Um país sem uma juventude forte e combativa é um país sem futuro. Explorada, oprimida e desprezada pelo governo e pelos empresários capitalistas, a juventude trabalhadora e estudantil começou já a ocupar o lugar que lhe cabe nas primeiras linhas de um movimento popular que se agiganta e que nenhuma força conseguirá parar.
A juventude portuguesa está em luta contra um regime e contra um governo:
A situação actual no país é insustentável e tem de ser transformada. Com objectivos claros de mudança, com firmeza e determinação no combate, outro futuro é possível.
O tempo actual não é o de exigir ao governo uma mudança de políticas, mas sim de impor uma mudança de governo. O governo Sócrates deve ser derrubado nas ruas, nas fábricas e empresas, nas escolas, nos bairros e onde quer que se manifeste a indignação, a revolta e a vontade populares.
A força necessária para derrubar o governo é aquela que pode construir uma alternativa. O novo governo que vier substituir o actual não poderá incluir os responsáveis pela presente situação do país. Tem de ser um governo do povo e para o povo, um governo democrático e de esquerda, com um programa claro para tirar o país da crise.
O programa de um novo governo que sirva o povo e os trabalhadores deverá ter, entre outros, os seguintes pontos fundamentais:
Não há que ter ilusões. O combate político por estes objectivos será duro e exigirá sacrifícios. O governo lançará mão de todos os instrumentos de repressão ao seu alcance e há que estar preparado para lhe fazer frente. Neste combate, um papel decisivo cabe à juventude trabalhadora e estudantil. Uma linha política clara e uma firme organização são as condições necessárias para alcançar a vitória.
Lisboa, 3 de Março de 2011
O Comité Central do PCTP/MRPP
Ao governo de Sócrates não lhe basta o abjecto papel de procurar impor ao povo português os ditames dos seus patrões imperialistas europeus para salvar da crise o sistema capitalista, resolveu seguir as pegadas do seu porreiraço amigo Durão Barroso e vestir a farda de mordomo do imperialismo mundial, organizando em Lisboa uma cimeira da NATO. Trata-se de mais uma intolerável provocação que merece o repúdio de todos os democratas e patriotas.
A NATO nunca deixou de ser uma organização militar ao serviço dos desígnios do imperialismo americano para manter a sua hegemonia e prosseguir a sua política opressora e de saque e rapina dos povos de todo o mundo. Inicialmente sob a capa esfarrapada da defesa da liberdade contra a “ameaça russa”, com a mudança de carácter do campo socialista, entretanto transmutado em coutada do social-fascismo, depressa a NATO se transformou em instrumento evidente da divisão planetária e de repartição do domínio das nações com o social-imperialismo comandante do Pacto de Varsóvia, bloco militar igualmente opressor, arruaceiro e feroz. Mesmo após a falência deste último bloco militar, a NATO continuou a assumir-se como o principal instrumento dos EUA para intimidar e agredir os povos que não aceitam ser subjugados e invadir e ocupar países soberanos para assegurar o saque dos seus recursos e riquezas.
Tal como o PCTP/MRPP sempre denunciou, o imperialismo é a guerra e, por mais que fale de paz ou por mais que reveja o seu “conceito estratégico” o que prepara realmente são novas guerras de agressão e opressão. Por isso, para combater o imperialismo cuja natureza intrínseca é esta, não pode contrapor-se, como o tem feito e continua a fazer o P”C”P, uma espécie de pacifismo hipócrita incapaz sequer de exigir o desmantelamento de uma organização criminosa como a NATO e que só leva a desarmar os povos.
No caso concreto desta cimeira da NATO, o facto de ter sido o Governo de Sócrates a, provocatoriamente, resolver realizá-la em Portugal, põe em evidência a necessidade de reforçar o combate político pelo derrubamento de um governo de lacaios que em nada se diferencia do Governo de Barroso que rasteiramente reuniu nos Açores o comité de facínoras que planeou a invasão do Iraque e o massacre do povo iraquiano.
Tal como no período revolucionário que se seguiu ao 25 de Abril, a esquadra da NATO acostou no Tejo para intimidar e ameaçar o crescente movimento revolucionário português – na altura, recebida com cravos pelo P”C”P -, também hoje é Sócrates que recebe o areópago dos chefes do imperialismo nas vésperas de uma greve geral nacional e num momento em que o movimento revolucionário português se prepara para grandes combates pelo derrubamento do sistema capitalista.
Mas, tal como em 1974/75, o povo português não se deixará intimidar por aquilo que não passa de um tigre de papel.
ABAIXO O GOVERNO DE SÓCRATES, LACAIO E LAMBE-BOTAS DO IMPERIALISMO!
VIVA A LUTA DOS POVOS E NAÇÕES DO MUNDO INTEIRO CONTRA A OPRESSÃO E AGRESSÃO IMPERIALISTAS!
MORTE AO IMPERIALISMO!
NATO FORA DE PORTUGAL!
19 de Novembro de 2010
Org. Reg. do Norte do PCTP/MRPP
(com base em artigo do LUTA POPULAR – ON LINE)
Segundo a imprensa decorre ainda “a maior ofensiva militar desde a tomada de Cabul” e consequente vitória militar da NATO sobre “os talibãs e al Caida”.
Há 119 anos foram a subserviência da monarquia lusa perante a arrogância do ultimato britânico juntamente com a opressão sobre o povo os motivos que despoletaram a revolta popular do 31 de Janeiro. Revolta de coração pleno de bravura e ânsia de liberdade que, apesar das mãos vazias de armas, trouxe uma manhã de esperança gloriosa ao povo do Porto.
Mas não foi essa atitude ingénua, é certo, mas acima de tudo corajosa e activa contra a opressão e o servilismo perante o imperialismo o que as comemorações oficiais quiseram hoje homenajear. Não! Foi precisamente o contrário: para o presidente e para o governo o que está bem é aceitar o que o BCE, a UE, a OTAN ou as agências de avaliação de risco têm para nos dizerem e impô-lo ao Povo. Subserviência e opressão: eis o programa da burguesia mais uma vez, nestas comemorações, declarado. Pensam que desta vez voltarão a ter êxito, mas enganam-se: o povo aprende com os erros e, mais tarde ou mais cedo, vencerá!
O POVO VENCERÁ!
Quando, na aparência, os ânimos ocidentais contra o Irão se devem à possibilidade deste vir a utilizar a capacidade técnica e científica que adquirirá, com o emprego legítimo da energia nuclear em fins civis, para o fabrico de armas atómicas, eis que surge na imprensa a notícia de que o RU e os EUA têm em adiantado estado de execução programa de investigação destinado ao fabrico de um novo tipo de armas atómicas.
Na comunicação social ordinária ninguém comenta, ninguém se insurge, ninguém denuncia como acção provocatória aos povos: tudo é, neste caso, para o "bem". Em contrapartida, tudo o que parte do Irão é para o "mal".
Interpretações da realidade deste tipo, simples de assimilar e facilmente adoptáveis (nós somos bons, portanto tudo nos é permitido, eles são maus, portanto nada lhes pode ser permitido), foram os tipos de interpretação preferidos e utilizados para efeitos de propaganda na preparação de guerras em todos os tempos pelos agressores. É que é preciso ânimo para empreender uma acção desse tipo. É que é preciso ter forma de estigmatizar quem entre "nós" se oponha à destruição dos "maus". E este é um caminho já iniciado.
Um outro bom exemplo disso é, por um lado, a impunidade com que Israel em sintonia e com a anuência dos EUA e RU (todos fazendo parte do lote dos bons) rasga tratados anteriormente subscritos, invade território palestiniano, destrói propriedade palestiniana (a prisão de Jericó), captura presos que cumpriam a parte final da pena estabelecida ao abrigo de acordo (por imposição de Israel, e assentimento dos EUA e RU, a autoridade palestiniana tinha-se visto obrigada a prender algumas pessoas sem provas) e assassina um preso e um polícia palestinianos e, por outro lado, a condenação da reacção popular palestiniana (os maus) a esse vil ataque e a ameaça de retaliação com o "corte" da "ajuda da UE".
Outros "maus" são os iraquianos que resistem, faz no próximo dia 20 três anos, à ocupação do seu país pelos "bons". "Bons" que, como são "bons", não se inibem de usar esquemas de guerra suja para alcançar os seus intentos de dominação: quem poderá ter destruído a mesquita da cúpula dourada de Samarra senão agentes das forças de ocupação em acção de guerra suja? Que dizer de milhares de assassinatos de iraquianos anteriormente capturados secretamente por forças da coligação ou da polícia controlada por essas forças, senão que são acções de guerra suja? A existência de clima de guerra civil no Iraque é um desejo das forças de ocupação que tudo fazem para o realizar. É o que se costuma dizer: dividir para reinar.
E o que é que nós portuenses e, por isso, portugueses temos a haver com isso? O novo presidente deu a resposta: nas suas palavras, um dos traços fundamentais da nossa política externa futura é o reforço do "eixo atlântico". Isso significa a continuação da submissão da política externa portuguesa à política norte-americana; isso significa que o presidente está disposto a que Portugal participe com tropas em eventual agressão ao Irão; isso significa que continuarão a permanecer na Bósnia, no Kosovo, no Afeganistão, tropas portuguesas como tropas de ocupação; isso significa que forças portuguesas continuarão a treinar cipaios iraquianos; isso significa continuar a ceder a base das Lajes para (e) tudo o que eles queiram, aos EUA; isso significa que Portugal continuará a pertencer a uma organização agressiva e criminosa como a NATO. E isto tem tudo a haver connosco. É por isto que é necessário a cada aniversário da infame invasão do Iraque sairmos à rua para denunciar os assassinos, para nos opormos à ocupação de territórios de outros povos, para nos opormos às guerras de agressão, para, em suma, nos opormos ao imperialismo e aos seus agentes locais.
PORQUE LUTAM, OS POVOS VENCERÃO!
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