Todos à Manifestação no dia 29 de Maio…Pela Greve Geral Nacional!
No próximo sábado, dia 29 de Maio, tem lugar uma Manifestação Nacional contra a política anti-operária e antipopular do actual governo de direita.
Aos trabalhadores portugueses resta lutar - e lutar arduamente - contra essa verdadeira declaração de guerra que lhes foi lançada para cima como o OE/2010, o PEC e as agora chamadas «medidas adicionais». O objectivo político dessa luta, em solidariedade com a luta dos restantes povos da Europa, deve assentar na derrota dessa política reaccionária e no derrubamento deste governo.
Para alcançar esse objectivo, é indispensável construir uma forte e ampla unidade da classe operária, dos trabalhadores, dos desempregados, dos reformados, dos democratas em torno da organização e realização vitoriosa de uma Greve Geral Nacional.
É nestes termos que o PCTP/MRPP apela à ampla participação popular na Manifestação Nacional do próximo dia 29 - a qual deve constituir um poderoso passo em frente na preparação da Greve Geral Nacional.
Todos à Manifestação Nacional!
Por aumentos salariais condignos!
Contra o desemprego!
Pela organização e realização da Greve Geral Nacional!
Só os trabalhadores podem vencer a crise!
Comité Central do PCTP/MRPP
As paralisações históricas da greve de 27 de Abril são a melhor prova de que os trabalhadores têm força e unidade para lutarem e defenderem os seus direitos.
O PCTP/MRPP vem saudar os trabalhadores do sector dos transportes pelo elevado grau de consciência de classe que demonstraram na greve de 27 de Abril impondo paralisações históricas, como foi o caso da paralisação a 100% de toda a circulação ferroviária na região Norte, paralisação de 100% do transporte rodoviário de passageiros em Guimarães, 80% em Braga e Viana do Castelo e algumas empresas rodoviárias em outros pontos do País que também paralisaram a 100%.
Se o sucesso da greve não atingiu outros patamares de paralisação, tal se ficou a dever a que algumas empresas, como os STCP do Porto, tinham marcadas reuniões para discutir as reivindicações para dias seguintes à greve, uma situação que serviu para iludir e desmobilizar parte dos trabalhadores.
Contudo, isto só aconteceu porque os sindicatos não quiseram afirmar a oportunidade da greve para demonstrar solidariedade e unidade com todos os trabalhadores dos transportes. Mas o que é importante afirmar é que o sucesso da greve mostra aos trabalhadores que têm um caminho de vitória pela frente, basta que imponham às direcções sindicais um caminho de convergência e unidade nas lutas, tal como aconteceu nesta greve, em que convergiram os sindicatos afectos à CGTP, UGT e Independentes, que permitiu unir o sector Público com o Privado e permitiu o sucesso da paralisação na CP pela participação do sindicato Independente dos Maquinistas, na greve.
Nesta greve, o factor determinante foi a acção e intervenção directa dos trabalhadores na preparação e mobilização, onde se destacaram os motoristas de autocarro das empresas Privadas, que deram voz à sua indignação e revolta contra a degradação das condições de trabalho, como a desumanização da carga horária e das escalas e contra os baixos salários e o congelamento dos aumentos, não ficaram à espera do sindicato, tomaram eles a iniciativa de distribuir e divulgar junto dos seus colegas os comunicados.
Esta atitude e postura é o melhor exemplo para unir e fortalecer a luta dos trabalhadores, particularmente num momento destes em que o Governo, com o apoio directo do PSD e a cumplicidade da restante oposição parlamentar para salvarem o seu futuro como classe burguesa dominante e manterem toda a panóplia de tachos que criaram para si e todos os seus amigos na Administração Pública e Autárquica, descarregam sobre os trabalhadores e o Povo as mais agressivas e violentas receitas da fome e roubo nos salários, o que vai provocar aumentos brutais no custo de vida das famílias.
Num momento destes é mais urgente do que nunca que os trabalhadores assumam a direcção do movimento sindical com a sua participação activa na preparação e organização de todas as lutas. Se deixarmos essa tarefa para o Sr. Carvalho da Silva vamos continuar com um sindicalismo comprometido com o sistema, a definhar e a conduzir o movimento operário de derrota em derrota.
Não podemos esquecer que estiveram na rua duzentos mil trabalhadores contra o Código de Trabalho e o Sr. Carvalho da Silva salvou a pele ao Governo recusando a greve geral nacional. Também agora, a sua estratégia é salvar o Governo pela razão de que o seu partido e restantes partidos parlamentares não querem a queda do Governo, basta ver o que se passou nas manifestações do 1º de Maio, em que os sindicatos não distribuíram um único comunicado contra as medidas do Governo, enquanto o Sr. Carvalho da Silva afirmava de forma simpática que o PS é de esquerda e pedia ao Sr. Sócrates para não aplicar politicas de direita.
A manifestação convocada para o próximo dia 29 de Maio não será mais que uma forma para iludir e cavalgar a revolta dos trabalhadores se estes não fizerem da sua participação nela um reforço da sua unidade pela realização de uma Greve Geral Nacional pelo derrube do Governo e derrota da política de bloco central com uma resposta clara a todos os Partidos Parlamentares e a toda a Burguesia, de que foram eles que endividaram o País e o deixaram na situação em que se encontra.
Aos trabalhadores não compete salvar um País cujas leis capitalistas condenam os trabalhadores e o Povo à opressão, exploração, fome, desemprego e miséria. O papel dos trabalhadores é o de derrubarem através da luta este sistema para instaurarem uma sociedade livre de exploração e opressão: O SOCIALISMO!
Contra as receitas da fome e todas as medidas anti-operárias e anti-populares.
Pela unidade de todos os trabalhadores na convocação e preparação da Greve Geral Nacional pelo derrube do Governo.
Participemos na manifestação do próximo 29 de Maio de 2010, mas pela imposição destes objectivos!
Maio de 2010
A organização do PCTP/MRPP no Sector dos Transportes
As novas medidas celeradas de Sócrates – este Governo e o Bloco central que o ampara devem ser derrubados
Tal como se esperava, por ser próprio de um governo de sacripantas e vende-pátrias, o Governo do PS resolveu intensificar e alargar as suas medidas contidas no PEC inicial, todas elas para fazer a classe operária e os trabalhadores pagarem as consequências de uma crise para a qual em nada contribuíram e com a qual nada têm a ver.
Perdendo de vez a vergonha e contando com o apoio mais explícito do PSD, que aliás nunca lhe faltou, Sócrates, encenando a farsa de distribuir os custos do endividamento externo por todos, anuncia agora desesperadamente medidas que antes repudiara e que certamente não ficarão por aqui, e que atingem exclusiva e gravemente os que vivem do seu trabalho, os desempregados e os pobres.
Não está aqui em causa discutir se os impostos devem subir mais ou menos ou se corta nos subsídios de desemprego e noutras prestações sociais em lugar de roubar a parte do salário relativa ao 13º mês.
O que está em causa é toda a política que subjaz às medidas do PEC e ao que agora eufemísticamente se chama de medidas adicionais.
É que, em lugar de definir um plano de desenvolvimento económico para o país, única via geradora de emprego, este Governo, apenas se preocupa em adoptar medidas financeiras e orçamentais assentes num ataque desmedido e sem precedentes aos trabalhadores, para à custa destes satisfazer os abutres especuladores financeiros internacionais e os interesses das grandes potências industriais europeias, com a Alemanha à cabeça.
A situação é grave, não para os capitalistas a quem este plano e estas medidas visam salvar, mas para o povo trabalhador que, a deixar passar esta política, será atirado para condições de sofrimento, de miséria e de exploração inauditas, sem que possa alimentar sequer a mínima expectativa de se libertar delas, enquanto à frente dos destinos do país estiver um governo de bloco central, com o apoio e empenhamento de Cavaco Silva.
Aos trabalhadores portugueses resta lutar e lutar arduamente, colocando como objectivo político dessa luta, em solidariedade com a luta dos restantes povos da Europa, o do derrubamento deste Governo e a derrota desta política.
E para alcançar esse objectivo, é indispensável construir uma forte e ampla unidade da classe operária, dos trabalhadores, dos desempregados, dos democratas em torno da organização e realização vitoriosa de uma Greve Geral Nacional.
O PCTP/MRPP tudo fará para não deixar passar sem a resposta adequada esta declaração de guerra, denunciando os oportunistas e os cobardes que, aparentando divergir do governo, se tornam seus prestimosos cúmplices.
Lisboa, 13 de Maio de 2010
O Gabinete de Imprensa do PCTP/MRPP
Nas recentes greves no sector dos transportes e já também nas dos funcionários públicos foi patente a existência de chantagens e ameaças sobre os trabalhadores abrangidos pelas convocatórias de greve.
A situação é de tal maneira grave que alguns (a grande maioria) dos dirigentes sindicais acham absolutamente normal que os trabalhadores em posição mais frágil não façam greve.
Como se chegou a este ponto?
Como é possível achar-se normal furar greves?
Foi um longo caminho empreendido pela burguesia de desmoralização dos trabalhadores.
Mas o ponto essencial está na democracia sindical. Foi aí que a burguesia atacou com maior êxito e onde é necessário reverter tudo. As greves são decididas pela maioria dos trabalhadores que votam mas, depois, essa maioria revela-se incapaz de aplicar essa decisão democrática.
O que falta? Um órgão que faça cumprir essa decisão: piquetes de greve suficientemente ameaçadores para que, mesmo os mais sabujos da hierarquia ou das administrações, possam justificar-se dizendo "o piquete não me deixou trabalhar". E isto é o mínimo para que haja democracia.
Não é assim que são aprovadas e são aplicadas as leis? Importam-se os "democratas" com os ausentes nas urnas de voto quando são eleitos para órgãos do Estado? Para eles basta-lhes a maioria dos votos expressos para fazerem leis que depois impõem a todos os outros usando as polícias e os tribunais.
Pois a greve, após ter sido decretada, é a lei sindical e a sua aplicação tem de ser imposta aos seus prevaricadores. Se houver alguém que seja contra, então que participe na vida sindical e vote contra a sua decretação, e se esse alguém conseguir ganhar a maioria para o seu lado, não haverá greve. Não pode é continuar a existir a situação actual de escusas esfarrapadas útil a todos (oportunistas e burguesia) menos aos trabalhadores.
Para a greve geral ter êxito, é esta a via.
VIVA O 1.º DE MAIO!
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