e de desenvolvimento do país será defendido! Neste 1.º de Maio é essa a luta.
VIVA O 1.º DE MAIO!
Comités distritais do Norte do PCTP/MRPP
1 de Maio de 2015
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