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Terça-feira, 22 de Abril de 2014

As razões para Portugal SAIR DO EURO

Comunicado da candidatura ao Parlamento Europeu em distribuição

A saída de Portugal do euro é, neste momento, um verdadeiro desígnio nacional. Este objectivo deve unir os operários e demais trabalhadores e todos os sectores do povo português numa ampla frente unitária, democrática e patriótica, pela saída do euro e pela reposição de uma moeda própria, um novo escudo.

Quando Portugal aderiu ao euro, em 1999, a dívida era inferior a 50% do Produto Interno Bruto (PIB). A partir dessa altura, a dívida começou a subir de uma forma imparável, prevendo-se que atinja, no final do corrente ano da 2014, o valor astronómico de 140% do PIB.

Desde a entrada de Portugal no euro, em 1999, os salários reais dos trabalhadores, que medem o seu poder de compra, começaram a baixar continuamente até atingirem, no corrente ano de 2014, um valor que é já inferior ao que existia na altura em que o país aderiu à então Comunidade Económica Europeia, em 1986.

Depois da adopção do euro em substituição do escudo, as taxas de desemprego registaram uma subida vertiginosa, passando de menos de 5%, em 1999, para o valor actual real de mais de 25% da população activa.

A entrada de Portugal no euro significou também uma queda brutal no investimento produtivo. Entre 1999 e 2013, a formação bruta de capital fixo no país baixou mais de 50%. Essa queda abrupta e gravíssima no investimento reflectiu-se sobretudo na produção industrial, a qual representa hje apenas 13% do PIB.

Até à entrada na chamada moeda única, em 1999, Portugal estava a aproximar-se dos níveis médios de desenvolvimento dos quinze países que formavam então a União Europeia. Depois dessa data, uma tal aproximação transformou-se no seu contrário e Portugal é já um dos países mais pobres de toda a Europa.

Com o euro, o povo português paga os bens essenciais a preços muito semelhantes aos da Alemanha, da França, da Holanda ou do Reino Unido e aufere salários e rendimentos que são três ou quatro vezes inferiores aos desses países.

É preciso romper decidida e firmemente com este estado de coisas, e fazê-lo passa sobretudo e em primeiro lugar pela saída do euro.

O euro é uma moeda fortemente sobrevalorizada em relação  a capacidade competitiva do país. Isto cria desequilíbrios externos gravíssimos que só se podem combater baixando continuamente os salários e subindo permanentemente os impostos, aumentando o horário  de trabalho sem aumento de remuneração, reduzindo drasticamente o número de trabalhadores empregados e eliminando por completo os direitos laborais e sociais.

É o euro que alimenta a espiral da  dívida pública. Se contarmos os juros e as amortizações que são pagos por conta dessa dívida, actualmente cerca de um quarto de toda a riqueza produzida no país é confiscada e utilizada para realizar tais pagamentos.

Por cada dois euros pagos em impostos pelos portugueses, um euro é aplicado no pagamento da dívida. Esta é a justificação que o governo de traição nacional PSD/CDS apresenta para a completa destruição que está a levar a cabo do serviço nacional de saúde, da escola pública, doserviço público de transportes, dos apoios sociais às populações carenciadas e idosas e  de todo e qualquer investimento público.

É o euro e o fabrico incontrolável da dívida que esta moeda provoca que serve de motivo ao governo Coelho/Portas/Cavaco para se apropriar dos dinheiros descontados pelos trabalhadores para a Segurança Social e financiar com esse dinheiro o défice do Estado e as contas privadas das empresas. O criminosos roubo das pensões de reforma, dos subsídios de desemprego e da generalidade dos apoios sociais é uma consequência directa da pertença ao euro.

Enquanto Portugal continuar no euro, todos os elementos de degradação da situação económica do país e das condições de vida e de trabalho do povo se irão acentuar. Para além disso, o resultado inevitável da continuação no euro é a perda total da independência e da soberania nacional e é a eliminação de quaisquer vestígios de liberdade e de democracia para o povo.

O euro é o principal instrumento do imperialismo alemão para reduzir Portugal à condição de uma sua colónia. E são também os mecanismos de ajustamento associados ao euro e a respectiva imposição forçada ao povo português que fornecem ao grande capital financeiros meios para fazer regressar o país e os trabalhadores aos piores tempos da ditadura fascista de Salazar.

O povo português deve exigir em uníssono e bater-se com toda a determinação pela saída de Portugal do euro e pela reposição de uma moeda própria, um novo escudo. É sob a bandeira da saída do euro e do repúdio da  dívida pública que tem de ser conduzida e levada à vitória a luta pelo derrube do governo terrorista de Passos Coelho e pela constituição de um novo governo democrático e patriótico.

Um governo democrático e patriótico deverá ter como missão fundamental a saída do euro. A esse novo governo caberá utilizar a soberania monetária associada ao novo escudo para reequilibrar e desenvolver a economia, eliminar o desemprego e restituir aos trabalhadores e ao povo os direitos que lhes foram expropriados.

Abril de 2014

A candidatura do PCTP/MRPP

ao Parlamento Europeu

publicado por portopctp às 10:59
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2 comentários:
De EDUARDO RIBEIRO a 5 de Maio de 2014 às 02:15
só há uma forma para continuarmos a existir ,a da verdade!verdade essa que tem de ser partilhada pelos pares,e nunca pode ir a reboque das circunstancias!sub pena de distrair o nosso esforço.
sei que dentro das esquerdas partidárias ,o clubismo existe.sei também que os representados nao merecem o esforco dos que os representam!
sei ainda de quem tem tirado lucro de toda esta mediocridade...e aqui reside o pior dos nossos defeitos,a ATITUDE!abraco JOAO PINTO.e o meu apreço pelo companheirismo em madrugadas completas.


De EDUARDO RIBEIRO a 5 de Maio de 2014 às 01:50
o juntar a malta,peca por falarmos da mesma forma da hidra .os redactores deste manifesto,que mais nao e a de um concurso a ter acento num absurdo...pecam por duas formas, primeiro,a promessa de mudança substantiva mesmo que sejam eleitos sera sempre uma utopia pelos factores que deveríamos conhecer!.segundo nunca haverá exito, quando se tenta agregar votos nominais a todo o custo,sem que se chame a atenção as pessoas para o seu verdadeiro VALOR e peso,dentro da sua cidadania.muitos dos dirigentes que conheço apresentam programas de contestação que nada tenho a obstar,o problema esta que a matriz da constestacao esta podre desde o atropelo...aqui dentro de cada um , nada nos impede de usar os colectivos que existem,e o meu apelo a todos os trabalhadores comunistas vai no sentido,de fazerem o esforço de conseguirem ser mais participativos,ao invés de procurarem representações pré fabricadas..se 10% dos trabalhadores da stcp tivessem em consciência a importância do saber dizer NÃO,e se dentro das concertações sindicais e partidárias se traçassem metas a atingir e atitudes defenidas na luta o tentar do grémio nao fazia sentido...
entre amigos ha que falar verdade !o combate nao carece da promessa de vitoria!e como disse AGOSTINHO DA SILVA,bom seria que cada homem fosse dentro de si o seu propio chefe ou nunca delegasse nos colectivos,permeáveis, o esforco do que quer atingir...


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