Foi ontem que a burguesia, em mais um desesperado golpe propagandístico e através do sua principal marionete europeia – o presidente da Comissão Europeia – revelou, sem querer, a sua necessidade de uma cada vez maior concentração do poder político a par de igual necessidade de concentração de poder económico. Para já de forma “democrática”, no futuro, perante o inevitável falhanço, logo se verá...
Pegou a moda de "ironizar" e, agora, não há gato-sapato das altas esferas que não utilize tal "figura de retórica". Primeiro, foi a líder do "principal partido da oposição" a, segundo os seus parceiros ironizando, afirmar "quando não se está em Democracia é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se. E até não sei se, a certa altura, não é bom haver seis meses sem Democracia: mete-se tudo na ordem e depois, então, venha a Democracia"; ontem foi a vez do governador do banco de Portugal também "ironizar".
Assim, depois de constatar não só que a "diminuição da taxa de desemprego (referindo-se à variação homóloga) é claramente atípica e (que) não parece sustentável" mas também que os fluxos entre emprego e desemprego tenderem a priveligiar o trabalho a termo, o governador do banco de Portugal, na página 53 do "Boletim Económico" do Outono de 2008 do mesmo banco, vem a concluir que: (sublinhados nossos)
"A duração média do desemprego aumentou, de 22 meses no primeiro semestre de 2007 para 23.1 meses em igual período de 2008, o valor mais elevado dos últimos 10 anos e consistente com a tendência de aumento do peso do desemprego de longa duração. Assim, num contexto de diminuição da taxa de desemprego, verifica-se que a generosidade do regime de subsídio de desemprego, que contempla uma elevada cobertura financeira e uma duração potencialmente elevada das prestações, continua a contribuir para um nível elevado de desemprego de longa duração. Note-se, ainda, que os beneficiários do subsídio de desemprego têm vindo a representar uma maior proporção dos desempregados, na sequência da recente legislação do subsídio de desemprego, que desincentiva a declaração do estatuto de inactivo". Só pode ser "ironia". E o único a compreendê-la foi o ministro do trabalho e da segurança social que instado a comentar tal passagem perorou: “Aquilo que nós precisamos de fazer não é, a meu ver, aumentar o período de subsídio de desemprego nem diminuí-lo. É fazer com que a duração do período de desemprego subsidiado seja utilizada, no menor espaço de tempo possível, para ajudar as pessoas a encontrar uma alternativa de emprego...”. Logo, a singular primeira interpretação que o ministro faz do que foi escrito pelo governador do banco de Portugal, é que este o fez no sentido de apoiar um aumento do período de subsídio de desemprego, ou qualquer coisa do género. Por isso é assim que tem de responder: "inteligentemente" e assumindo o papel de executivo "liberal-democrata" com o tique "a meu ver" com que gosta muito de apresentar os seus argumentos. Quem se enganou na interpretação, foram todos os outros. Ironia!...
Resta dizer que, com este tipo de "ironias" a escaparem-se por entre palavras escritas ou ditas, bem depressa se adivinha quais são os intentos que os movem.
O GOVERNO E A OPOSIÇÃO, A MESMA CAMBADA SÃO!
NOTA À IMPRENSA
Passaram 91 anos sobre a enorme tempestade social e política que veio a constituir a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e a fundar, mais que uma esperança no coração de todos os oprimidos do mundo, uma certeza nas suas forças e capacidades para transformar o mundo de opressão e exploração num mundo de desenvolvimento harmonioso da sociedade e dos homens.
Uma nova crise do sistema capitalista de dimensão sem precedentes instalou-se, demonstrando, mais uma vez, que a sobrevivência deste sistema só pode ser conseguida à custa da imposição de sacrifícios inomináveis aos proletários e aos pequenos camponeses em todo o mundo, enfim, da imposição da barbárie.
É tempo de juntar forças! É tempo de renovar a esperança dos oprimidos! É tempo de ter de novo certezas nas suas forças e capacidades!
QUE A REVOLUÇÃO SOCIALISTA DE OUTUBRO VIVA NO CORAÇÃO E NOS ACTOS DOS OPRIMIDOS DE TODO O MUNDO!
VIVA O COMUNISMO!
Dando mostras de uma imorredoira confiança na saúde financeira da banca, na seriedade dos banqueiros e nas suas próprias previsões, veio, ontem, o ministro das finanças anunciar três novas medidas anti-crise: que, afinal, o défice não será em 2008 de 2,2% mas de 4% (bom, não empregou bem estas palavras mas confessou, finalmente, que as contas do estado não têm sido verdadeiras: gastou até agora sem estar orçamentado mais de 2,4 milhares de milhões de euros que neste momento deve a empresas, haverá outra maneira de justificar essas dívidas?); que o défice em 2009 não será 2,2% mas 5% (bom, não empregou bem estas palavras, mas a saúde da banca é tal, que vai precisar de 4 mil milhões de euros em 2009 para resolver os problemas imediatos de solvabilidade); que, se calhar, o défice de 2008 ainda vai ser maior que 4%, não sabe é ainda bem quanto, está a ser apurado por comissões independentes qual o valor a pagar pela nacionalização do BPN (bom, não empregou bem estas palavras, mas vai propor a nacionalização do BPN como prémio e em virtude da seriedade dos seus donos).
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