Ao mesmo tempo que os governos do país passaram das promessas não cumpridas de criação de emprego para promessas não de empregos, mas de desemprego generalizado por mais de vinte anos, também as câmaras, controladas pelos mesmos partidos, passaram de um controlo burocrático sobre os desempregados para um controlo real sobre os mesmos, sob o pretexto de “ajudas” caridosas aos que, segundo a propaganda oficial, “verdadeiramente precisam”.
Agora já nem as soluções de outrora, de fazer melhoramentos para ocupar os desempregados pagando-lhes apenas o pão, fazem caminho. O horizonte longínquo dos “amanhãs que cantam” diz-nos que o paradigma burguês de hoje passa por matar à fome uma parte da força de trabalho ou, em alternativa, expulsá-la daqui. Na lógica dos partidos do arco do poder, o que é preciso fazer é uma espécie de “poda revigorante” ao tecido produtivo na qual os galhos secos são trabalhadores a quem vão ser negados os meios de vida.
Nas palavras desses partidos, não compete ao Estado e ainda menos às autarquias “criar empregos”, pois criar empregos será obra de uma mirífica iniciativa privada e de um empreendedorismo individual anárquico. Promessas de emprego são demagogia, dizem. E isto quer dizer que já nem em palavras estão preocupados com o futuro dos jovens nem com a vida dos cidadãos! Confessam-se envergonhadamente impotentes perante “inexoráveis mercados” anti-emprego, agora ainda mais endeusados.
E isto precisa de ser quebrado!
O nosso plano é simples e consiste no PLENO EMPREGO: utilizar todas as forças agora desperdiçadas na produção de valores. Mais que um programa económico é um programa político de mobilização social que transformará o município numa base de um contra-poder – relativamente aos governos de traição nacional que dirigem o país a cada vez mais fome, mais miséria e mais desemprego – capaz de abrir um horizonte de desenvolvimento ao serviço do Homem e em harmonia com a restante Natureza.
Surgirão muitos problemas, mas não é já um grande problema sobreviver? Lutemos, então, por nós, pela nossa classe, Povo!
Tomaremos como base os recursos existentes: a nossa principal riqueza, que é os homens e o seu saber, e as restantes riquezas da terra e do mar, os equipamentos já instalados, o autofinanciamento, a capacidade de desenvolvimento tecnologico. Vai ser preciso criar moeda? Pois vai! Qual é o problema? Não é isso que está a ser criado em cada vez mais numerosas cidades europeias em crise?
Uma condição complementar essencial: o controlo popular efectivo.
GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!
O POVO VENCERÁ!
Candidatura autárquica do PCTP/MRPP na AMP
30 de Agosto de 2013
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