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Sexta-feira, 30 de Setembro de 2005
Hoje falaremos de balanços. Temos um presidente da Câmara economista. Apresenta como grande feito do seu mandato o facto de ter reequilibrado as contas da Câmara: poupou, poupou; organizou, organizou, e hoje, devido à sua gestão exemplar, temos as contas da Câmara equilibradas ou quase. Não vou explicar agora como é que os 10% do costume ganharam com isso da mesma forma que já tinham ganho com o descontrolo anterior. Os restantes 90% de portuenses sabem bem como perderam. Também vos digo que, nesse domínio, o que é exigível é isso mesmo: contas equilibradas. Até poderia acontecer que, durante curtos períodos e por razões atendíveis, se gerasse um pequeno desequilíbrio, que ainda assim caberia dentro do padrão de exigência do mínimo aceitável. Qualquer um que tenha que lidar com contas sabe que é assim. Todavia apesar de toda a prosápia sobre as contas, o presidente da Câmara e restante vereação, não foram capazes de nos responder quando, por escrito, lhes pedimos, há mais de um mês, a relação dos bens imóveis e móveis que a Câmara detém bem como as responsabilidades que impendem sobre esse património. E isso também faz parte desse mínimo exigível: para haver clareza, tem que se saber qual é o património no início e no fim do mandato e qual o seu estado. Tem que se saber o que foi alienado, o que foi comprado, o que foi hipotecado, as responsabilidades assumidas e quais os preços dessas operações. Contas equilibradas, sim senhor, contas claras, isso de certeza. Não sabemos se não nos responderam por não saberem a resposta ou porque pura e simplesmente não nos quiseram responder. Mas o que exigimos da vereação que agora cessa o mandato é que seja tornada pública a resposta. E, se o exigimos aos outros, mais o exigiremos de nós próprios. É esse o nosso lema.
Quinta-feira, 29 de Setembro de 2005
Aos cidadãos portuenses: Hoje vamos falar de interesses. Todos tentam esconder-vos os interesses que defendem. Se se derem ao trabalho de ler os programas dos diferentes partidos verificarão que poucas diferenças existem entre eles. Aparecem todos como os defensores impolutos dos superiores interesses de todos os portuenses. Não há nada de novo. Em todas as outras campanhas eleitorais a lenga-lenga foi a mesma. E os resultados estão à vista: um Porto cada vez mais despovoado e atrasado em relação às cidades de média dimensão da Europa, um Porto de dois polos: um cada vez mais rico e outro cada vez mais pobre. E porque é que isto acontece? A generalidade dos programas resultam de inquéritos, de estudos e das consequentes operações de especialistas em marketing. Por isso são iguais. De resto não há mal em inquirir, em estudar ou até em encontrar a melhor forma de apresentar as ideias, há mal sim porque, quando estudam, o fazem com o objectivo de resolver os problemas inventariados nos inquéritos de forma favorável aos interesses dos 10% do costume e, depois, o papel dos especialistas em marketing é encontrar a maneira de vender a ideia de que esses interesses são os interesses de todos. E é assim que temos vivido nestes trinta anos de falsa democracia. É isso que queremos emendar. O programa do PCTP/MRPP representa os interesses objectivos dos outros 90% de portuenses. É isso que tentaremos demonstrar durante a campanha. É os votos desses 90% que queremos. É para os merecer que vamos lutar.
Segunda-feira, 26 de Setembro de 2005
Mais uma vez, agora porque o director foi chamado a Lisboa na sexta-feira, peripécias na marcação da reunião. Até parecia que tudo estava bem, a resposta foi atempada, não foi necessário insistir por telefone. Mas não: à última hora lá foi adiada a reunião para hoje. Atrasou-se meia hora em relação à hora que ele próprio tinha marcado. Já estavamos a desconfiar de tanta prontidão: também aqui, Centro de Emprego do Porto, tinha sido nomeado um novo director. A primeira coisa que recebeu após a tomada de posse deve ter sido o nosso pedido de reunião. Daí a resposta rápida e sem necessidade de insistência: ele veio do sector privado, diz, é "profissional" e não "político". Também não está a par dos resultados dos projectos de formação profissional levados a cabo em parceria com a Câmara Municipal. Daí não poder avaliar quais os resultados dos milhões de euros gastos nesses projectos. Tem por "missão" uma outra coisa: executar de forma "profissional" e "não política" a encomenda que o primeiro ministro lhe fez na dita sexta-feira. Todos se lembrarão: foi anunciado que nos próximos 4 anos 1.000.000 de portugueses verão as suas capacidades melhoradas resultado de acções de formação profissional. É de perguntar: e os outros 4 milhões e meio de activos?, a formação não deve ser contínua? não deve abranger todos os trabalhadores num período de 4 anos? Mas a ideia que quer ser transmitida não é essa, não é a relativa à formação que deve ser contínua, é relativa a uma "reconversão" e adaptação das capacidades ao "mercado". Resta saber de que mercado se trata pois a indústria, a agricultura, as pescas, a extracção mineira estão liquidadas. E temos o exemplo do FSE: milhares de milhões de euros postos no bolso de meia dúzia, papeis de diplomas sem qualquer valor nos bolsos dos trabalhadores. Dizem que vão emendar isso, que essa experiência vai ser tida em conta. Só acreditará quem for tolo.
Sábado, 24 de Setembro de 2005
Ontem à noite, passou no ringue do CCOC do Porto, um conjunto de três curtas/médias metragens do colectivo OSU subordinadas ao tema da utilização/abandono do espaço público em iniciativa do grupo "pintar o sete". Seguiu-se debate sobre urbanismo e espaço público. Apesar do grande interesse da matéria o público não chegou a aquecer. A Hermínia tomou a palavra responsabilizando o capitalismo pela situação em muitos domínios. O João Pinto, em intervenção gaguejada, não soube puxar a discussão para a frente.
Quarta-feira, 21 de Setembro de 2005
Depois do Centro de Saúde da Campanhã fomos, da parte da tarde, à CCDR Norte. Também para a marcação desta reunião houve peripécias pela mesma razão: o Presidente da Comissão foi substituído, por coincidência, exactamente no dia para o qual havíamos pedido a reunião. O objectivo da reunião era saber por um lado qual a interpretação das relações entre a Câmara e CCDR-N que esta fazia e por outro saber dos projectos da CCDR-N que pudessem ter implicações no concelho do Porto e/ou, de uma forma mais genérica na Região Especial do Porto. O Presidente e o Vice-Presidente estranharam e, disseram, gostaram da visita. Por causa da sua recente nomeação não estavam ainda a par de todos os projectos que porventura estivessem em curso e/ou se esperasse viessem a estar. Por isso, quanto a projectos, falou-se apenas ligeiramente do metro, do Urban 2 e do projecto de monitorização da qualidade do ar na cidade do Porto. Pouca coisa. Quanto às relações falou-se do mau funcionamento da Junta metropolitana, do apoio técnico, "altamente especializado", dado pela CCDR-N, em vários domínios, à Câmara, da função fiscalizadora da actuação da Câmara no que respeita ao cumprimento das Normas constantes do PDM. Deram-nos dois relatórios um do metro (uma vergonha como relatório) e outro do projecto Urban2. Foi útil de vários pontos de vista.
Depois de algumas peripécias com a marcação da data da visita ao Centro de Saúde da Campanhã devidas, na aparência, ao facto de o Director do Centro ter sido substituído há pouco tempo (na página da DRSN ainda consta o nome do antigo Director) fomos recebidos hoje, às 11horas, pela sub-directora acompanhada pelas chefes dos enfermeiros e do pessoal administrativo. Este Centro tem mais duas extensões dispersas pela freguesia. É notória a falta de condições físicas das instalações para as funções a que se destinam: é uma velha vivenda que foi adaptada às funções. As condições de evacuação em caso de necessidade são péssimas; o acesso de doentes com dificuldades motoras é dificílimo; os consultórios são exíguos; as salas de tratamento idem; as condições de conforto dos utentes em espera são também fora dos padrões de exigência actuais; gelado no Inverno, um forno no Verão (situação melhorada com ar condicionado em algumas zonas mas de forma insuficiente); tudo isto para além de entrar água quando chove em alguns pontos. Daqui e da ausência de resposta por parte do Ministério da Saúde, a esperança, manifestada pelos responsáveis do Centro, numa "ajuda" da Câmara para a resolução do problema. Falou-se em cedência de terreno, em pressão política e noutras possibilidades a estudar. Todavia, o objectivo fundamental da visita ia para além destes aspectos: queríamos saber qual a prespectiva de colaboração entre o Centro e a Câmara quanto ao nosso plano de ataque ao problema da droga e quanto à Saúde Pública no geral. Tratadas as coisas um pouco pela rama acabou por haver uma consonância de pontos de vista: no que respeita à Saúde Pública existe já uma colaboração institucional centrada principalmente nas escolas do ensino básico (rastreios vários, educação alimentar, apoio de nutricionista à elaboração das ementas escolares). Cremos que o haverá também no que respeita à fiscalização das condições de salubridade das habitações e dos locais de abastecimento público. Não se falou mas cremos que sim, se não colaboração pelo menos conflitualidade. no que respeita ao nosso plano para atacar o problema da droga a recepção foi positiva: o Centro nesse domínio tenta fazer alguma coisa (para não dizer que não faz nada), no seu ponto vista, que não foi consensual, houve alguma diminuição da gravidade do problema, têm psicólogos em campo, existe o programa de terapia de substituição com pouco êxito; um programa com mais força como o nosso seria encarado com muito bons olhos. Falou-se ainda de problemas gerais relativos à Saúde nomeadamente o problema dos medicamentos genéricos, da venda fora das farmácias de medicamentos, etc. Foi uma reunião proveitosa para ambos os lados, concluíu-se.
Terça-feira, 13 de Setembro de 2005
Tínhamos pedido a visita para as 10horas, depois de "acerto" ficou para as 18:30, é que o presidente só está livre a partir dessa hora. É de facto voluntário. Fomos aos Bombeiros Voluntários Portuenses, uma das duas associações de bombeiros voluntários existentes na cidade do Porto. Queríamos saber as relações entre os bombeiros voluntários e os bombeiros sapadores e como é que estavam integrados no sistema da protecção civil. Visitámos as instalações. São novas. A burocracia, o descontrolo e sabe-se lá mais o quê fazem das instalações, instalações clandestinas. O projecto foi da Câmara, mas as instalações são clandestinas: parece que existe uma diferença entre as plantas iniciais e o que está implantado. Mas esse é só parte do problema: o restante é que alguns problemas na construção ainda não foram resolvidos pelo empreiteiro da obra que, pelos vistos, não quer assumir a responsabilidade pelo que ficou mal feito. De resto, o que ficou evidenciado foi: a grande falta de coordenação existente entre sapadores e voluntários, nomeadamente no que respeita a uma melhor utilização dos recursos materiais e humanos; a desactualização dos planos de emergência existentes; a inadequação dos planos de emergência (caso houvesse necessidade de os activar o que aconteceria era que quando estivessem em pleno funcionamento a emergência já teria há dias deixado de o ser); a grande falta de comunicação da Câmara para os bombeiros, nomeadamente quando veda ou condiciona fisicamente o acesso a determinadas vias. Depois veio à baila o que era de esperar, a insuficiência do apoio camarário ao serviço dos bombeiros: o subsídio camarário chega apenas para seis meses de combustíveis.
Segunda-feira, 12 de Setembro de 2005
Quando hoje fomos ao Bairro do Aleixo, decorria uma operação policial de identificação e revista dos "entrantes" no Bairro. A nós não nos mandaram parar. Talvez porque fôssemos a pé. A direcção da Associação de Promoção Social da População do Bairro do Aleixo, na pessoa da Dona Rosa Teixeira, recebeu-nos. Desta vez fomos nós que nos atrasámos, meia-hora, avisámos previamente e tudo se compôs: os transportes públicos, em dadas zonas do Porto, são uma impossibilidade de cumprir horários a não ser com uma muito grande margem de segurança. A conversa com a direcção foi difícil. Depois da leitura do plano de acção da Associação verificámos que existe em muitas matérias uma grande coincidência de pontos de vista. Foi denunciada a acção da Câmara no Bairro, particularmente a atitude do presidente da Câmara e do vereador Paulo Morais: a Câmara está a realizar obras de "fachada" no bairro, antes fossem na fachada dos prédios, pois o seu revestimento em mosaico está a cair e o isolamento em relação à humidade está a perder-se. Não, a Câmara optou por fazer obras nas partes comuns do prédio, escadas e corredores. Toda a gente acha que é um desperdício e que não vai melhorar a qualidade do espaço. Não há gás canalizado, portanto teremos bilhas de gás a serem transportadas em zonas de mosaico. Já se sabe que ao fim de um ano ou dois tudo estará partido. Assim vão pretender demonstrar que não vale a pena cuidar dos bairros. Que os seus habitantes são autênticos energúmenos que destroem tudo. É esse o seu plano. Pelo menos parece ser. Sim senhor era preciso repintar as paredes. Mas depois de reparadas, não antes. Isso seria o que era necessário. Também era preciso fechar as entradas. Foram fechadas, só que pelo lado de trás ficou na mesma tudo aberto. A utilidade da colocação das portas assim desaparece. Também os materiais utilizados deixam muito a desejar, não pelo seu preço que são caros, mas porque a sua qualidade não é para ser usada em lugares de grande utilização pública. O problema do acesso de pessoas com dificuldades motoras às habitações foi resolvido com a instalação de um monta-cargas em cada prédio. Isso foi uma promessa eleitoral do Rui Rio nas anteriores eleições. Foi cumprida. Da pior maneira. As condições não foram estudadas com os convenientes níveis de segurança nem com a devida funcionalidade. Muitas vezes o espaço de acesso está ocupado por bicicletas. Haveria uma fácil solução, mas parece que ninguém na Câmara dá ouvidos. E depois o apoio às actividades da Associação. Esse mingou e resume-se hoje ao fornecimento de refeições às crianças da creche e das ATL. Nem os danos provocados nas instalações da Associação por inundações provenientes de roturas nas canalizações nas habitações do andar de cima (e que são propriedade da Câmara) foram ainda e até hoje pagos ou reparados como deve ser. Muito mais haveria para dizer, mas ficamos por aqui. Saímos, depois de visitar as várias instalações onde a Associação promove as suas actividades. Na entrada do bairro já não estava a polícia. Em contrapartida dezenas de toxicodependentes compravam e tomavam a sua dose.
Sexta-feira, 9 de Setembro de 2005
Hoje foi a vez da TSF: pediram-nos um depoimento. Insistimos em que até hoje apenas 10% dos portuenses têm visto os seus interesses defendidos pelas diferentes vereações. Nós representamos os interesses objectivos dos restantes 90%. O jornalista em face disto quis saber, "off record" disse ele, qual tinha sido a nossa melhor votação até hoje. 1% dissemos-lhe. Ficou ufano com tal resposta: ficou para ele demonstrado o nosso irrealismo.
Terça-feira, 6 de Setembro de 2005
No dia 16 de Agosto enviámos este e-mail para a CM do Porto
Ao Presidente e restante vereação da CM do Porto
Exmos Senhores: Dado o relevante interesse para os cidadãos, quanto mais não seja porque em breve se irão realizar eleições para o órgão a que os senhores pertencem, e também a bem da transparência que a democracia exige, pretendemos que nos enviem e tornem públicos os seguintes inventários (se possível os previsionais à data da finalização do vosso mandato):
- do património imobiliário
- do património mobiliário (incluindo estatutos e/ou contrato social das empresas, fundações participadas e/ou municipais)
- das obrigações que impendem sobre esse património (incluindo hipotecas, etc.)
Cremos que é no mínimo uma vossa obrigação.
Cumprimentos.
Candidatura do PCTP/MRPP à Câmara Municipal do Porto
Ainda não recebemos resposta.
Vamos reenviá-lo.
Talvez se tenha extraviado.
Segunda-feira, 5 de Setembro de 2005
A União de Sindicatos recebeu-nos hoje. Apreciaram positivamente o facto de os irmos visitar. Acham, todavia, que estas eleições são pouco relevantes do ponto de vista sindical. Instados a isso, apontaram os interesses que gostariam de ver defendidos no que diz respeito aos desempregados: transportes mais baratos e apoio para a renda de casa. A "limpeza" dos homens de mão que propomos nos "30 pontos para devolver o Porto ao Povo", não os incomoda: os a limpar não serão sindicalizados. A questão da segurança também foi brevemente discutida. No resto apareceu uma certa convergência de análise. O aprofundamento não foi grande.
Sexta-feira, 2 de Setembro de 2005
A nosso pedido fomos recebidos pela Governadora Civil. Atrasou-se meia hora. O objectivo era conhecer melhor as relações entre a CM do Porto e o Governo Civil no que respeita às polícias e à protecção civil. Correu bem. Ficámos a saber que a CM do Porto, numa atitude de desprezo pelos cidadãos, não actualiza os planos de protecção há 5 anos. Os planos de emergência distritais para as cheias só estarão prontos em Outubro, prevê-se. Vamos a ver. Também não existe qualquer impedimento, para além dos orgânicos relativos à própria PSP, para o retorno da PMunicipal à PSP. No final dissemos-lhe que como representante de Governo que mantem tropas de ocupação noutros países, seria má vinda ao Concelho do Porto a não ser que renegasse publicamente essa política específica. Sorriu e disse que a não poderíamos despejar.
Região Especial do Porto 1. Defesa da criação da Região Especial do Porto como órgão autárquico de eleição directa. Substituição dos actuais municí-pios e freguesias por entidades intermédias com população, nas zonas urbanas entre os 15.000 e os 20.000 habitantes, nas zonas rurais nunca superior a 20.000 habitantes e competên-cias maiores que as freguesias mas menores que os municípios. 2. Transferência das actuais competências dos municípios, de alguns organismos autónomos e algumas competências de organismos centrais no que respeita à regulação da utilização dos solos e gestão urbanística para a Região Especial. 3. Gestão e controlo por parte da Região Especial sobre as em-presas que exploram os serviços relacionados com as principais necessidades colectivas, como sejam, a distribuição de água, electricidade, gás, bem como o saneamento, o trata-mento de lixos, os transportes (incluindo portos), assegurando os níveis adequados ao respeito pelos direitos dos consumidores. Democracia e Controlo Popular 4. Defesa intransigente de que nas sessões autárquicas abertas aos munícipes, estes possam de facto expressar os seus pontos de vista, e incentivo à participação e auscultação das associações cívicas e populares. 5. Limpeza dos homens de mão que foram colocados na Câmara, Empresas, Fundações e Serviços, etc. pelos Partidos que até hoje estiveram no poder. Admissões com base em critérios objectivos e claros. 6. Remunerações para os autarcas a tempo inteiro iguais ao rendimento médio dos cidadãos do respectivo círculo eleitoral. Emprego 7. Criação de estruturas camarárias de apoio aos desempregados que foram despedidos ou que procuram o seu primeiro emprego. Urbanismo e Habitação 8. Plano municipal para a erradicação das zonas degradadas do Porto com a sua recuperação, reservando os espaços necessários aos equipamentos indispensáveis à vida de hoje, privilegiando a habitação e criando condições para que esta tenha preços acessíveis a todos os cidadãos, por exemplo através da dissuasão da manutenção de casas vagas criando taxa municipal especial a aplicar às habitações desabitadas. Assunção da plenitude das competências legais designada-mente no que respeita à imposição da realização das obras necessárias. 9. Ouvir e respeitar os moradores no que respeita ao tipo e à localização da habitação no caso de necessidade de demolição da sua actual habitação. Significará, em muitos casos, uma nova arquitectura, própria da cidade do Porto, nomeadamente para manter os aspectos positivos das ainda actuais ilhas, ou seja, o tipo de relações de vizinhança existentes. 10. Arborização da cidade, particularmente o seu centro. Todas as novas zonas de habitação passarão a ser concebidas (e concretizadas) com reserva de espaços para zonas verdes e em articulação com as construções mais antigas e as classificadas. Todos os grandes projectos serão sujeitos a referendo municipal. 11. Aumentar da quantidade e qualidade da oferta pública de infra-estruturas sociais, culturais, científicas e desportivas procuran-do o que de mais avançado e progressivo exista na matéria. 12. A municipalização dos solos urbanizáveis será usada com o objectivo de evitar a especulação imobiliária e permitir um preço mais baixo da habitação. 13. Reforço da fiscalização camarária. Melhoria da eficiência dos Serviços. Clareza nos critérios. 14. Considerar as escolas o centro da vida cidade. Mobilidades 15. Plano para aproximação da habitação do local de trabalho em articulação com o plano recuperação das zonas degradadas do Porto. 16. Criação, em articulação com os municípios vizinhos, de parques de estacionamento localizados na periferia da área metropolitana, vigiados e cujo título de aparcamento dê direito a circular todo o dia dentro da área metropolitana do Porto na rede de transportes públicos 17. Reordenação completa do trânsito na área metropolitana do Porto com prioridade máxima aos peões e aos transportes públicos, a construção e reparação eficazes das vias, proibição de cargas e descargas nos períodos de maior movimento e perseguição implacável aos “homicidas do volante”. 18. Proibição progressiva da circulação automóvel no centro do Porto, com a excepção dos transportes públicos, que serão melhorados e desenvolvidos. 19. Alargamento da rede de Metropolitano de forma a unir, de um extremo ao outro, toda a Região Especial do Porto. Cultura e Educação 20. Apoio às colectividades e iniciativas culturais disponibilizando para o efeito os equipamentos e outros meios considerados indispensáveis. 21. Transformar as escolas nos verdadeiros centros das comunida-des, promovendo no seu seio actividades culturais abertas à sociedade, dotando-as do pessoal e dos equipamentos neces-sários para as manter abertas por um período de tempo mais alargado e com mais actividades. 22. Eliminação das deficiências na cobertura da rede de estabeleci-mentos de ensino pré-escolar. Saúde 23. Estender a todas as habitações o saneamento básico 24. Não aceitação da transferência da responsabilidade sobre os Centros de Saúde da alçada do Ministério da Saúde para a alçada da Câmara, sem a transferência correspondente dos meios necessários a essa responsabilidade. 25. Activar plano de combate ao problema da droga que consiste no recenseamento voluntário dos toxicodependentes, na distribuição gratuita sob prescrição médica da dose mínima indispensável e no apoio à desintoxicação e à integração social. Ambiente 26. Combater tenazmente todas as formas de poluição. Proibição de todas as actividades e equipamentos que possam lesar o direito à qualidade de vida dos cidadãos. Segurança 27. Particular atenção às questões relativas à segurança, recusan-do ver esta como um mero caso de polícia e repudiando o discurso securitário da direita mais cavernícula. A segurança passa por lutar contra o despovoamento da cidade e contra a “ghettização” dos seus bairros, adoptar uma nova e corajosa política contra a droga, combater a exclusão social e criar as condições mínimas de subsistência e de vida a todos os cidadãos e também combater a insegurança no trabalho, autêntico escândalo nacional, responsável pelo maior índice de sinistralidade laboral. 28. Actualização permanente dos planos da protecção civil, contra todas as catástrofes, com o reforço dos meios dos bombeiros, de forma a assegurar a conveniente segurança dos cidadãos. 29. Extinção da polícia municipal e a sua reintegração na PSP ou nos bombeiros. 30. Serão mal-vindos à cidade do Porto os representantes dos governos que mantêm tropas de ocupação noutros países, o que inclui nomeadamente o governo português, com a excepção daqueles que renegarem publicamente, nesse domínio, a política do governo que representam. Porto, 2 de Setembro de 2005 porto@pctpmrpp.org
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Quinta-feira, 1 de Setembro de 2005
Já todas as candidaturas do regime apresentaram os seus programas.
Hoje o JN recolheu um nosso depoimento.
Era para ser de 5 minutos (o que é que cabe em 5 minutos?), durou meia hora. Dizem que é para ser publicado no domingo.
Uma página a dividir pelas 9 candidaturas. O JN já publicou depoimentos de 2 páginas, fora outras notícias diárias, com as promessas vãs feitas na 1ª pessoa pelos partidos responsáveis da actual situação: Rui Rio, Francisco Assis, Rui Sá e Teixeira Lopes.
Qual será a selecção da jornalista? Bem frizámos que o nosso programa
representa os interesses objectivos de 90% dos cidadãos do Porto, que
até hoje só 10% dos cidadãos viram os seus interesses objectivamente
defendidos pelas políticas prosseguidas pelas sucessivas vereações. É
preciso demonstrá-lo, sem dúvida, é essa hoje a nossa campanha.