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Sexta-feira, 28 de Março de 2014

A envolvente repressiva/silenciadora no momento actual

... a semântica da opressão, a semãntica da actual ideologia da burguesia e muito mais:

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Quinta-feira, 6 de Março de 2014

Casino da Póvoa de Varzim - "sorte" de bandidos

Quem, nos últimos tempos, foi ao casino da Póvoa  de  Varzim com o objectivo de branquear fundos de proveniência obscura, teve êxito com certeza. O casino não cumpre os procedimentos mínimos previstos para obviar tais práticas; os fiscais do Estado fecham os olhos. Estão uns para os outros, governantes que se servem do Estado e administradores do casino. Os benefícios de uns são os benefícios dos outros.  A podridão instalou-se de forma firme.

O processo parece ser simples e bastaria mais funcionários para obviá-lo. Pode, por exemplo, consistir em compras sucessivas de fichas, cada compra de baixo valor e por isso sem obrigação de registo, que depois são trocadas juntas por dinheiro, como se fosse um prémio grande, obedecendo assim a registo, passando a ter "a origem" em jogo legal. De sujo passa a limpo, num instante.

Outros movimentos igualmente obscuros ocorrem a todo o momento: levantamentos bancários de grandes importâncias podem ser efectuados no casino em qualquer dia e a qualquer hora, durante o funcionamento do mesmo, serem  registadas como tendo sido gastos em jogo, e passadas a outro meliante que as regista como ganhos em jogo, tudo pelo processo de compra e levantamento de fichas. Muitas "luvas" foram passadas assim, muitos negócios esquisitos tiveram esta cobertura.

Toda a gente sabe disto, mas o Estado, sob as ordens da quadrilha que o comanda, vira a cara para o lado.  Para haver a possibilidade de controlar, era preciso contratar muitos mais trabalhadores. Mas a disposição de ambos, governo e casino, é o contrário, é despedir: o casino de forma aberta, com o despedimento em curso de 23 trabalhadores; o governo de forma velada, subsidiando as obras que adequam as instalações ao novo lay out da "produção" com menos trabalhadores, fechando os olhos ao incumprimento da lei do jogo, e não exigindo o cumprimento do contrato de concessão por parte do casino. "Sorte" de bandidos. Esta é a realidade.

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Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2014

ENVC: Não basta lutar É preciso lutar para TRIUNFAR!

Uma pergunta, na situação presente, se impõe: porque é que só agora surgem, das bocas dos administradores da Martifer e dos ENVC, palavras que nos dão conta de que, quanto aos estaleiros e aos trabalhadores, tudo estará bem? De início tudo era um mar de dificuldades e hipóteses, agora temos o seguinte: a construção naval continuará eternamente em Viana (pelo menos até 2031, dizem); serão talvez 1000 (ena, pá!!!) os trabalhadores a contratar pela Martifer nos próximos três anos; não haverá barramento à entrada dos trabalhadores ainda dos ENVC nas instalações dos estaleiros quando a Martifer assumir a subconcessão; a Martifer vai pagar salários idênticos aos que os ENVC pagam neste momento.

Neste último ponto, esquecem-se contudo de dizer que isso corresponde à continuação de uma quebra real de salários que é já,de acordo com os dados oficiais, de 16% nos últimos seis anos, decorrente da ausência de actualizações salariais de acordo com a inflação durante esse período, sem contar com o enorme aumento dos impostos directos sobre os rendimentos do trabalho que é maquia que, para fazer contas certas, se tem também de acrescentar a essa quebra. Toda a gente sabe, mesmo os mais burros dos burros, que, quando há inflação, não aumentar salários é o mesmo que baixar salários e aumentar impostos sobre os rendimentos do trabalho é baixar ainda mais os salários com que se vai às compras, mas pelo que dizem parece que os mais espertos dos espertos, os constituintes das chamadas mais altas esferas da sociedade e do Estado, não sabem isso, embora, pelo que fazem em favor das suas próprias remunerações, se veja claramente que afinal até sabem muito bem… Mas querem eles que pensemos: do mal, o menos! e que assim fiquemos.

Quanto à resposta para a primeira questão, à primeira vista, é fácil: as palavras tranquilizadoras aparecem agora porque, havendo no início outras intenções, a força da luta operária e popular, particularmente a resistência à rescisão amigável, fez o governo e os interesses/classes por ele representados cederem. É que se as intenções eram de início aquelas que agora dizem ser, porque que é que não disseram logo tudo de uma vez quando as dúvidas foram colocadas e se puseram com evasivas? Era para enganar Bruxelas? Porque é que agora, já não será preciso? E, como em qualquer caso só pode ser uma cedência, ela tem de ser reconhecida e proclamada como vitória da classe operária e da luta popular na guerra de classes em curso.

Mas é uma vitória curta que o inimigo pode recuperar facilmente. E esse é o ponto. O essencial dos interesses da classe operária e do país não está garantido. E as palavras do contra-ataque capitalista já foram lançadas: dizem que, desde 2002, todos os navios construídos deram prejuízo. Esquecem-se, é claro, de dizer que as contas são deles, que foram eles (ou gente como eles) os maus gestores, e que geriram os estaleiros à “boa maneira” dos privados como proclamaram durante todos os anos que agora reconhecem ser de desgraça. Mas a voz fica lançada para ser repegada no momento que acharem propício. E essa voz é uma voz que faz coro com os interesses do imperialismo germânico, dos estaleiros do Norte da Europa, é uma voz de encerramento.

“Enquanto o chicote vai e vem, folgam as costas” pensarão alguns. Mas esse é pensamento de escravo, sem perspectivas. O nosso pensamento é outro, é de como arrebatar o chicote e acabar com a escravatura. A via é estreita e é de luta. Um ponto é certo: passa pelo derrube deste governo de traição nacional. O que virá a seguir depende do modo de derrube, do modo como os trabalhadores se organizarem para obter essa vitória.

Assim, o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) exorta os trabalhadores dos ENVC a colocarem na bandeira da sua luta, de forma clara e inequívoca, o objectivo do derrube do governo PSD/CDS e da constituição, com ou sem eleições, de um governo democrático patriótico, objectivo sem o qual a possibilidade de triunfo nos restantes objectivos dos trabalhadores é nula.

NÃO BASTA LUTAR. É PRECISO LUTAR PARA TRIUNFAR!

CAVACO E GOVERNO PARA A RUA!

POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!

O POVO VENCERÁ!

9 de Janeiro  de 2014

Org. Reg. do Norte do  PCTP/MRPP

publicado por portopctp às 12:05
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Segunda-feira, 9 de Dezembro de 2013

MANIFESTO contra a morte da construção naval em Portugal

Se promessas na boca de ministros de governos burgueses são mentiras, a falta de promessas não é a verdade, é apenas um suporte da irresponsabili­dade. O que o ministro Aguiar Branco quer com a sua conversa, é lavar as mãos do que se adivinha ser o futuro da construção naval em Portugal: o desvanecimento da mesma até à morte. Quer fazê-lo, mas sem “custos políti­cos”, sem se expor à responsabilidade.

Este é o lá-mi-ré. Todos os que trouxeram os estaleiros até à situação em que estes se encontram, tentam escovar de si a responsabilidade. É que todos sabem que sem construção naval, a propalada viragem estratégica para o mar da actividade económica do país não passa de escárnio.

Sem os estaleiros de Viana, não há construção naval em Portugal. Sem construção naval, não há futuro para qualquer estratégia de desenvolvimento do país baseada na actividade marítima. Sem estratégia virada para o mar, o principal recurso do país continuará a ser uma mina aberta à pirataria dos corsos internacionais. E colocar em mãos privadas os estaleiros de Viana é escancarar as portas dos principais recursos do país a saqueadores em busca do lucro fácil à custa da destruição do património público. Isto não quer dizer que basta os estaleiros estarem nas mãos do Estado para tudo ficar salvaguardado. Não! Aliás como se tem visto até agora. Simplesmente com os estaleiros estatais, mantemos as chaves da solução nas nossas mãos, o que não acontece com eles privados.

Um outro ponto, igualmente importante, está em jogo com a subconces­são, e diz respeito a toda a classe operária portuguesa. Na forma em que se quer transferir para a propriedade privada os activos materiais e imateriais dos ENVC, está implícita uma mudança substancial das relações entre o empregado e o empregador, entre quem vende e quem compra força de trabalho. Neste caso, o governo não quer respeitar o direito ao vínculo, não quer respeitar prazos, e tenta chanta­gear cada trabalhador com o típico “ou aceitas o que quero, ou não levas nada”. Permitir nesta matéria os intentos do governo, é abrir caminho para a introdução de uma ainda maior selvajaria nas actuais já selvagens relações de trabalho em Portugal. É igualmente abrir caminho para a mudança cultural retrógrada com que a burguesia e o imperialismo todos os dias sonham: apro­ximar o nível de vida dos operários do mínimo absoluto de subsistência.

Mas se nenhum destes pontos fosse suficiente para exigir a imediata suspensão do processo da subconcessão dos terrenos e edifícios dos estalei­ros e de extinção dos ENVC, um outro há que, por si só, bastaria: atacar os estaleiros é ferir o coração de Viana do Castelo, fechar os estaleiros é feri-lo de morte, não apenas por razão dos postos de trabalho directos, mas também por razão da cultura da cidade e do que os estaleiros fazem movimentar. Contam-se em 4000 os postos de trabalho indi­rectos que desaparecerão da cidade e da região se o governo levar os seus intentos a execução.

Já todos viram o desprezo arrogante do governo perante qualquer manifestação do justo querer popular. Já todos sabem que nada há a esperar deste governo. Isso faz perceber o carácter desta luta.

Assim, o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) exorta todos os proletários, todos os democratas e patriotas, todos os vianenses a colocarem-se ao lado dos trabalhadores dos ENVC na luta pela suspensão do processo de concessão e pela viabilização da acti­vidade de construção naval em Viana do Castelo nas mãos do Estado, o que já é uma luta pelos objectivos de um governo democrático patriótico, governo que só pode tomar funções correndo do poder com o actual governo de traição nacional e com o actual presidente, o presidente que abjurando o suporta.

O empenhamento do PCTP/MRPP nesta luta é total! Na manifes­tação de dia 13 pelas 16:00, na Praça da República em Viana, o camarada Garcia Pereira estará presente, assim como o PCTP/MRPP esteve, está e estará presente em todos os momentos desta luta!

13 DE DEZEMBRO, LARGA O TRABALHO E VEM PARA A RUA!

PELA MANUTENÇÃO DOS ESTALEIROS NO ESTADO!

CAVACO E GOVERNO PARA A RUA!

POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!

O POVO VENCERÁ!

9 de Dezembro  de 2013

Org. Reg. do Norte do  PCTP/MRPP

publicado por portopctp às 22:27
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Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013

Viva o comunismo!

PROLETÁRIOS DE TODO MUNDO, POVOS E NAÇÕES OPRIMIDAS, UNI-VOS!

 

A REVOLUÇÃO SOCIALISTA DE OUTUBRO VIVE NO CORAÇÃO E NOS ACTOS DOS OPRIMIDOS DE TODO O MUNDO!

 

O SÉCULO XXI SERÁ O SÉCULO DO COMUNISMO, DA LIBERTAÇÃO DA HUMANIDADE, DO FIM DA EXPLORAÇÂO E DA OPRESSÃO!

 

CAVACO E GOVERNO P'RÀ RUA!

POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!

publicado por portopctp às 23:49
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Domingo, 27 de Outubro de 2013

Cavaco e governo, RUA!

Valerá alguma coisa argumentar quando está à vista de todos o resultado da direcção política do país pela chamada “elite económica”?

Classificar essa elite de escroque é pouco, olhando aos processos que usa para “ganhar o direito” às migalhas do saque do país pela alta finança internacional. Não lhe interessa a miséria em que deixa o Povo, uma vez que essa miséria é a condição do seu êxito. A sua política é a da terra queimada e depois salgada.

No campo oposto, o que une o povo é a aversão pelo governo vende-pátrias dessa elite, adorador da Merkel e dos mercados, esbulhador dos pobres e subsidiador dos ricos, que odeia, e faz por mostrá-lo, quem vive do seu próprio trabalho. Neste campo já ninguém tem dúvidas: só correndo com o governo PSD/CDS se poderá abrir portas à inversão da situação de progressivo descalabro do país e de miséria do povo. E essa é a disposição popular que apenas precisa de sentir força, numa direcção que reconheça, para agir.

Já todos viram que, escudando-se numa maioria parlamentar (mesmo que todos saibam nas condições de mentira em que foi obtida), o governo, por si próprio, só cairá por capricho de um dos partidos da coligação, se e quando, nos seus cálculos, isso lhe for favorável. Também está visto que o presidente nem obrigado demitirá este governo que é o seu, já que tudo tem feito para o manter, desde o serviço de intermediação entre os parceiros da coligação desavindos até ao fechar de olhos às irregularidades no funcionamento do mesmo.

Portanto a única forma de correr com eles, Cavaco e governo, é a luta; a luta dura; a Greve Geral Nacional. Não uma greve apenas dos trabalhadores por conta de outrem nem de um só dia, mas uma greve que paralise totalmente o país até que o governo caia e o presidente resigne, envolvendo e aliando todas aquelas classes que este governo, com o suporte do presidente, quer esmagar em subserviência ao imperialismo germânico.

É dessa aliança anti-imperialista que surgirá um governo democrático patriótico capaz de correr e julgar os corruptos e os vendidos, e que começará a sua governação pela medida de suspensão do pagamento da odiosa dívida que não foi o povo que contraiu nem foi contraída para benefício do povo, promoverá a saída do Euro e da UE, criando as condições para a libertação dos meios necessários ao desenvolvimento do país.

 

NÃO PAGAMOS!

 

TRÓICA FORA DE PORTUGAL!

INDEPENDÊNCIA NACIONAL!

 

CAVACO E GOVERNO, RUA!

POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!

 

GREVE GERAL NACIONAL!

O POVO VENCERÁ!

 

26 de Outubro de 2013

Org. Reg. do Norte do  PCTP/MRPP

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Domingo, 20 de Outubro de 2013

Derrubar o governo!

Da Organização Norte da linha sindical Luta-Unidade-Vitória recebemos o comunicado seguinte que publicamos integralmente:

Nunca, nenhum governo, tinha chegado a tamanha baixeza, mas este chegou.

“Esquecer-se”, nos dois meses anteriores às eleições autárquicas, dos cortes que tinha aprovado para roubar desempregados e doentes, para imediatamente depois do acto eleitoral “os serviços darem conta do erro” e exigirem a “devolução de importâncias indevidamente recebidas”, não lembraria ao diabo, mas a este governo lembrou.

Fazer uma grande história em volta de 100 milhões de euros, tentando tapar o objectivo de roubar milhares de milhões em salários e reformas, é táctica sim, mas de ladrões.

Um governo assim merece morrer, os partidos que o compõem merecem repúdio e os seus ministros merecem cadeia.

Os trabalhadores portugueses têm, no decurso dos últimos dois anos e meio, travado uma batalha, composta de inúmeros combates, contra esse governo a quem têm infligido derrotas importantes. Claro está que o governo de traição nacional Coelho/Portas, por mais derrotas e isolamento que sofra, não deixa de tentar levar a sua política terrorista avante, suportado que é pela potência germano-imperialista de quem recebe todo o apoio político e material.

O objectivo da nossa luta não é apenas obter, temporaria­mente (como se tem visto, por mais ou menos tempo, mas sempre, sob o sistema vigente, temporariamente…), melhores condições de vida e obstar ao agravamento do roubo do trabalho e dos salários que o governo quer progressivamente ir impondo. Hoje é claro para todos os trabalhadores portugueses que o objectivo da luta para quem trabalha passa, em primeiro lugar, por derrubar o governo.

Mas se o objectivo é esse, quando o governo tem a maioria parlamentar e o presidente da república se faz de mouco, o ponto à volta do qual se devem organizar todos os combates, incluindo todas as manifestações, é a Greve Geral Nacional para derrubamento do governo e para substituí-lo por um governo democrático patriótico que rejeite as imposições da tróica e lute pela independência nacional.

Ou seja, cada combate, cada manifestação, deve preparar e organizar os trabalhadores para a próxima Greve Geral Nacional. E a organização que é necessário forjar nas greves gerais que forem necessárias para derrubar o governo, é uma organização de aliança de todas as classes anti-imperialistas. Não são greves apenas dos trabalhadores por conta de outrem, são greves que paralisem totalmente o país envolvendo todas aquelas classes que este governo quer esmagar em subserviência ao imperialismo.

É dessa aliança que surgirá um governo democrático patrió­tico capaz de correr e julgar os corruptos e os vendidos, e que começará a sua governação pela medida de suspensão do paga­mento do chamado “serviço da dívida”, promoverá a saída do Euro e da UE, criando as condições para a libertação dos meios necessários ao desenvolvimento do país.

Claro está que a batalha em curso pelo derrube deste governo, requer, mais que nunca, que a unidade que já existe quanto ao objectivo das lutas dos trabalhadores, se explicite em acções comuns e organização.

 

NÃO PAGAMOS!

 

TRÓICA FORA DE PORTUGAL!

INDEPENDÊNCIA NACIONAL!

 

ABAIXO O GOVERNO TRAIÇÃO NACIONAL COELHO/PORTAS!

GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!

 

GREVE GERAL NACIONAL!

LUTA, UNIDADE, VITÓRIA!

 

O POVO VENCERÁ!

 

Porto, 19 de Outubro de 2013

Org. Norte da linha sindical Luta-Unidade-Vitória

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Sábado, 12 de Outubro de 2013

Primeiro passo: derrubar o governo!

Passam hoje, 12 de Outubro, 41 anos sobre a data fatídica em que o camarada Ribeiro Santos foi assassinado pela PIDE. Foi uma enorme perda para o crescente movimento popular contra o regime torcionário e colonial-fascista que na época oprimia o povo português e os povos das colónias, mas, em simultâneo, representou o momento a partir do qual esse movimento popular se tornou imparável de tal forma que nem a brutalidade repressiva nem as mentiras tresloucadas do regime conseguiam estancar.

Hoje, não se identifica ainda um ponto de viragem, mas sem dúvida que já se vive um clima de agonia do regime. A brutalidade repressiva do sistema agrava-se e as mentiras tresloucadas do governo PSD/CDS adensam-se, e esses são sinais evidentes do seu estertor.

No campo oposto, o que une o povo é a aversão por um governo vende-pátrias, adorador da Merkel e dos mercados, esbulhador dos pobres e subsidiador dos ricos, que odeia, e faz por mostrá-lo, quem vive do seu próprio trabalho. Já ninguém tem dúvidas: só correndo com o governo PSD/CDS se poderá abrir portas à inversão da situação de progressivo descalabro do país e de miséria do povo. E essa é a disposição popular que apenas precisa de sentir força, numa direcção que reconheça, para agir.

Já todos viram que, escudando-se numa maioria parlamentar (mesmo que todos saibam nas condições de mentira em que foi obtida), o governo, por si próprio, só cairá por capricho de um dos partidos da coligação, se e quando, nos seus cálculos, isso lhe for favorável. Também está visto que só obrigado o presidente demitirá este governo que é o seu, já que tudo tem feito para o manter, desde o serviço de intermediação entre os parceiros da coligação desavindos até ao fechar de olhos às irregularidades no funcionamento do mesmo.

Portanto a única forma de correr com eles é a luta; a luta dura; a Greve Geral Nacional. Não uma greve apenas dos trabalhadores por conta de outrem nem de um só dia, mas uma greve que paralise totalmente o país até que o governo caia, envolvendo todas aquelas classes que este governo quer esmagar em subserviência ao imperialismo troicano.

Para o PCTP/MRPP o tipo de governo que precisamos é um governo capaz de correr com os cor­ruptos e os vendidos, julgá-los e condená-los; com a coragem de suspen­der ime­diatamente o paga­mento da dívida, de expulsar a tróica e de pre­parar a sa­ída de Portugal do euro; é um governo que saiba asse­gurar um cresci­mento econó­mico em inde­pen­dência e em har­mo­nia com todos os restantes povos do mundo.

Lutar por um go­verno assim é a verdadeira forma de honrar a memória de Ribeiro Santos, Alexandrino de Sousa e de todos os que sofreram e morreram na luta por um Mundo sem opressão nem exploração do homem pelo homem.

 

HONRA A RIBEIRO SANTOS!

HONRA A ALEXANDRINO DE SOUSA!

GREVE GERAL NACIONAL!

ABAIXO O GOVERNO DE TRAIÇÃO NACIONAL!

GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!

O POVO VENCERÁ!

Org. Reg. do Norte do  PCTP/MRPP

12 de Outubro de 2013

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Segunda-feira, 15 de Julho de 2013

O Golpe de Estado de Cavaco Silva

Na passada 4ª fª, dia 10 de Julho, Cavaco Silva pôs em marcha um autêntico golpe de Estado visando impor, totalmente à margem da Constituição, uma "solução" para a crise política tão autoritária quanto reaccionária.

Havendo compreendido que o Governo de traição nacional de Coelho e Portas se encontra mais isolado e desprezado pelo Povo do que nunca, e que só já o punhado de banqueiros que têm lucrado milhões com a política da tróica é que ainda o apoia, Cavaco recusa-se, sob argumentos tão falsos como chantagistas, a tomar a única medida que a Constituição lhe permite e, mais do que isso, lhe impõe, ou seja, a demissão do Governo e a convocação de eleições legislativas antecipadas. E, empenhado em fazer aplicar, dê por onde der, a política terrorista de austeridade e devastação que os seus patrões da tróica lhe encomendaram, trata de, à margem de quaisquer eleições, impôr as suas próprias medidas e decisões de governo, e as quais, aliás, procurando amarrar o País ao pagamento da dívida durante as próximas duas ou três décadas, vão muito para além de qualquer mandato eleitoral!

Deste modo, ao não aceitar a remodelação do Governo apresentada por Passos Coelho - que até aqui tanto e tão estremosamente apoiara - Cavaco deixou-o sem qualquer força ou margem de manobra, mesmo que o PSD e o CDS ainda se não tenham disso apercebido. E, ciente de que este governo e estes dois Partidos já não são capazes de, só por si, levarem a cabo a tarefa de, à conta e sob o pretexto do pagamento da dívida e da permanência de Portugal no euro, levar os portugueses à mais completa miséria e o País à completa destruição, tenta integrar e comprometer o PS de Seguro nesse programa de acção governamental para as próximas décadas, de forma a garantir que, se e quando um dia se realizem eleições, a capacidade de decisão e escolha do Povo português haja sido completamente sequestrada pelo "compromisso de desastre nacional" que Cavaco tratou entretanto de impôr, estando assim todas as medidas já previamente definidas e adoptadas.

Cavaco, arrogando-se poderes de governação que a Constituição lhe não confere de todo, tratou de impôr a sua "solução" de governo (PSD/CDS/PS) e respectivo programa político (aplicação das medidas da tróica e continuação de Portugal no euro), ameaçando mesmo que se os partidos não aceitarem essa sua solução poderá recorrer o "outros meios", inclusive a nomeação dum governo de iniciativa presidencial que leve a água ao mesmo moinho.

Para Cavaco, a Constituição não existe, as eleições são uma maçada e um factor de "instabilidade" que importa evitar a todo o transe, e apenas são aceitáveis os governos e programas que sejam os seus. Para Cavaco, os trabalhadores e o Povo em geral só existem para vergar a mola, trabalhar cada vez mais, receber cada vez menos, viver cada vez pior e manter a boca calada. E o momento final da proclamação televisiva do passado dia 10, com Cavaco voltando as costas e afastando-se altivamente de quem o estivera a ouvir, constituem uma eloquente imagem do ditador de Boliqueime.

Ora numa situação como esta, aquilo para que os trabalhadores e demais elementos do Povo português se devem mobilizar é para lutar, e lutar cada vez mais firme e decididamente, pelo derrube do Governo e pelo derrube de Cavaco. Impõe-se reafirmar as vezes que forem precisas que o Povo não deve pagar uma dívida que não foi ele que contraiu nem foi contraída em seu benefício, que o Governo PSD/CDS e Cavaco devem ir para a rua, que devem ser realizadas eleições antecipadas com vista à criação dum Governo Democrático Patriótico, sendo muito importante sublinhar que, numa situação como a presente, ser de esquerda é ser democrata e patriota e que todas as forças, partidos, associações e personalidades que o são se devem agora unir, sem quaisquer excepções ou discriminações, para derrubar o governo de vende-pátrias PSD/CDS e o ditador Cavaco.

E impõe-se também exigir total clareza ao PS e em particular à sua direcção, que aliás ainda não fez sequer a crítica da anterior governação de Sócrates, que é também um dos principais responsáveis pela situação calamitosa em que o nosso País se encontra. A direcção do PS tem assim de esclarecer de forma inequívoca não apenas se rejeita ou aceita a solução ditatorial de Cavaco mas também aquilo que pretende fazer acaso venha a ser governo - vai ou não revogar as alterações terroristas às leis laborais? Vai manter ou continuar o genocídio fiscal contra quem trabalha, em particular os reformados e pensionistas? Vai continuar ou fazer cessar o ataque descabelado contra os trabalhadores da Administração Pública?

No momento presente, em que Cavaco rasgou definitivamente a Constituição e liquidou o sistema político democrático, e assim inviabilizou por completo os meios formalmente "legítimos" para pôr fim a um Governo por completo desmascarado e isolado pela política reaccionária e terrorista que vem aplicando, impõe-se levar para a rua o combate pela Liberdade, pela Democracia e pela Independência Nacional, desenvolvendo todas as formas de luta, desde concentrações, protestos e manifestações até às greves e sobretudo uma nova Greve Geral, com os objectivos políticos muito claros do derrube simultâneo do Governo e de Cavaco e da instituição dum Governo Democrático Patriótico!

Os traidores à Pátria, expulsam-se e os ditadores, derrubam-se! À luta, pois, pela Liberdade, pela Democracia e pela Independência Nacional!

 

Comité Permanente do Comité Central

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Sábado, 22 de Junho de 2013

Greve Geral de 27 de Junho - Convocatória

O Comité Central do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) conclama a classe operária e os trabalhadores a participar activa e militantemente na greve geral nacional convocada para o próximo dia 27 de Junho pelas duas centrais sindicais e por um conjunto de sindicatos que não integram estas centrais.

A greve geral de 27 de Junho tem por objectivo principal e inequívoco o derrube do governo fascista de traição nacional Coelho/Portas, primeiro passo para a constituição de um governo democrático patriótico, de aliança dos operários com os trabalhadores do campo e dos serviços, com os pequenos e médios proprietários arruinados pela crise e com todos os sectores do povo português que lutam pela democracia e pela independência nacional.

A greve geral de 27 de Junho deve ser cumprida com ocupação firme e permanente dos locais de trabalho. Os trabalhadores em greve devem organizar-se ferreamente e rechaçar qualquer tentativa dos patrões e das polícias para impedir que essa ocupação dos locais de trabalho se concretize e se mantenha.

A greve geral de 27 de Junho tem de ter a participação massiva dos operários e trabalhadores e deve ser apoiada sem reservas por todos os sectores democráticos e patrióticos do povo português. Os partidos, as organizações sindicais, as comissões de trabalhadores, as organizações e movimentos sociais e cívicos que combatem o governo e a tróica devem empenhar-se até ao limite das suas capacidades para garantir o êxito da greve geral.

VIVA A GREVE GERAL NACIONAL!

LUTAR POR TODOS OS MEIOS ATÉ AO DERRUBE DO GOVERNO DE TRAIÇÃO NACIONAL PSD/CDS!

POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!


Lisboa, 21 de Junho de 2013

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Quinta-feira, 13 de Junho de 2013

CASINO DA PÓVOA - Subsídios encapotados do governo para despedimentos

As obras iniciaram-se vai para mais de um ano, mas ainda não foram concluídas. Fala-se já em “derrapagem” nas contas de mais de 1 milhão de euros.

Os quase 12 milhões pretensamente gastos (porque há quem diga que as obras não valem sequer metade, e já se vai perceber porquê) dariam para construir, decorar e mobilar um casino de luxo de raiz, mas não, deram apenas para “modernizar” o antigo.

E em que consiste essa “modernização”?

Para além das necessárias obras normais de manutenção, esconder algumas tristezas com uns painéis e, fundamental, alterar o lay-out da “produção”. 

Antes das obras, na área das Máquinas havia uma caixa em cada sala (salas Parking, Garden e City), e em cada caixa existia um posto de trabalho. Para 3 postos de trabalho, o quadro era de 12 caixas-fixos, o que permitia um normal funcionamento das caixas no atendimento aos clientes.

Actualmente, no novo lay-out, decidiram concentrar todas as caixas numa sala (City) existindo duas caixas, uma em frente da outra, e em cada existem 2 postos de trabalho (aumentou teoricamente 1 posto de trabalho) mas por despedimento de 1 caixa-fixo por alegado comportamento ilegal fundamentado em imagens, ao arrepio do que diz a lei nessa matéria, o quadro dos caixas-fixos hoje é de 11 elementos, o que é manifestamente insuficiente para ter as 3 caixas sempre abertas ao público, e é necessário quase diáriamente as chefias pedirem aos trabalhadores “colaboradores” que troquem de turno para tapar os buracos na escala, criando por vezes a situação ridícula e grave de só ter 1 posto de trabalho aberto em 4!

Um destes postos de trabalho deve, no organograma da sala de máquinas, ser ocupado por um caixa privativo, categoria superior mas que está em risco de extinção, pois o seu trabalho limita-se, hoje, ao pagamento de prémios manuais e ao reprint de algumas guias, quando o sistema informático avaria.

As anteriores funções desta categoria foram atribuídas a uma nova categoria, a de caixa central, criada à margem de qualquer negociação com esse nome pomposo para designar 6 trabalhadores que saíram do quadro dos caixas privativos (eram 12), que passaram a receber mais 400 euros, como pagamento da confiança da empresa (ou não tivessem todos saído  dos  sindicatos em que estavam filiados...) e que  efectuam o mesmo trabalho que faziam anteriormente. Os restantes 6 foram “convidados” a assinar um acordo de polivalência. Um recusou-se e foi bastante pressionado e ameaçado (por ser dirigente sindical, percebeu que o documento é ilegal, pretendendo criar uma outra nova categoria de caixa-misto-faz-tudo e assim reunir as condições para um eventual despedimento colectivo, por pretenso excesso de pessoal, a  lista de "gorduras").

Nessa lista de “gorduras” estão os trabalhadores que não foram convidados a assinar esse acordo de polivalência, fazendo parte 3 elementos da actual Comissão de Trabalhadores e um antigo membro da formação inicial da CT no Casino.

Estes 4 heróis sempre lutaram pelos direitos dos trabalhadores, nunca tiveram receio de ir para Tribunal contestar os vários processos disciplinares de que foram alvo, alguns dignos de um romance de Kafka (Processo Disciplinar, PD, por se recusar a marcar e comparecer a uma consulta médica depois de a ter feito, PD por comer morangos, ler jornais, trabalhar descalço, apagar a luz por segundos, PD por usar o telemóvel, enganar-se num pagamento a um cliente...) tendo ganho a maioria deles, no Tribunal da Relação do Porto, pois o de Trabalho de Barcelos não é muito amistoso para os trabalhadores do Casino da Póvoa... vá-se lá saber porquê...
Assim, a nova disposição das caixas após  as obras, pode criar ou não “filas” entre os clientes mas cria, comprovadamente, a possibilidade de 1 caixa fazer o trabalho de 3.

E quem paga as obras? 50% a concessionária, 50% o Estado! É que o edifício do Casino pertence ao Estado, e o contrato de concessão estabelece que as obras são pagas a meias, claro está, após aprovação do projecto pelo Estado/tutela. Ou seja, o governo sabia do projecto, que este implicava despedimentos, e foi capaz de meter dinheiro no assunto. O que é isto senão o Estado subsidiar o Casino para despedir? Deve ser mais um daqueles projectos ruinosos para atrair operadores de turismo, oferecendo-lhes condições de privilégio inomináveis, em que os últimos governos têm sido pródigos.

No que respeita aos trabalhadores do Casino, nomeadamente das categorias de “caixa”, até agora falámos das possibilidades. Falemos agora das realidades. A táctica Casino é clara: instalar um clima de terror no seio dos trabalhadores. Dos 36 “caixas” chamou 26. Os restantes 10 seriam para despedir. Mas os 26 também! Se não assinassem um documento em que se dispunham a aceitar a polivalência. E mesmo assinando, nada garantiria que não fossem incluídos, também, no despedimento colectivo em programação.

A “tal” promessa, de há uns meses, do novo capataz de pôr a funcionar as salas de jogo com menos 30 funcionários, aqui está.

Por turno, actualmente, são necessários na sala de máquinas: 1 chefe de sala ou adjunto, 3 fiscais, 3 caixas centrais,  1  caixa privativo, 3 caixas-fixos, 5 contínuos/porteiros, 3 técnicos, 2 operadores EZPAY = 21+ 21 = 42  mas são necessários mais 20 para as folgas e férias. O quadro actual da sala de máquinas é de 69 elementos, mas já foi de perto de 150 trabalhadores.  Em menos de uma década, a Varzim-Sol diminuiu o quadro de pessoal das máquinas para metade!! Para onde foi o dinheiro dessa "poupança" com salários???

Mas os requintes não se ficaram por aqui: não houve qualquer reunião (com os sindicatos ou a comissão de trabalhadores) não houve qualquer aviso prévio ou comunicação, os 26 foram, a seco, chamados um a um à presença do seu chefe pessoal e de um director ou equivalente (os caixas da sala de máquinas ao gabinete do chefe de sala, José Fernando, e respectivo director da SM, Eng. André; os caixas da sala de Jogos tradicionais ao gabinete da responsável pelo departamento financeiro – Elizabete Peixoto e do seu chefe, Bruno Batista) para lhes ser posto o documento à frente para assinar e dado o prazo máximo de 1 dia para aceitarem ou recusarem. Alguns foram pressionados e ameaçados com o despedimento se não assinassem!

Mas nem assim! Uma parte importante dos “caixas” recusaram assinar. O Casino tem agora à perna a ACT por causa deste caso. Mas sabemos que o casino voltará à carga se as condições políticas lhes forem favoráveis, já que, a dado momento, meteram uma série de estagiários a trabalhar quase á borla no Club-In.

Portanto, o que há a fazer, para além de resistir a todas as investidas do Casino, é impedir que as condições políticas lhe sejam favoráveis, é correr com este governo vende-pátrias, é constituir um governo democrático patriótico.

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Terça-feira, 11 de Junho de 2013

ENVC - chegou chapa, mas a luta continua!

 

Comunicado distribuído nos estaleiros e em Viana do Castelo dia 7:

Chegou chapa, mas a táctica do terror prossegue. Toda a gente sabe que, para realizar as obras contratadas, os navios asfalteiros, dentro dos prazos previstos, é preciso mais pessoal do que aquele que está ao serviço dos estaleiros no momento. Quase outro tanto, pelo menos mais 50%. Qual o sentido, então, das declarações do presidente do CA de que só estão garantidos 70% dos postos de trabalho? E das declarações do ministro da defesa, de que os ENVC seriam extintos? Ou seja, de que nem um dos postos de trabalho está garantido?

Chegou chapa, no 69.º aniversário dos estaleiros, mas também chegou a notícia de que o contrato celebrado entre o Ministério da Defesa e os ENVC para a construção de 15 navios, há cerca de 10 anos atrás, quando o actual ministro de Estado e dos negócios estrangeiros, e cabeça de um dos partidos da coligação governamental, Paulo Portas, era ministro da defesa, faz parte dos contratos anuláveis unilateralmente pelo governo como os realizados com os trabalhadores, os reformados, ou os eleitores, e não faz parte daqueles como os dos SWAPs, das PPPs ou com agiotas internacionais, nos quais só se pode mexer oferecendo contrapartidas ainda melhores que as dos contratos iniciais (para perceber é ver as últimas alterações aos contratos das PPPs: a propaganda foi uma, mas os únicos e verdadeiros beneficiários foram os mesmos do costume, cujas obrigações contratuais diminuíram muito mais do que diminuíram os direitos). Resumindo, dos 15 navios contratados, estão construídos apenas dois; outros dois, os NCPs, têm a construção iniciada mas suspensa por esta anulação do contrato. Gastos da ordem dos 8 milhões de euros já realizados nesta obra, uma parte em desenvolvimento de capacidade técnica, ficam em risco de se perderem como se perderam em ferrugem as “contrapartidas” dos submarinos, mas isso, para o governo, não interessa.

Chegou chapa, mas também chegou a compreensão de que a única solução – que é correr com um governo que se escuda numa maioria parlamentar (mesmo que todos saibam que foi obtida com mentiras populistas), e que não se demitirá a não ser por capricho de um dos partidos da coligação, se e quando, nos seus cálculos, isso lhe for favorável – não se pode estribar num eventual cumprimento das obrigações perante o povo de um presidente cujo governo é este, já que tudo tem feito para o manter, desde o serviço de intermediação entre os parceiros desavindos da coligação até ao fechar de olhos à irregularidade do funcionamento do mesmo, mas na luta. Numa luta dura.

Chegou chapa, mas a luta continua! É preciso que a Greve Geral Nacional de dia 27 mobilize não só os trabalhadores por conta de outrem, mas também todas as classes que este governo quer esmagar em subserviência ao imperialismo troicano, por forma a paralisar totalmente o país para obrigar o governo a cair. Ou seja, é necessário prolongá-la até o governo cair!

NÃO PAGAMOS!

VIVA A GREVE GERAL NACIONAL!

MORTE AO GOVERNO DE TRAIÇÃO NACIONAL PSD/CDS!

GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!

O POVO VENCERÁ!

Org. Reg. do Norte do  PCTP/MRPP

Viana do Castelo, 7 de Junho de 2013

publicado por portopctp às 10:55
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Domingo, 9 de Junho de 2013

A vitória está ao alcance!

 

Distribuído nas garagens da STCP dia 6:

Já por duas vezes, nos últimos tempos, foi possível alcançar uma poderosa unidade dos trabalhadores da STCP concretizada numa realização a 100% das greves convocadas por todos os sindicatos. Mas esses momentos, sem deixarem de ser marcos reveladores da enorme energia contida nos trabalhadores da STCP, particularmente nos motoristas, de uma energia capaz de mudar o mundo, foram apenas momentos, sem continuidade. Por assim dizer, convenceram todos, incluindo os próprios, de que, chegando o momento, são capazes, mas de que esse momento ainda não tinha chegado.

O problema estava em que ainda não se tinham aliado as forças necessárias susceptíveis de se aliarem no objectivo comum de abrir caminho para a resolução dos problemas, nomeadamente suster, impedir e reverter o roubo dos salários e do trabalho e a eliminação de direitos, e impedir a venda ao desbarato ou a concessão perdulária (com a possível liquidação da própria STCP por desmembramento) dos principais activos estratégicos do país. A consciência deste facto não era completa, mas sentia-se, toda a gente sentia.

Hoje já ninguém tem dúvidas: a solução passa, como primeiro passo, pelo derrube do governo vende-pátrias Coelho/Portas/Cavaco. É evidente, são precisos mais passos na direcção certa, mas esse é o necessário primeiro passo. Hoje, sectores anteriormente renitentes, estão disponíveis mas, ainda assim, é preciso arrancá-los à subserviência, à apatia e à “neutralidade”.

Mas também já todos viram que, escudando-se numa maioria parlamentar (mesmo que todos saibam que foi obtida com mentiras populistas), o governo só se demitirá por capricho de um dos partidos da coligação, se e quando, nos seus cálculos, isso lhe for favorável. Também está visto que só obrigado o presidente demitirá este governo que é o seu, já que tudo tem feito para o manter, desde o serviço de intermediação entre os parceiros desavindos da coligação até ao fechar de olhos à irregularidade no funcionamento do mesmo.

Portanto a única forma de correr com eles é a luta. A luta dura. É preciso que a Greve Geral Nacional de dia 27 mobilize não só os trabalhadores por conta de outrem, mas também todas as classes que este governo quer esmagar em subserviência ao imperialismo troicano, por forma a paralisar totalmente o país até que o governo caia. Ou seja, é necessário prolongá-la até o governo cair!.

A vitória está ao nosso alcance! Lutemos por isso!

 

NÃO PAGAMOS!

VIVA A GREVE GERAL NACIONAL!

ABAIXO O GOVERNO DE TRAIÇÃO NACIONAL!

GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!

O POVO VENCERÁ!

Org. Reg. do Norte do  PCTP/MRPP

6 de Junho de 2013

publicado por portopctp às 10:50
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Sábado, 1 de Junho de 2013

É POSSÍVEL!

Adensam-se os factores da unidade popular. As direcções partidárias são ultrapassadas face à necessidade popular de união. A dúvida ainda permanece, mas está prestes a dissolver-se. O que une o povo é a aversão por um governo vende-pátrias, adorador da Merkel e dos mercados, esbulhador dos pobres e subsidiador dos ricos, que odeia, e faz por mostrá-lo, quem vive do seu próprio trabalho. Já ninguém tem dúvidas: só correndo com o governo PSD/CDS se poderá abrir portas à inversão da situação de progressivo descalabro do país e de miséria do povo. E essa é a disposição popular. O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) saúda e incentiva esta unidade de raiz popular que agora surge bem como o seu espírito combativo!

Mas já todos viram que, escudando-se numa maioria parlamentar (mesmo que todos saibam que foi obtida com mentiras populistas), o governo só cairá por capricho de um dos partidos da coligação, se e quando, nos seus cálculos, isso lhe for favorável. Também está visto que só obrigado o presidente demitirá este governo que é o seu, já que tudo tem feito para o manter, desde o serviço de intermediação entre os parceiros desavindos da coligação até ao fechar de olhos à irregularidade no funcionamento do mesmo.

Portanto a única forma de correr com eles é a luta. Luta dura. A Greve Geral Nacional. Não uma greve apenas dos trabalhadores por conta de outrem nem de um só dia; sim uma greve que paralise totalmente o país até que o governo caia, envolvendo todas aquelas classes que este governo quer esmagar em subserviência ao imperialismo troicano.

É preciso dissolver a dúvida que ainda permanece em largos sectores populares sobre como vai ser o futuro, sobre o caminho a percorrer. São precisas certezas sobre qual tipo de governo que precisamos. E isso é possível! 

É um governo capaz de correr com os cor­ruptos e os vendidos, julgá-los e condená-los; com a coragem de suspen­der ime­diatamente o paga­mento da dívida, de expulsar a tróica e de pre­parar a sa­ída de Portugal do euro; que saiba asse­gurar um cresci­mento econó­mico em inde­pen­dência e em har­mo­nia com todos os restantes povos do mundo. Um go­verno assim é um governo de­mocrático patriótico.

 

NÃO PAGAMOS!

GREVE GERAL NACIONAL!

ABAIXO O GOVERNO DE TRAIÇÃO NACIONAL!

GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!

O POVO VENCERÁ!

Org. Reg. do Norte do  PCTP/MRPP

1 de Junho de 2013

publicado por portopctp às 23:39
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Quarta-feira, 1 de Maio de 2013

O 1.º de MAIO é dia de LUTA!

Esgotou-se o prazo de validade deste governo: cumprida a última tarefa que a alta finança internacional lhe encomendou – comprometer internacionalmente o país com um conjunto de novas medidas terroristas e fascistas a aplicar contra o povo nos próximos 4 anos para “pagar a dívida” – ficou pronto a ser despedido ou “profundamente remodelado”, para dar lugar a um outro, igualmente traidor, igualmente terrorista, igualmente subserviente perante o imperialismo.

Com cambiantes mais ou menos imaginosos, esta prática tornou-se recorrente. Agora, quando um governo já está com os pés para a cova por via da luta operária e popular, formula um último acto onde concentra todas as medidas contra o povo que o governo seguinte quer aplicar e vai aplicar, oferecendo-lhe o alibi de que a responsabilidade dessas medidas não é sua e cabe inteirinha ao governo anterior. Assim, o novo governo, quando toma posse, faz um grande alarido das grandes “mudanças” que vai realizar, e muda tudo… só não muda as medidas anti-povo que o anterior governo aprovou e, ao contrário, ainda as agrava mais, aproveitando o período de “estado de graça” e ensaiando “espanto” pela situação em que “foi deixado o país”.

O plano deles é este. Consiste em evitar que seja a luta popular a derrubar o governo, não lhes interessando se, para esse evitar, se cumpre ou não as leis que eles próprios aprovaram e/ou que juraram cumprir e fazer cumprir.

O nosso plano é o oposto. Consiste em intensificar e aprofundar o movimento de massas pelo derrubamento deste governo PSD/CDS e pela imediata demissão de Cavaco Silva, o presidente abjurante das leis do país, impedindo que um governo idêntico, de côr igual ou diferente, substitua o presente.

Este movimento, para alcançar o êxito, deve envolver todas as classes e sectores anti-imperialistas sob uma liderança proletária. Neste contexto, a luta mais capaz de unir e organizar as forças necessárias para, atingindo o objectivo de derrubamento do governo, o substituir por um governo democrático patriótico, é a Greve Geral Nacional. Não uma greve apenas de trabalhadores por conta de outrem nem de um só dia, mas uma greve que paralise totalmente o país envolvendo todas aquelas classes que o governo quer esmagar em subserviência ao imperialismo troicano. Não uma greve de “marcar o ponto”, mas uma greve capaz de criar os órgãos de vontade popular necessários à aliança de onde surgirá um governo democrático patriótico pronto a correr e a julgar os corruptos e os vendidos, cujo primeiro acto seja a suspensão imediata do pagamento da dívida, que expulse a tróica e prepare a saída de Portugal do euro, assegurando um crescimento económico em independência e em harmonia com todos os restantes povos do mundo.

NÃO PAGAMOS!

O 1.º DE MAIO É DIA DE LUTA!

VIVA O 1.º DE MAIO VERMELHO!

Org. Reg. do Norte do  PCTP/MRPP

1 de Maio de 2013

publicado por portopctp às 10:00
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