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Domingo, 9 de Junho de 2013

A vitória está ao alcance!

 

Distribuído nas garagens da STCP dia 6:

Já por duas vezes, nos últimos tempos, foi possível alcançar uma poderosa unidade dos trabalhadores da STCP concretizada numa realização a 100% das greves convocadas por todos os sindicatos. Mas esses momentos, sem deixarem de ser marcos reveladores da enorme energia contida nos trabalhadores da STCP, particularmente nos motoristas, de uma energia capaz de mudar o mundo, foram apenas momentos, sem continuidade. Por assim dizer, convenceram todos, incluindo os próprios, de que, chegando o momento, são capazes, mas de que esse momento ainda não tinha chegado.

O problema estava em que ainda não se tinham aliado as forças necessárias susceptíveis de se aliarem no objectivo comum de abrir caminho para a resolução dos problemas, nomeadamente suster, impedir e reverter o roubo dos salários e do trabalho e a eliminação de direitos, e impedir a venda ao desbarato ou a concessão perdulária (com a possível liquidação da própria STCP por desmembramento) dos principais activos estratégicos do país. A consciência deste facto não era completa, mas sentia-se, toda a gente sentia.

Hoje já ninguém tem dúvidas: a solução passa, como primeiro passo, pelo derrube do governo vende-pátrias Coelho/Portas/Cavaco. É evidente, são precisos mais passos na direcção certa, mas esse é o necessário primeiro passo. Hoje, sectores anteriormente renitentes, estão disponíveis mas, ainda assim, é preciso arrancá-los à subserviência, à apatia e à “neutralidade”.

Mas também já todos viram que, escudando-se numa maioria parlamentar (mesmo que todos saibam que foi obtida com mentiras populistas), o governo só se demitirá por capricho de um dos partidos da coligação, se e quando, nos seus cálculos, isso lhe for favorável. Também está visto que só obrigado o presidente demitirá este governo que é o seu, já que tudo tem feito para o manter, desde o serviço de intermediação entre os parceiros desavindos da coligação até ao fechar de olhos à irregularidade no funcionamento do mesmo.

Portanto a única forma de correr com eles é a luta. A luta dura. É preciso que a Greve Geral Nacional de dia 27 mobilize não só os trabalhadores por conta de outrem, mas também todas as classes que este governo quer esmagar em subserviência ao imperialismo troicano, por forma a paralisar totalmente o país até que o governo caia. Ou seja, é necessário prolongá-la até o governo cair!.

A vitória está ao nosso alcance! Lutemos por isso!

 

NÃO PAGAMOS!

VIVA A GREVE GERAL NACIONAL!

ABAIXO O GOVERNO DE TRAIÇÃO NACIONAL!

GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!

O POVO VENCERÁ!

Org. Reg. do Norte do  PCTP/MRPP

6 de Junho de 2013

publicado por portopctp às 10:50
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Domingo, 3 de Fevereiro de 2013

Pode-se avançar, temendo combater o imperialismo?

É com grande frequência, entre as forças populares, que se invoca a necessidade de unidade para o êxito da luta. Mas é evidente que, apesar dessa unidade corresponder a uma das condições do êxito do Povo, não só bastas vezes não se consegue obtê-la como, quando é alcançada, também muitas vezes o êxito não surge. Porquê? Porque é que não se consegue obter a desejada unidade? E quais são as razões pelas quais, quando se alcança a unidade, não é garantida a vitória?

Não cabe aqui dar uma resposta completa a estes problemas. Numa primeira análise, há respostas óbvias que todos têm. Mas não vale a pena ir por aí, pois que, com a certeza da verificação prática ao longo de muitos anos, não está aí a solução.

Fala-se em cedências entre partes, não se fala em aliança de classes ou sequer entre sectores da mesma classe, e quando se fala em aliança, esquece-se muitas vezes o aspecto essencial de uma ligação desse tipo: a obrigação de acorrer em ajuda do aliado quando este precisa, mesmo se não forem os interesses próprios que estejam em jogo para além, é claro, do interesse na unidade.

Este tipo de unidade, não precisa nem de conversações nem de cedências, forja-se na luta! Combater ombro a ombro com o aliado mesmo no interesse único do aliado, é esse o caminho da unidade que interessa. 

Por exemplo: ainda ontem os trabalhadores da STCP de todas as correntes de opinião, efectivos ou contratados, foram capazes de ver um seu interesse comum na oposição ao ataque que lhes foi movido pelo governo de traição PSD/CDS. Todos os sindicatos presentes na STCP e a comissão de trabalhadores convocaram a greve. E foi obtido esse enorme êxito que foi a efectivação da greve a 100%, como já tinha acontecido na última greve geral, nem um carro saiu! Mas, apesar desse êxito na unidade, não houve êxito algum nos objectivos concretos, ou seja, que o AE passe a ser cumprido, nomeadamente nos aspectos remunetórios (passes de trabalhadores, reformados e familiares; diuturnidades e subidas de grupo; horários de trabalho; contratos a prazo; etc.), que não sejam despedidos 200 trabalhadores e que a STCP não seja privatizada. O povo da Área Metropolitana do Porto não tem interesse próprio directo nas remunerações dos trabalhadores da STCP (a não ser, é claro, os comerciantes de quem os trabalhadores são clientes, e os próprios trabalhadores e familiares), mas tem interesse num bom serviço de transporte público de passageiros e, mais que isso, só pode sobreviver se se libertar da opressão pela dívida do Estado a que está sujeito. Nestes dois combates (e em muitos mais) os trabalhadores da STCP são seus aliados objectivos. Deve o povo da AM do Porto ficar passivo ou opor-se à luta destes trabalhadores, ou, pelo contrário deve apoiá-la activamente? Foi o que faltou e o que é necessário. A aliança é isso: se os nossos aliados estão em luta, devemos estar ao seu lado. Não se trata apenas de mostrar solidariedade; trata-se de forjar uma unidade maior, do tamanho suficiente para alcançar vitórias.

Mas a unidade é também um campo do oportunismo. Só com unidade, não se vai lá, muito menos quando é apenas gritada. É preciso um objectivo, e é preciso um caminho. Esse objectivo e esse caminho existem. O objectivo é a sociedade sem classes, o caminho passa, num primeiro passo, pela independência nacional. O inimigo de hoje, sabemos quem é. Enquanto se temer combatê-lo, é impossível avançar!

 

NÃO PAGAMOS!

TRÓICA FORA DE PORTUGAL!

MORTE AO GOVERNO DE TRAIÇÃO NACIONAL PSD/CDS!

GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!

O POVO VENCERÁ!

 

Org. Regional do Norte do PCTP/MRPP

2 de Fevereiro de 2013

publicado por portopctp às 13:14
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Sexta-feira, 27 de Julho de 2012

STCP - trabalhadores e utentes: lutar até vencer!

Hoje, valentes motoristas e outros trabalhadores da STCP encetaram uma greve de 24 horas opondo-se corajosamente às práticas anti-trabalhadores, anti-utentes, anti-cidade e ruinosas para a própria empresa em execução e na calha para serem executadas no início do próximo ano pela administração da STCP a mando do governo e da tróica e dando cumprimento ao PET.

O clima de intimidação é tremendo pelo que pequenos descuidos da direcção da luta, como, por exemplo, não levar à discussão prévia com todos os sindicatos a proposta concreta da luta, serve de pretexto para alguns oportunistas não apoiarem a luta concreta sem que percam totalmente a face já que essa situação lhes permite continuarem a dizer que apoiam os objectivos abstractos da luta. Pelo seu lado a menorização dos resultados, transformada em teoria, serve para  justificar a traição de outro tipo de oportunismo que diz “procurar sem encontrar” condições para intensificar a luta e a organização dos trabalhadores.

Convém salientar que este clima de intimidação foi gerado em grande parte pela sementeira do legalismo em prejuízo da educação dos trabalhadores pela luta. É que quando a empresa e a sua administração violam sistematicamente a própria lei sem se ver o seu comportamento sancionado pelos tribunais, quem tem ilusões legalistas ou um respeito supersticioso pelo Estado vê-se sem nada em que se possa apoiar. Não é que não se deva recorrer aos tribunais, o problema é pô-los em primeiro plano e esquecer que o verdadeiro motor da história está na luta de classes.

Igualmente resultante deste clima especial de intimidação é a atitude provocatória da administração de ir “além do PET” numa espécie de cópia da atitude do governo, assumindo para si a ideologia da terra queimada consistente em deixar um deserto e a fome atrás de si.

Além da greve, e com os mesmos objectivos, houve durante a manhã uma manifestação dos trabalhadores e utentes da STCP entre a Praça da República e os Aliados, encabeçada por um cavalo, símbolo do recuo nas formas de transporte que a prossecução das políticas do governo e da tróica, inevitavelmente levará, com o propósito de entregar à CM do Porto um protesto pelos graves prejuízos para os cidadãos gerados pela nova situação de entrega de carreiras a privados, eliminação dos passes da STCP e outras medidas de liquidação do serviço público de transportes. No final, para além de intervenções de representantes dos sindicatos subscritores da greve, STRUN e SITRA, da comissão de utentes, também representantes de partidos políticos, BE, PCP e o PCTP/MRPP manifestaram o seu apoio à luta, tendo o nosso camarada João Pinto proferido pequena intervenção ligando a luta dos trabalhadores da STCP à luta mais geral do povo português pelo não pagamento da dívida e pelo derrube do governo de traição nacional PSD/CDS. 

publicado por portopctp às 22:23
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Quinta-feira, 26 de Abril de 2012

Uma questão de firmeza de carácter

Está nos jornais! E é oficial!

Apesar dos aumentos dos impostos, as colectas fiscais diminuíram. Apesar da austeridade, os valores absoluto e relativo das despesas do Estado aumentaram. Ou seja, todas as contas do governo PSD/CDS saíram furadas. A conclusão de qualquer um seria que, não sabendo fazer contas, o melhor era despedir-se para sempre. Mas não! Insistem em ficar.

Aliás só o governo e a sua “divisão selvagem” de crentes irracionais e incondicionais ainda sustentam que este é um caminho “virtuoso”.

Mas dentro dos opositores também há muita coisa. Há até quem, se estivesse “lá dentro”, fizesse exactamente o mesmo, embora que “violentamente” contrariado.

Há outros, cuja reivindicação principal é renegociar a dívida (suspendendo ou não o pagamento da dita). Serão apenas ilusões? Ponham os olhos na Grécia! Lá os perdões e as renegociações nada de bom trouxeram ao povo grego, pelo contrário, trouxeram mais fome, mais miséria e mais desemprego. Esperam para cá algo diferente? Dizem que sim, se a renegociação for já... e, está claro, se forem eles a renegociar, pois serão muito mais firmes e rectos… como se essa renegociação não fosse apenas uma aceitação da servidão...

Contam que o FMI, o BCE ou a CE tergiversem, reconheçam os “erros” do passado e tenham o “bom senso” de aceitar as “nossas” inteligentes propostas. Mas o único erro que essas entidades reconhecerão é o “erro” de não terem conseguido “sacar” mais e mais para quem as comanda. E o “bom senso” deles não será mais do que força bruta sobre nós.

 E há aqueles, nos quais nos incluímos desde o primeiro momento, que suportam que a única saída favorável à classe operária e ao povo é NÃO PAGAR uma dívida que não foi o povo que contraiu, nem foi o povo que dela beneficiou, que é impagável e que serve unicamente como pretexto para esvaziar o país de recursos.

E no sector dos transportes, como é? O mesmo, simplesmente de forma muito mais agravada.

A consequência dos aumentos das tarifas decretados para os transportes foi, em vez de um aumento, uma diminuição das receitas. A aplicação das medidas do Plano Estratégico dos Transportes (PET), está-se a ver, nem com as “ajudas” da diminuição do preço das horas extraordinárias e dos dias feriados, conseguirá obter os resultados anunciados. Agora não são só os utentes e os trabalhadores a sofrerem: as empresas, que diziam ir salvar através da imposição desse sofrimento aos trabalhadores e utentes que inclui, no caso da STCP, a não observação das condições mínimas legais de segurança na circulação, também verão as suas necessidades de financiamento e dívidas agravarem-se. É o fracasso total de uma política cujos defensores, em vez da dignidade de se demitirem e nunca mais aparecerem, insistem em imporem-se a todos. Têm de ser corridos!

Nestas circunstâncias é fácil perceber que os trabalhadores da STCP tenham de lutar arduamente. E foi isso que decidiram fazer em plenário democrático. Assim, a partir de agora TODOS OS FERIADOS SERÃO DIA DE GREVE e, a PARTIR DE MAIO, NINGUÉM FARÁ HORAS EXTRAORDINÁRIAS.

É preciso força, coragem para enfrentar as pressões da hierarquia (e não só, a pressão económica também é importante e a todos atinge). Pois é! Mas os trabalhadores têm a legitimidade da decisão democrática em plenário e devem aplicá-la. O plenário foi livre, todos puderam participar nele e apresentar propostas. Nestas condições quem não participou foi porque aceitava, à partida, todas e quaisquer decisões desse órgão. Não pode, agora, opor-se à aplicação da LEI do PLENÁRIO, a lei que todos os trabalhadores dignos cumprem e fazem cumprir.

Se esta condição de firmeza de carácter dos trabalhadores é essencial para o êxito da luta, também é verdade que esse êxito só é alcançável derrubando este governo de serventuários da tróica e elegendo um governo democrático patriótico que seja capaz de repudiar a dívida e desenvolver o país. E nisso deve assentar a luta!

MORTE À TRÓICA!

MORTE AO GOVERNO DE TRAIÇÃO PASSOS/PORTAS!

VIVA UM GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!

24 de Abril de 2012

Org. Reg. do Norte do  PCTP/MRPP

publicado por portopctp às 08:26
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Terça-feira, 17 de Abril de 2012

STCP: uma administração ridícula, ou uma das faces da opressão

Correu hoje, no tribunal criminal do Porto, o julgamento de um ex-motorista dos STCP acusado de crime de difamação contra a presidenta do conselho de administração da STCP, Fernanda Pereira Noronha Meneses Mendes Gomes, cometido quando ainda era motorista e presidente da Associação de Motoristas Dignos. Além disso a dita senhora afirma que essa difamação lhe causou danos não patrimoniais de valor não inferior a 10.000 euros e pediu, para além da condenação criminal do acusado, uma indemnização num valor não inferior a esses 10.000 euros.

Para além de quatro funcionários e directores, foram arrolados como testemunhas pela dita ofendida, todos os outros quatro membros do conselho de administração. Também é normal: estarem ou não a administrar a STCP, tanto faz, recebem na mesma, tudo corre normalmente senão melhor quando não estão presentes, portanto, acharam que a melhor maneira de disporem do seu tempo era a de irem depor como testemunhas neste caso. Parece ridículo. E sê-lo-ia para o senso comum de comuns mortais.

Mas vamos ao caso.

Em 7 de Janeiro de 2010 Paulo Bento (o acusado) escreveu o seguinte comentário num "post" de um blogue de um colega, sócio da mesma associação (AMD):

"Tou ctg mano... a maluca endoidou mas nós é que trabalhámos Sábados, Domingos, feriados, de dia e de noite para sustentar os ataques esquizofrénicos destes criminosos. Felizmente há luar... (não sei que quero dizer com isto, também não bato bem)".

Esse "post", de título "Desesperada", era acompanhado por uma caricatura da presidenta do CA da STCP, e tinha o seguinte teor

"Esta última atitude só demonstra desespero por parte da Administração, desespero pelo tapete estar a fugir-lhe debaixo dos pés e por consequência a ver os poleiros em perigo. A carta aberta aos utentes da Stcp, publicada no Jornal de Notícias a um Domingo que custou os olhos da cara, foi uma atitude do mais baixo que existe, tendo como único objectivo gerar conflito entre utentes e motoristas e que nada abona de positivo à imagem da empresa. Uma situação desta nunca vista numa empresa dita do Estado, só me resta concluir que a Maluca está doida e que tola quer destruir por completo a nossa empresa".

Ora no anúncio de meia página do JN que é referido, publicado dia 27 de Dezembro de 2009, e intitulado provocatoriamente de "Um Natal mais triste", o CA da STCP acusa os trabalhadores em greve de serem a causa de "defraudarem os clientes", lamenta que a greve "se baseie em diferendos sobre regras de organização do trabalho" e seja feita por quem tem "um emprego seguro, beneficia de um conjunto de regalias, recebendo pontualmente o seu salário".  Se esta não é uma atitude de incitamento ao crime, portanto, classificável ela própria de criminosa e os seus autores de criminosos, nenhum acto desta natureza pode sê-lo. Quantos motoristas não foram agredidos função deste comunicado e do espalhamento destas ideias entre a que se pode chamar de "divisão selvagem" da sociedade? Mas as atitudes de fuga à lei (que de si já é o que é), para não dizer pior, por parte do CA da STCP não se ficaram por aqui. À época, o que os membros do CA chamavam de "regras de organização do trabalho" consistia basicamente em não ser permitido aos motoristas descansarem o tempo mínimo, obrigatório por lei, entre serviços, ou seja, atentavam conscientemente contra a segurança dos motoristas, dos passageiros e, também, menos importante mas ainda importante, do material circulante. E isto foi provado e a ACT autuou a STCP por essa razão. E, nesta matéria de não fazer cumprir, com a aparência de dolo (são administradores de uma empresa de transportes rodoviários de passageiros e não conhecem as leis que se reportam a essa actividade?), os requisitos mínimos de segurança, muito mais haveria a dizer...

A acção inicial foi contra os dois motoristas, o autor do blogue e autor do comentário. Agora é contra apenas o autor do comentário porque durante o processo o autor do blogue aceitou pedir desculpas à presidenta do CA e, assim, foram separados processos sendo que o desse motorista ficou suspenso.

Perante esse pedido de desculpas, o que fez o CA da STCP com a presidenta à cabeça? Mandou afixar a cada esquina das instalações da STCP uma cópia desse pedido de desculpas. Qual o significado desta acção? Todos o compreendem. Opressão! Ridículos e opressores... Agentes confessos de todos os governos burgueses! Veiculadores da tirania burguesa de Sócrates, anteriormente, e agora de Passos e da tróica. Mas tudo isto, agora e na verdade, o que pretende é criar condições internas para a aplicação do PET (alguém já o leu? Se alguém o leu sabe que, para além de ser, tecnicamente, uma pinderiquice pegada, é, do ponto de vista político, exclusivamente uma aplicação, ao sector dos transportes, da política vende-pátrias do actual governo e de opressão de Portugal pela tróica). Por isso a luta continua e continuará cada vez com maior força! Solidariedade a Paulo Bento!

Morte à tirania!

Morte à tróica!

Morte ao governo de traição Passos/Portas!

Viva um governo democrático patriótico!

publicado por portopctp às 22:10
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Segunda-feira, 7 de Novembro de 2011

Pelo êxito da greve geral nacional !

Aos trabalhadores dos STCP,

aos trabalhadores no metro do Porto,

aos trabalhadores dos operadores privados de transportes,

ao povo da área metropolitana do Porto:

Na guerra cruel e feroz que o governo de acólitos da tróica, Passos, Portas e Cavaco, desencadeou contra os trabalhadores, está em curso uma das suas batalhas mais importantes: a batalha dos transportes. Nela são protagonistas, no campo do governo, os ministros, os administradores, os possíveis compradores de empresas a preços de saldo, os “especialistas” e toda uma corja de “comentadores” que diariamente tentam intoxicar, com o seu veneno pestilento, as mentes da população. No campo dos trabalhadores apenas estes são protagonistas: não só os das empresas públicas de transportes, mas todos os trabalhadores de todos os sectores incluindo os que trabalham “por conta própria”.

Esta é uma batalha que envolve todos os trabalhadores não só porque o governo prepara novos aumentos brutais dos preços dos transportes juntamente com uma redução drástica do número de linhas e de horários, mas também porque o ataque aos salários dos trabalhadores das empresas públicas e os despedimentos que aí se preparam são um prelúdio de ataques do mesmo género aos restantes trabalhadores de todo o tipo de empresas.

As privatizações no sector, que este governo de mentira e de traição apresenta como panaceia para as contas públicas, são elas próprias uma doença grave: um cancro. Tudo se tornará pior para os trabalhadores. Os próprios aumentos brutais de preços dos transportes ocorridos em Agosto e que se vão repetir em Janeiro, as reduções de horários e de linhas, mais os despedimentos que o governo prepara para o sector são exigências dos compradores às quais o governo acede caninamente.

Por isso ficar por uma marcha de protesto e pela aprovação em assembleia aberta à população de uma moção sobre o assunto a entregar ao presidente da JMP parece muito pouco. Protestar é preciso, com certeza. É Igualmente necessá­rio conquistar os sectores mais recuados dos trabalhadores para a luta.

Sem dúvida que um dos factores importantes para o êxito da luta é o apoio popular generalizado. Mas não se conquistam hesitantes para a luta pela fraqueza de posições mas pela firmeza com que se luta! A ilusão no contrário apenas entrega a vitória ao inimigo. As posições conciliatórias, em vez de conquistar os elementos recuados para a luta, acabam por entregar os elementos avançados às posições recuadas. Igualmente não é pela minimização dos efeitos da luta que se conse­gue o apoio popular generalizado; é pela propa­ganda constante, é pelo apelo à solidariedade, é pela demonstra­ção que hoje somos nós ama­nhã serão eles, ou seja, é pela demonstração que a luta do sector dos transportes é a luta de todos os trabalhadores, de todos os desempregados, de todos os reformados, dos estudantes. Por isso também as reivindica­ções populares contra os aumentos dos preços dos transportes devem encontrar eco e apoio nos trabalhadores do sector !

Perspectiva-se, com a luta de dia 8, a greve geral de dia 24. É a altura própria para colocar objectivos avançados, colocar de forma clara que o povo não deve pagar uma dívida que não é sua, colocar de forma clara  a questão do derrube deste governo de traição!

PELO ÊXITO DO GREVE GERAL DE DIA 24/11 !

ABAIXO O GOVERNO DA BURGUESIA !

POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO !

O POVO VENCERÁ !

 

Org. Reg. do Norte do  PCTP/MRPP

Porto, 6 de Novembro de 2011

publicado por portopctp às 14:11
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Terça-feira, 10 de Maio de 2011

Transporte Público em Vilar de Andorinho: uma pequena vitória que se obteve porque se lutou.

A pequena vitória para o povo de Vilar de Andorinho, principalmente o de Vila d'Este, aqui noticiada demonstra que lutando se podem obter vitórias. Agora é preciso manter a vigilância, dar força nas eleições às posições populares e, logo após as eleições, voltar à luta e não esperar pelo fim de Julho (data para a qual foi adiada a modificação da situação do transporte público das linhas 900, 905 e 907) para tomar as iniciativas que levem, no mínimo, à manutenção da situação actual do transporte público. Essa é a luta da aprendizagem de governo que o povo tem que fazer! O exemplo está a ser dado pelos proletários. As restantes camadas populares segui-los-ão.

publicado por portopctp às 09:34
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Domingo, 8 de Maio de 2011

Transportes de/para Vila d'Este e Vilar de Andorinho: promessas do governo às urtigas, a luta é o caminho

Da "AP - Associação dos Proprietários da Urbanização Vila de Este" recebemos a comunicação que abaixo transcrevemos bem como prova do envio ao governo-civil do Porto da informação sobre a realização da "MARCHA a PE por TRANSPORTES de/para VILA D'ESTE!". Não é preciso dizer mais nada: a AP e o povo de Vila d'Este têm toda a razão: neste negócio/litígio entre transportadoras quem é atingida é a população que vê perigar a continuação do transporte público com as condições mínimas exigíveis e até agora existentes.

 

1-A  "AP-Associação dos Proprietários da Urbanização Vila de Este" durante audiência concedida pela Camara Muncipal Vila Nova de Gaia na pessoa do Vice-presidente Dr Marco António Costa, no dia 6 de maio, pelas 16H30 foi exposto pela AP:
- Em 2009, o Governo na pessoa da Secretária de Estado dos Transportes garantiu a manutenção das linhas 900 e 905, diligenciar para o funcionamento de uma nova linha, com destino à parte ocidental do Porto, via ponte Arrábida, assim com o desenvolvimento e prolongamento da linha D do Metro até Vila D'Este;
- Não entendemos a falta de transparencia, dialogo e de diligências para atingir o equilíbrio entre as partes envolventes, sem atingir a população que necessita de mobilidade;
- Foram entregues cerca de 1.500 assinaturas, para que o Municipio Vila Nova de Gaia defenda a manutenção das actuais linhas 900, 905 e 907; e
- Regista-se que a concessão da linha 907, é provisória, isto é: 24 meses, término no próximo mês de abril de 2012, NÃO estando garantido a renovação da sua concessão.

2- A Camara Municipal Vila Nova de Gaia disse aos presentes, que quanto à linha 900, compreende a situação, tudo fará, para que o operador privado preserve e assegure os transportes em quantidade e qualidade equivalente ao existente, como a garantia do tarifário e bilhética equivalente aos praticados actualmente.

3-À "AP-Associação dos Proprietários da Urbanização Vila de Este" têm chegado várias mensagens de solidariedade, desde a pessoas candidatas às Legislativas 2011, comunicados diversos do movimento associativo, partidos e de pessoas anónimas.

4-Quanto à "MARCHA a PE por TRANSPORTES de/para VILA D'ESTE!" cumpre esclarecer:
Desde a comunicação da "AP-Associação dos Proprietários da Urbanização Vila de Este" até à hora do inicio da "MARCHA a PE por TRANSPORTES de/para VILA D'ESTE!" não existiu quaisquer informações a autorizar ou desautorizar a mesma, pelo contrário o Governo Civil do Porto teve conhecimento da mesma pelas 10:08:01, sendo destacado duas viaturas de apoio. Somente, passados cerca de 15 minutos das 14H00, o Comando Metropolitano da PSP deu Ordem de desmobilização da marcha por suspeitar da existência de irregularidades nos procedimentos administrativos e nesse sentido exigiu o cancelamento da mesma, a fim de evitar eventuais processos por desobediência à autoridade às pessoas que marcavam presença na marcha. Para todos os efeitos, registaram a identificação pessoal do presidente da AP.
De imediato, existiu um a deslocalização de 5 viaturas do Comando da PSP para controlo da desmobilização da "MARCHA a PE por TRANSPORTES de/para VILA D'ESTE!" em Vila D'Este e simultaneamente para a entrada dos Paços do Municipio de Vila Nova de Gaia, ai com a identificação a uma dos 4 candidatos do PCTP/MRPP à Assembleia da República para as Legislativas 5 de Junho de 2011.
Para a "AP-Associaçãos dos Proprietários da Urbanização Vila de Este" foi apenas um acto descontrolado da hierarquia que comanda as autoridades, chegam ao ponto em considerar válido as queixas anónimas, para evitar a entrada dos representantes dos vários movimentos de utentes e dirigentes associativos na reunião municipal, que previamente e publicamente concedeu durante a manhã do dia 5 de Maio, na pessoa do Vice-Presidente da Câmara Municipal Vila Nova de Gaia.
Compreende-se e tolera-se (obrigatório) esta atitude no momento actual, onde a balança entre o poder económico e o interesse público está demasiadamente desequilibrada para as privatizações em curso e a médio prazo.
A "AP-Associaçãos dos Proprietários da Urbanização Vila de Este" não possui 12 mil milhões de euros para adquirir a STCP e para saldar o passivo actual.

publicado por portopctp às 23:00
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Sábado, 30 de Abril de 2011

Transporte Público em Vilar de Andorinho. Um caso de justiça ou de injustiça?

A candidatura do PCTP/MRPP do distrito do Porto à Assembleia da República tomou conhecimento, através da comunicação social, que o serviço de transporte público prestado pelos STCP à população da freguesia de Vilar de Andorinho iria ser interrompido a partir do próximo dia 12 de Maio por decisão judicial irrecorrível de acção promovida há 5 anos contra os STCP por uma empresa de transportes hoje já inactiva (a “Oliveira Fernandes & Fernandes”). Nessa consequência a linha n.º 900 que ia até Vilar de Andorinho passará a ter o terminal em Santo Ovídeo deixando de servir os utentes do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, e a n.º 905 que ia até Vila d’Este vai terminar no Monte da Virgem.

Ora, todo este processo judicial, que afecta a maior parte da população, particularmente a população do centro da freguesia de Vilar de Andorinho e principalmente a de Vila d’Este, tem sido acompanhado quer pela Câmara Municipal de V. N. de Gaia quer pela Junta de Freguesia de Vilar de Andorinho sem que, até agora, diligenciassem no sentido de resolver este grave problema de interesse público. Aparentemente estão à espera que o Metro venha a colmatar esta situação. Mas não existem evidências de que o prazo da execução do prolongamento da linha D do Metro até Vila d’Este venha a ser encurtado, pelo contrário, o que parece estar eminente é um atraso em relação às promessas que antecederam as eleições legislativas de 2009. Mesmo a solução de recurso prevista pelos STCP de reforçar a linha 907 que vai de Vila d’Este à Boavista é muito insuficiente para os habituais utentes das outras linhas, quer porque os obriga a transbordos quer porque o percurso é muito mais longo e com encargos adicionais.

A candidatura do PCTP/MRPP do distrito do Porto, face a esta situação, denuncia a inércia de todos os agentes políticos que neste momento detêm o poder no concelho e distrito, os partidos políticos do arco do poder cuja acção se limita à promessa pré-eleitoral, esquecendo após a eleição todas as promessas feitas, e o tipo de justiça que temos que se cinge exclusivamente à letra da lei esquecendo inteiramente o interesse público que deveria servir.

A candidatura do PCTP/MRPP do distrito do Porto tudo fará para que este tipo de “direitos adquiridos” por parte de concessionárias que abandonaram há muito o serviço público que se haviam comprometido a realizar não vençam face à lei. Igualmente se baterá por que os interesses populares à melhoria do serviço público de transportes e outros vençam em toda a parte.    

Candidatura do Porto do PCTP/MRPP às eleições Legislativas de 2011

30 de Abril de 2011

publicado por portopctp às 21:14
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Sexta-feira, 21 de Maio de 2010

Aos trabalhadores dos transportes

As paralisações históricas da greve de 27 de Abril são a melhor prova de que os trabalhadores têm força e unidade para lutarem e defenderem os seus direitos.

O PCTP/MRPP vem saudar os trabalhadores do sector dos transportes pelo elevado grau de consciência de classe que demonstraram na greve de 27 de Abril impondo paralisações históricas, como foi o caso da paralisação a 100% de toda a circulação ferroviária na região Norte, paralisação de 100% do transporte rodoviário de passageiros em Guimarães, 80% em Braga e Viana do Castelo e algumas empresas rodoviárias em outros pontos do País que também paralisaram a 100%.

Se o sucesso da greve não atingiu outros patamares de paralisação, tal se ficou a dever a que algumas empresas, como os STCP do Porto, tinham marcadas reuniões para discutir as reivindicações para dias seguintes à greve, uma situação que serviu para iludir e desmobilizar parte dos trabalhadores.

Contudo, isto só aconteceu porque os sindicatos não quiseram afirmar a oportunidade da greve para demonstrar solidariedade e unidade com todos os trabalhadores dos transportes. Mas o que é importante afirmar é que o sucesso da greve mostra aos trabalhadores que têm um caminho de vitória pela frente, basta que imponham às direcções sindicais um caminho de convergência e unidade nas lutas, tal como aconteceu nesta greve, em que convergiram os sindicatos afectos à CGTP, UGT e Independentes, que permitiu unir o sector Público com o Privado e permitiu o sucesso da paralisação na CP pela participação do sindicato Independente dos Maquinistas, na greve.

Nesta greve, o factor determinante foi a acção e intervenção directa dos trabalhadores na preparação e mobilização, onde se destacaram os motoristas de autocarro das empresas Privadas, que deram voz à sua indignação e revolta contra a degradação das condições de trabalho, como a desumanização da carga horária e das escalas e contra os baixos salários e o congelamento dos aumentos, não ficaram à espera do sindicato, tomaram eles a iniciativa de distribuir e divulgar junto dos seus colegas os comunicados.

Esta atitude e postura é o melhor exemplo para unir e fortalecer a luta dos trabalhadores, particularmente num momento destes em que o Governo, com o apoio directo do PSD e a cumplicidade da restante oposição parlamentar para salvarem o seu futuro como classe burguesa dominante e manterem toda a panóplia de tachos que criaram para si e todos os seus amigos na Administração Pública e Autárquica, descarregam sobre os trabalhadores e o Povo as mais agressivas e violentas receitas da fome e roubo nos salários, o que vai provocar aumentos brutais no custo de vida das famílias.

Num momento destes é mais urgente do que nunca que os trabalhadores assumam a direcção do movimento sindical com a sua participação activa na preparação e organização de todas as lutas. Se deixarmos essa tarefa para o Sr. Carvalho da Silva vamos continuar com um sindicalismo comprometido com o sistema, a definhar e a conduzir o movimento operário de derrota em derrota.

Não podemos esquecer que estiveram na rua duzentos mil trabalhadores contra o Código de Trabalho e o Sr. Carvalho da Silva salvou a pele ao Governo recusando a greve geral nacional. Também agora, a sua estratégia é salvar o Governo pela razão de que o seu partido e restantes partidos parlamentares não querem a queda do Governo, basta ver o que se passou nas manifestações do 1º de Maio, em que os sindicatos não distribuíram um único comunicado contra as medidas do Governo, enquanto o Sr. Carvalho da Silva afirmava de forma simpática que o PS é de esquerda e pedia ao Sr. Sócrates para não aplicar politicas de direita.

A manifestação convocada para o próximo dia 29 de Maio não será mais que uma forma para iludir e cavalgar a revolta dos trabalhadores se estes não fizerem da sua participação nela um reforço da sua unidade pela realização de uma Greve Geral Nacional pelo derrube do Governo e derrota da política de bloco central com uma resposta clara a todos os Partidos Parlamentares e a toda a Burguesia, de que foram eles que endividaram o País e o deixaram na situação em que se encontra.

Aos trabalhadores não compete salvar um País cujas leis capitalistas condenam os trabalhadores e o Povo à opressão, exploração, fome, desemprego e miséria. O papel dos trabalhadores é o de derrubarem através da luta este sistema para instaurarem uma sociedade livre de exploração e opressão: O SOCIALISMO!

 

Contra as receitas da fome e todas as medidas anti-operárias e anti-populares.


Pela unidade de todos os trabalhadores na convocação e preparação da Greve Geral Nacional pelo derrube do Governo.

 

Participemos na manifestação do próximo 29 de Maio de 2010, mas pela imposição destes objectivos!

 

Maio de 2010

A organização do PCTP/MRPP no Sector dos Transportes

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Sábado, 29 de Setembro de 2007

POR TRANSPORTES PÚBLICOS SEGUROS, CÓMODOS, RÁPIDOS E BARATOS PARA O POVO!

           Encontra-se, a administração dos STCP, muito feliz com o serviço que essa empresa presta aos passageiros na área da sua concessão, nomeadamente após os “ajustes necessários” à “nova rede” (agora já com nove meses). Sonharam, com certeza, e tomaram os seus sonhos pela realidade. Ou então, o que é bom para eles, não é bom para os passageiros.

Mas se a felicidade grassa na administração dos STCP porque tem a opinião de que não existem problemas de segurança, comodidade e rapidez, já a felicidade das administrações do Metro e da CP é realizada de forma diferente: com a “pulverização” de máximos na quantidade de passageiros transportados num só dia (claro que esquecendo as condições precárias de segurança e conforto em que os passageiros são transportados quando tais máximos se verificam). Temos, portanto, as três principais empresas de transporte público de passageiros na área metropolitana do Porto felizes com o serviço que prestam. Os TIP, na cúpula, também.
Se isto é a frente, a traseira da felicidade é muito mais obscura e envolve outras entidades: autarquias e, principalmente, o governo. São estes os reais responsáveis da situação do transporte público na AM do Porto: são eles os decisores em cozinhados pouco claros; as administrações das empresas, os executores. Às vezes, em arremedos de táctica, queixam-se das condições que lhes são dadas ou teatralizam zangas, outras vezes seguem inflexíveis na execução do mandato governamental pelo qual são principescamente pagos (talvez seja essa a verdadeira razão da sua actual felicidade).
O reverso da medalha é bem triste. À exigência popular de um sistema intermodal de transportes que diminuísse os tempos de espera nos pontos de interface e baixasse o preço do transporte, responderam, com uma birra, com o plano em curso que visa obrigar todos os passageiros, mesmo aqueles sem a necessidade anterior de intermodalidade, ao pagamento duma intermodalidade que não os serve (hoje, muitos dos passageiros do Metro que só andam de Metro, amanhã, querem eles, os passageiros de qualquer transportador), e, ainda pior, como o prova a “nova rede” dos STCP, a uma inflação de transbordos com o consequente aumento geral dos tempos de espera. Ou seja, conseguiram transformar uma coisa boa numa coisa má. Foram para isso os seus “estudos”, para verem a melhor forma de dizer que realizam a vontade popular, fazendo exactamente o oposto.
O mesmo poderíamos dizer da zonagem: as zonas pequenas criadas não corresponderam a menores preços, pelo contrário foram estudadas especialmente para que a maior parte dos passageiros tenha que atravessar várias zonas e assim pague mais caro. O conforto no Metro e nas paragens de superfície é o que se sabe. A frequência da maior parte das linhas dos STCP é estudada para andarem abarrotadas. Entretanto “esquecem-se” (porque é preciso estar constantemente a lembrá-los) que quando estabelecem uma paragem, têm de providenciar abrigo para os passageiros e a segurança dos mesmos. Tudo em nome da eficácia. Tudo às avessas dos interesses dos passageiros.
Eis algumas das razões que nos levam a concitar os cidadãos da área metropolitana do Porto a participar no protesto promovido pelo MUT-AMP dia 1 de Outubro, na praça da Batalha, às 18 horas.
 
ABAIXO O GOVERNO SÓCRATES/CAVACO!
POR TRANSPORTES PÚBLICOS SEGUROS, CÓMODOS, RÁPIDOS E BARATOS PARA O POVO!
PELO CONTROLO POPULAR E DEMOCRÁTICO SOBRE AS EMPRESAS PÚBLICAS!
 
Todos ao Protesto na BATALHA!
(convocado pelo MUT-AMP)
1 de Outubro, às 18 horas
Org. Reg. do Norte do PCTP/MRPP
29 de Setembro de 2007
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Quarta-feira, 24 de Janeiro de 2007

Um pesadelo

Ao 22ºdia de bloqueios de autocarros, finalmente, a câmara do Porto conseguiu ver que alguma coisa se passava na cidade e aprovou uma moção, por unanimidade, onde exige que a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) atente nas "justas reivindicações das populações" e introduza novas "alterações na proposta de reestruturação da rede de transportes" já em vigor, considerando que as alterações já feitas não resolvem todos os problemas. Esta posição, reveladora, pelo atraso com que é tomada, da atitude geral face aos problemas da cidade, prima ainda pela maior das hipocrisias. Os STCP, muito antes (15 de Novembro de 2005) de porem em prática e pouco tempo após a "luz verde" dada pela Secretária de Estado dos Transportes à "Nova Rede", reuniram com a câmara dando-lhe conta dos seus objectivos. Na altura foi o segredo. Nem uma palavra aos munícipes. Os senhores vereadores concordaram ou, se não concordaram, mantiveram-se calados. Hoje conseguiram ver, mas apenas porque foram empurrados. Querem salvar-se, está visto.

Mas donde vem essa unanimidade inicial governo/câmara, ou seja PS/PSD, no que respeita aos transportes públicos da AMP? De uma reivindicação popular formulada em eleições autárquicas: a intermodalidade. Ou melhor, da execução, à moda dos partidos burgueses, dessa reivindicação. Parece uma coisa de garotos: "ai querem intermodalidade, então tomem!". Mas é mais sério. O trabalho foi aturado. Muitos "estudos"  tiveram que ser feitos. Claro que não para servir a maioria dos munícipes, mas para extrair um pouco mais dos munícipes pobres. A nova rede foi feita para obrigar os passageiros à intermodalidade e com isso obrigá-los a pagar mais. Já o Metro tinha procedido da mesma forma: hoje não é possível comprar bilhetes só para o Metro, mesmo quem use exclusivamente esse meio de transporte tem de comprar bilhetes intermodais mais caros. De exigência popular a intermodalidade foi transformada pela "Nova Rede" em pesadelo. O que deveria ser tomado como uma opção possível para quem fosse obrigado a tomar mais que um transporte, nas mentes brilhantes dos "estudiosos" transformou-se em forma de obrigar os passageiros, quase todos eles, a tomar mais que um transporte para chegarem aos mesmos sítios a que chegavam anteriormente com um só transporte. Se para uma parte dos passageiros esse segundo ou terceiro transporte é ainda autocarro, e tendo passe o tarifário é o dos STCP,  uma outra parte passa a ser obrigada a comprar bilhetes intermodais, mais caros (os que são obrigados a usar o Metro ou quem não tem passe e tem que usar mais que um autocarro em algumas das circunstâncias, não todas, porque existem algumas situações em que o mesmo bilhete dá para dois autocarros, mas a maioria). Depois, o plano do governo/câmara/STCP, foi tentar atingir o objectivo de encher todos os carros a todas as horas: retirar horários, não ir tão longe, "fechar" ao fim de semana, transferir passageiros a meio do percurso, etc.. Daí a justa conclusão popular de que o significado de STCP é "Somos Transportados Como Porcos". Agora, perante a resposta popular, querem compor os aspectos mais gravosos. Naturalmente que sem acabar com o pesadelo. A luta continuará.

POR UNS TRANSPORTES PÚBLICOS SEGUROS, RÁPIDOS, CONFORTÁVEIS E BARATOS PARA O POVO!

ABAIXO O GOVERNO SÓCRATES/CAVACO!

O POVO VENCERÁ!

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Segunda-feira, 15 de Janeiro de 2007

Não se salvará!

Ainda é cedo para tirar todas as conclusões da luta popular contra o arbítrio dos STCP, mas não restam dúvidas de que é nos locais em que a luta mais endureceu, com bloqueios, que se obtêm, para já, melhores resultados (ou pelo menos promessas): Pasteleira, Rio Tinto, Lavra, Leça do Balio, Valongo e Stº Eugénio. Outros, como Vila d'Este que usaram a reclamação de forma cordata e com tempo, muito antes da entrada em vigor da "Nova Rede", não obtiveram qualquer resposta senão quando e em consequência dos sucessivos bloqueios verificados noutros locais: são os STCP a dizer "estão a ver, não são precisos bloqueios para nós ouvirmos". Mas estiveram surdos até à revolta e continuariam surdos se não houvesse revolta. Também noutro domínio houve consequências do protesto generalizado: os STCP recuaram na atitude ilegal de não trocarem os pré-comprados em 2006 pelos novos bilhetes.

A obtenção destas pequenas vitórias pelo povo é importantíssima para a sua formação cívica e política dada a forma como foram obtidas, se bem que o seu carácter político não se tenha evidenciado com clareza. Faltou ficar absolutamente claro na consciência popular que os STCP actuaram a mando do governo. Este, embora detenha a tutela integral dos STCP, cobardemente e com a conivência do BE, não dá a cara, escondendo a sua responsabilidade. Pensa, assim, poder salvar-se.  Mas não se salvará.

OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!

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Segunda-feira, 8 de Janeiro de 2007

STCP, agente do governo.

Desde que os STCP procederam à implementação da "Nova Rede" dos seus transportes públicos de passageiros, não tem passado dia algum sem que pelo menos uma linha tenha sido alvo de bloqueio popular durante algumas horas. A ira popular não se consegue conter perante o desmando que consiste em aumentar os preços dos passes por um lado e diminuir o serviço a que os passes dão direito pelo outro. Zonas inteiras, anteriormente servidas todos os dias por autocarros, deixaram pura e simplesmente de ter transportes públicos aos fins de semana, mas os passes não passaram a custar só 5/7 do que anteriormente custavam, foram aumentados na mesma. E como esta situação muitas outras. Nem os apelos à contenção por parte do MUT, que hoje reúne com outras associações de utentes para decidir sobre acções futuras, conseguem acalmar o Povo.

Convem lembrar que a "luz verde" à "Nova Rede" foi dada já por este governo na visita do secretário de estado dos transportes de 21 de Junho (ver relatório de 2005 dos STCP). Portanto esta mudança nos transportes públicos do Porto só pode ser enquadrada na política de "contenção de custos" do actual governo, que, como é fácil de compreender consiste em conter o poder de compra dos salários para poder "desconter" o fausto e o desperdício dos beneficiários do sistema. É por isso que a "poupança" se faz sempre à custa do sacrifício em tempo, incomodidade e salário dos trabalhadores e nunca com uma utilização mais racional dos recursos. Também deve ser por isso que este governo deve ser derrubado. 

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Quarta-feira, 7 de Dezembro de 2005

Não se compreende!

Transcrevemos na íntegra a posição pública da Associação de Moradores do Bairro do Aleixo quanto à reestruturação da rede dos STCP: "Ao cuidado do Conselho de Administração da STCP. Ex.mo Senhor Presidente do Conselho de Administração da STCP, A Direcção da Associação de Promoção Social da População do Bairro do Aleixo vem, pela presente, junto de V. Ex.a, lamentar profundamente as alterações que vão ser introduzidas na rede de transportes publicos, até final deste ano, no que diz respeito ao fim de algumas carreiras ou à redução de outras. Lamentamos, nomeadamente o fim da carreira n.º 31 que serve os moradores do bairro do Aleixo e da zona da Arrábida, na sua maioria gente idosa, que utilizava esta linha para fazer as suas deslocações diárias, sobretudo nas idas ao médico. Na verdade, a supressão desta carreira vai prejudicar seriamente os idosos destas zonas, que infelizmente não possuem outro meio de transporte que lhes permita deslocar-se com comodidade nas suas saídas. Os STCP são uma instituição secular que sempre prestou um serviço público aos cidadãos do Grande Porto, pelo que não se entende esta reestruturação que vai penalizar aqueles que mais precisam deste meio de transporte: os idosos, os estudantes e aqueles que trabalham e não possuem meio próprio para se deslocarem para os seus empregos. Por essa razão, porque os STCP foram fundados com o próposito de servir as pessoas, não se compreende esta medida que afecta os idosos sobretudo quando se fala tanto na necessidade de respeitar e defender os direitos dos mais velhos. Por outro lado, fala-se tanto na necessidade de se abrir os bairros à cidade e os STCP tomam esta medida que vai agravar ainda mais a guetização a que está votada as populações dos bairros sociais. Não se compreende! Esperamos, siceramente, que as mais recentes posições públicas que nos últimos dias têm reprovado esta reestruturação, façam reflectir V. Ex.as, no sentido de se obter uma solução que sirva a todos e não agrave a situação exclusão social à qual esta já votada a população deste bairro, mormente a sua população idosa. Com os melhores cumprimentos, na expectativa de obter da Vossa parte o melhor entendimento para a questão aqui colocada, somos, A Presidente da Direcção da APSPBA Comendadora Rosa Teixeira"

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