O ministro da saúde veio ontem anunciar que: os blocos de partos dos hospitais de Barcelos, Santo Tirso, Oliveira de Azeméis e Elvas vão encerrar até 30 de Junho; Amarante e Figueira da Foz encerrarão até 31 de Dezembro; das maternidades de Mirandela e Bragança, uma delas, à escolha do conselho de administração de ambas as unidades, encerrará, também, até 31 de Dezembro; o mesmo, da mesma forma e até à mesma data sucederá a duas das seguintes três maternidades, Guarda, Covilhã e Castelo Branco; o mesmo sucederá, em data ainda incerta mas que o ministro quer próxima, às maternidades de Chaves, de Torres Vedras, de Cascais e de Vila Franca de Xira. A forma como o ministro anunciou esta medida gravosa acentuando que uma parte destas unidades não encerraria, seguindo-se, mais baixinho, o "até quando", apondo de seguida as condições a partir das quais passariam a encerrar, mostra quão baixo pode descer um ministro. Também a argumentação justificativa foi do mais baixo jaez: 16 blocos de parto estão a funcionar sem condições de segurança. Logo em vez de contratar o pessoal clínico em falta e adquirir os equipamentos que determinam essa falta de segurança, o ministro resolve fechar uma parte dos blocos (se se trata de falta de condições de segurança não se percebe porque é que só toma medidas em relação a parte das maternidades e porque que é que essas medidas não são imediatas). Depois argumenta dando a entender que a OMS não considera seguras maternidades onde ocorre um número de partos inferior a 1500 por ano. Não o diz mas dá a entender que ele, pobre coitado, bem que pretendia manter essas maternidades abertas, o problema é a OMS que não deixa. Já começamos a estar habituados a este tipo de manipulações por parte deste ministro. No que respeita ao anti-virus para gripe das aves foi o golpe que foi, agora é isto, novo golpe do mais soez que pode haver.
Primeiro os impostos, depois as reformas, agora a saúde e a educação, nada chegará para tapar o défice e cada vez nos aproximamos mais duma crise tipo Argentina se se prosseguir com a política deste governo e deste presidente.
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