Uma primeira tentativa, o inicio de uma caminhada para uma sociedade livre e desenvolvida, sem classes sociais determinadas pela posição face à produção, sem burgueses nem proletários, apenas com seres humanos diferentes entre si mas todos vivendo em harmonia com a natureza e os outros homens.
Hoje, mais que nunca, na ordem do dia.
VIVA A COMUNA!
PROLETÁRIOS DE TODOS OS PAÍSES, POVOS E NAÇÕES OPRIMIDAS DO MUNDO, UNI-VOS!
Não há dia que passe em que não se acrescentam motivos à revolta popular. Há 123 anos foi a subserviência da coroa face à arrogância do imperialismo britânico que a desencadeou no Porto. Inconsequente, mas esperançosa para os corações dos cidadãos ansiosos de se libertarem da opressão. Hoje, que acontecimento a desencadeará?
O imperialismo mudou de britânico para germânico mas a arrogância é a mesma; a opressão sobre o povo também é a mesma só que ainda mais refinada; mas a esperança do povo ainda não morreu nem nunca morrerá. Procura apenas uma direcção segura e consequente, e um programa que o leve à vitória. Três pontos apenas: repúdio da dívida; saída do Euro; devolução ao povo do que este governo de traidores roubou.
TRÓICA FORA DE PORTUGAL!
DEMOCRACIA E INDEPENDÊNCIA NACIONAL!
O POVO VENCERÁ!
Não vos esquecemos, comunardos.
Não esquecemos o sangue que a burguesia, sadicamente, vos obrigou a verter!
Não esquecemos as deportações dos que, de vós, não foram assassinados nem conseguiram fugir!
Não esquecemos a comuna que heroicamente defenderam!
Não esquecemos os caminhos que abriram aos explorados e oprimidos!
Não vos esquecemos, mas tiramos as lições da vossa derrota assim como de todas as derrotas das revoluções proletárias.
Viva a revolução proletária!
Viva o comunismo!
Há cento e vinte e dois anos, foi a evidência de subserviência da monarquia ao imperialismo britânico e a continuada opressão do povo que fez despoletar a ira contida nos corações do povo do Porto. A ira transformou-se em esperança por uma manhã em 31 de Janeiro do ano de 1891. Mas nada estava conjugado para a vitória popular. Houve o banho de sangue. Houve as perseguições, as prisões, as deportações. Nesse momento, o único factor a favor do proletariado foi a sua coragem. 20 anos depois, a vitória da república!
Hoje, apesar de todas as sujas manobras propagandísticas burguesas, cada vez se torna mais evidente aos olhos de todos, a subserviência da democracia burguesa ao imperialismo germânico, tornando-a num despotismo terrorista sobre o povo. A ira cresce! Mas desta vez, para além de coragem, o proletariado acumulou muita experiência e não cometerá os erros do passado. O primeiro passo é ser ele a derrubar o governo traidor, e não deixar essa tarefa urgente à direcção e interesses da própria burguesia, ainda que com nova cara. Depois, tudo o resto...
TRÓICA FORA DE PORTUGAL!
DEMOCRACIA E INDEPENDÊNCIA NACIONAL!
O POVO VENCERÁ!
A greve geral convocada para o próximo dia 14 de Novembro é uma jornada de luta de enorme importância para o futuro dos trabalhadores e do povo português.
Portugal foi transformado, pela tróica e pelo seu governo de lacaios, num enorme campo de concentração à maneira nazi, onde um bando de grandes capitalistas e banqueiros, sob a batuta do imperialismo alemão, rouba permanentemente e sem piedade o trabalho, o salário, as reformas, a saúde, a educação, as casas e os haveres dos trabalhadores, dos pequenos empresários e proprietários e dos sectores mais pobres e vulneráveis da população.
As lutas, greves e manifestações populares que se sucedem por todo o país demonstram que a grande maioria da população portuguesa já percebeu claramente que a dívida do Estado e dos bancos é afinal um gigantesco mecanismo, montado pelo imperialismo e pelo grande capital financeiro, para colonizar Portugal e para explorar, roubar e matar os trabalhadores e o povo.
Mas protestar não basta. É preciso que s operários, os trabalhadores, os pequenos empresários, a juventude, os reformados, as forças democráticas e patrióticas e respectivas organizações políticas, sindicais e outras, se unam firmemente para derrubar de imediato o governo de traição nacional PSD/CDS e para construir um governo democrático patriótico.
A esse novo governo caberá enfrentar a catástrofe actual, suspender o pagamento da dívida, colocar o sistema bancário sob controlo dos trabalhadores e impulsionar decisivamente a actividade económica, garantindo o emprego, o salário, as reformas, a saúde, a educação, os transportes e demais serviços essenciais a toda a população trabalhadora.
A greve geral – esta e as que forem necessárias até se alcançarem aqueles objectivos – é a forma de luta mais adequada na presente situação. Paralisar totalmente as fábricas, as empresas, os transportes, os serviços e as repartições, as escolas e universidades, as explorações agrícolas e o pequeno comércio, é a forma de ganhar a força, a confiança e a unidade para resgatar Portugal, os trabalhadores e o povo português das garras dos seus inimigos e empreender as mudanças que são indispensáveis para um futuro de progresso e bem-estar no país.
Vivemos hoje um daqueles momentos em que não são permitidas dúvidas ou hesitações. Ou se está do lado dos que sofrem, da greve geral, dos trabalhadores, dos pequenos proprietários em ruína e do povo explorado e oprimido, ou se está do lado do governo Coelho/Portas, da tróica e da minoria que enriquece à custa da fome, do desemprego e da miséria da maioria. As demoras e as meias-tintas apenas dão força aos nossos inimigos. A situação é hoje ainda mais grave do que nas vésperas da instauração do regime fascista de Salazar.
Com a greve geral, com a resistência e com a luta não temos nada a perder e temos um país novo a ganhar!
MORTE À TRÓICA!
NÃO PAGAMOS!
GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!
Outubro 2012
Organização Regional do Norte do PCTP/MRPP
Um país sem uma juventude forte e combativa é um país sem futuro. Explorada, oprimida e desprezada pelo governo e pelos empresários capitalistas, a juventude trabalhadora e estudantil começou já a ocupar o lugar que lhe cabe nas primeiras linhas de um movimento popular que se agiganta e que nenhuma força conseguirá parar.
A juventude portuguesa está em luta contra um regime e contra um governo:
A situação actual no país é insustentável e tem de ser transformada. Com objectivos claros de mudança, com firmeza e determinação no combate, outro futuro é possível.
O tempo actual não é o de exigir ao governo uma mudança de políticas, mas sim de impor uma mudança de governo. O governo Sócrates deve ser derrubado nas ruas, nas fábricas e empresas, nas escolas, nos bairros e onde quer que se manifeste a indignação, a revolta e a vontade populares.
A força necessária para derrubar o governo é aquela que pode construir uma alternativa. O novo governo que vier substituir o actual não poderá incluir os responsáveis pela presente situação do país. Tem de ser um governo do povo e para o povo, um governo democrático e de esquerda, com um programa claro para tirar o país da crise.
O programa de um novo governo que sirva o povo e os trabalhadores deverá ter, entre outros, os seguintes pontos fundamentais:
Não há que ter ilusões. O combate político por estes objectivos será duro e exigirá sacrifícios. O governo lançará mão de todos os instrumentos de repressão ao seu alcance e há que estar preparado para lhe fazer frente. Neste combate, um papel decisivo cabe à juventude trabalhadora e estudantil. Uma linha política clara e uma firme organização são as condições necessárias para alcançar a vitória.
Lisboa, 3 de Março de 2011
O Comité Central do PCTP/MRPP
34 anos após, mantém-se bem actuais os objectivos, os princípios e as necessidades que levaram à fundação do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses pelo caminho particular e adequado à situação da luta de classes em Portugal através do seu glorioso embrião, o Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado!
Viva o PCTP/MRPP!
Viva o proletariado revolucionário!
Viva a revolução socialista!
Viva o comunismo!
Depois da greve geral de 24 de Novembro, importa fazer um balanço sério dessa jornada de luta e saber que alternativa, que caminho se coloca aos operários, aos trabalhadores em geral, do sector público e privado, aos estudantes e reformados para impedir que a politica verdadeiramente criminosa dos PECs e do Orçamento do Estado deste governo e do PSD seja aplicada.
Não se pode escamotear que esta última greve geral que se pretendia nacional, embora tenha obtido uma forte adesão dos trabalhadores do Estado e dos operários e restantes assalariados das empresas públicas (em particular do sector dos transportes), não teve, contudo, uma participação igual por parte dos trabalhadores do sector privado e nem se terá estendido com igual intensidade a todos os pontos do país, de forma a permitir concluir que ela constituiu uma vitória inequívoca.
Digamos que ela se traduziu numa semi-vitória ou, se quiser, um semi-fracasso, por ausência de vitória.
Ao contrário do que as direcções das centrais sindicais pretendem ocultar nos seus balanços sobre esta acção de luta, não se pode escamotear a sua responsabilidade na insuficiente mobilização e organização da greve geral.
Depois, esta greve geral e as que se devem seguir não podem deixar de ter um objectivo político preciso e claro que una a esmagadora maioria de quem trabalha - e esse objectivo político só pode ser o do derrube do governo de Sócrates e da política do bloco central que o sustenta.
Insistir em mobilizar o povo trabalhador para que o governo mude de política é condenar a sua vontade de lutar ao fracasso, é conduzir o movimento operário para um beco sem saída e para a derrota.
Ninguém pode esperar que este governo altere a sua política e passe a praticar a política da classe antagónica àquela que ele representa.
Por outro lado, não se pode admitir que, depois do que deveria e deverá constituir uma primeira batalha da luta pelo derrubamento do governo, a caminho do derrube do sistema de exploração capitalista, se aceite ir para o Conselho Económico e Social negociar o que não tem negociação possível, deixando-se atrair por uma manobra de Sócrates de desmobilizar o movimento operário e popular, afastando-o do único palco onde a luta se terá de travar para sair vitoriosa – o da fábrica e da empresa e o da rua.
O que está em causa e tem de continuar a representar o objectivo que une o povo trabalhador português, não é vir mendigar ao governo o respeito pelo acordo sobre o salário mínimo nacional ou dar cobertura à aprovação de formas mais expeditas de aplicar as regras do despedimento individual já consagradas no actual Código do Trabalho,
Como também não é examinar com o governo a parte dos sacrifícios que os trabalhadores aceitariam fazer se os capitalistas também o fizerem – a este desplante chegou um representante de uma das centrais sindicais depois da greve geral.
E muito menos se trata, como há pouco defendia o secretario do BE, de propor medidas para salvar esta economia capitalista putrefacta.
Não! O QUE ESTÁ EM CAUSA É ESTABELECER A UNIDADE EM TORNO DA LUTA PELO DERRUBAMENTO DO GOVERNO DE SÓCRATES – seja qual for a sua composição ministerial, trata-se de um governo que está apostado em esmagar a classe operária, condenar à fome, à miséria e ao sofrimento milhares de desempregados e de reformados, provocar a emigração da juventude em idade de trabalhar e sacrificar várias gerações do povo português, exclusivamente para salvar um sistema capitalista e financeiro parasitário, ele próprio o único responsável pela politica de austeridade que se pretende impor aos trabalhadores.
O que está em causa é, pois, apear este governo, DERROTAR A POLÍTICA DE ALIANÇA DO BLOCO CENTRAL por ele prosseguida e substituí-lo POR UM GOVERNO DE UNIDADE DE ESQUERDA que tenha a força e o apoio para repudiar a dívida pública e adoptar uma politica de desenvolvimento económico que tenha em conta os nossos recursos e condições específicos, designadamente, as resultantes da nossa localização geográfica e sirva exclusivamente os interesses da classe que tudo produz e que se vê expropriada da mais-valia do seu trabalho.
Com esse objectivo, torna-se necessário REALIZAR UMA NOVA GREVE GERAL contra um novo PEC ou um qualquer outro pacote de medidas de austeridade.
A nova greve geral deve ser amplamente convocada e ferreamente organizada, tendo em conta que se terá seguramente de preparar para enfrentar os novos blindados da PSP, recentemente adquiridos para este efeito.
Há que ter a consciência de que é possível impedir a aplicação da política imposta pelo imperialismo alemão, derrubando este governo, como primeiro passo para o derrubamento do sistema capitalista responsável pela crise que impiedosamente faz abater sobre os trabalhadores.
POR UMA NOVA GREVE GERAL NACIONAL!
PELO DERRUBAMENTO DO GOVERNO DE SÓCRATES!
POR UM GOVERNO DE UNIDADE DE ESQUERDA!
PARA OS TRABALHADORES PODEREM VIVER, O CAPITALISMO TEM DE MORRER!
06 de Dezembro de 2010
O Comité Central do PCTP/MRPP
Passaram 91 anos sobre a enorme tempestade social e política que veio a constituir a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e a fundar, mais que uma esperança no coração de todos os oprimidos do mundo, uma certeza nas suas forças e capacidades para transformar o mundo de opressão e exploração num mundo de desenvolvimento harmonioso da sociedade e dos homens.
Uma nova crise do sistema capitalista de dimensão sem precedentes instalou-se, demonstrando, mais uma vez, que a sobrevivência deste sistema só pode ser conseguida à custa da imposição de sacrifícios inomináveis aos proletários e aos pequenos camponeses em todo o mundo, enfim, da imposição da barbárie.
É tempo de juntar forças! É tempo de renovar a esperança dos oprimidos! É tempo de ter de novo certezas nas suas forças e capacidades!
QUE A REVOLUÇÃO SOCIALISTA DE OUTUBRO VIVA NO CORAÇÃO E NOS ACTOS DOS OPRIMIDOS DE TODO O MUNDO!
VIVA O COMUNISMO!
1 de Março de 2008
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