Nota à Imprensa
Os sucessivos adiamentos da reunião de Concertação Social, a qual tem por objecto o novo Código do Trabalho do governo de direita do engº. Sócrates, não logram esconder o essencial: ou seja, que o conteúdo de tal documento ultrapassa largamente pela direita o produzido por Bagão Félix e o governo PSD/CDS-PP.
A filosofia geral da revisão do Código de Trabalho visa unicamente aumentar ainda mais a exploração do Trabalho pelo Capital, agravando a crescente dependência do nosso país face ao estrangeiro e impedindo o seu progresso e desenvolvimento harmonioso.
Assim, não é alterando um ou outro ponto de tal documento, como pretende o governo, que o mesmo se pode vir a tornar menos reaccionário e, logo, «negociável» e «aprovável» pelas centrais sindicais que afirmam defender os interesses dos trabalhadores portugueses.
A resposta ao presente Código do Trabalho, portanto, só pode ser a da convocação de uma greve geral nacional.
Tal forma de luta constitui uma exigência inequívoca dos trabalhadores portugueses. A sua concretização vitoriosa dará uma poderosa e decisiva machadada na política anti-operária e anti-popular do governo do engº. Sócrates!
Lisboa, 24 de Junho de 2008
O Gabinete de Imprensa do PCTP/MRPP
De Porto Santo a 13 de Julho de 2008 às 01:07
200.000 trabalhadores na rua, vindos de todo país, reclamam contra este governo, chamam-lhe mentiroso, assobiam, cantam, gritam contra o custo de vida, o aumento desenfreado dos bens de primeira necessidade, gesticulam, berram até que a voz doa contra a estagnação dos seus salários, contra a precariedade, levantam o punho, lançam palavras de ordem contra o desemprego, o fecho das fábricas, desejam gritando que o governo se vai embora.
Simpatizantes, militantes e activistas marxistas-leninistas, distribuem mão e mão um comunicado apelar à Greve Geral, ele diz que não há tempo a perder ou derrubamos este governo reaccionário ou este movimento de luta é derrotado.
Os dirigentes da Central sindical (CGTP), afirmam que estão milhares trabalhadores na rua, que é preciso que este governo mude de políticas, dizem que estão dispostos a negociar com “boa fé”, marcam novas manifestações e novas concentrações…
Eu pergunto qual será a opção dos trabalhadores, andar de derrota em derrota até à “vitória final”? Ou esmagar já de uma vez por todas o responsável por este estado de coisas?
Não há tergiversações, não existe tempo a perder, temos de expulsar este governo e já agora correr também com estes traidores, que em palavras são sociais mas em actos são fascistas.
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