Não vos esquecemos, comunardos.
Não esquecemos o sangue que a burguesia, sadicamente, vos obrigou a verter!
Não esquecemos as deportações dos que, de vós, não foram assassinados nem conseguiram fugir!
Não esquecemos a comuna que heroicamente defenderam!
Não esquecemos os caminhos que abriram aos explorados e oprimidos!
Não vos esquecemos, mas tiramos as lições da vossa derrota assim como de todas as derrotas das revoluções proletárias.
Viva a revolução proletária!
Viva o comunismo!
Quando as mulheres estão na primeira linha, a vitória está ao alcance!
Hoje milhões de portugueses, entre eles muitos dos que votaram nos partidos do actual governo, PSD e CDS, saem à rua com um objectivo único: estancar a hemorragia, salvar o ferido, correr com o governo de traição nacional.
Nem é preciso perguntar o que fez mudar radicalmente de posição tantos que, durante tanto tempo, acreditaram nas estórias dos senhores Passos e Portas. Todos o sabem, com excepção de uma dúzia de comentadores de televisão, de uma parte dos membros do governo e do presidente da república.
Mas vai ser preciso mais que sair à rua hoje. O governo, apesar das cada vez mais evidentes dissensões internas, ainda conta com o apoio do capital financeiro internacional, ainda tem um serviço a prestar aos seus donos: executar mais uma peça do esmagamento terrorista do povo no benefício exclusivo do capital financeiro, ou seja, do pagamento de uma dívida que não foi contraída pelo povo, nem contraída para beneficiar o povo e que o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) conclama o povo a recusar pagar.
Essa peça consiste em garantir mais um aumento (falam em quatro mil milhões) no fluxo anual de riqueza produzida no país que é canalizado para benefício do capital financeiro à custa de sacrifícios sem nome do povo. Vão-lhe dando diversos nomes, refundação, redimensionamento, etc., mas, no domínio económico é apenas isso, o desvio de um fluxo de riqueza, e, no domínio político, o reforço do aparelho de Estado burguês.
E vai ser preciso muito mais do que sair à rua hoje, porque, depois de completamente inutilizado este governo, a seguir, teremos a procura de um herdeiro a quem endereçar o poder, por forma a que este se mantenha nas garras do mesmo patrão, o imperialismo. É isso que se prepara, como eles dizem, com “responsabilidade” e “legitimidade democrática”, ou seja, fora de qualquer verdadeira democracia, fora do controlo popular, fora de qualquer responsabilidade perante o povo.
Mas não é possível evitar este tipo de soluções, ou seja, não é possível impedir a continuidade do domínio imperialista, a continuidade da opressão, sem uma forte e contínua mobilização popular, sem perseguir o objectivo do derrube do governo, sem estabelecer a aliança de todas as classes anti-imperialistas.
Uma aliança desse carácter tem de passar pela prova de fogo da Greve Geral Nacional para derrubamento do governo e para substituí-lo por um governo democrático patriótico que rejeite as imposições da tróica e lute pela independência nacional. Não é uma greve apenas dos trabalhadores por conta de outrem, é uma greve que paralise totalmente o país envolvendo todas aquelas classes que este governo quer esmagar em subserviência ao imperialismo troicano Não é uma greve de “marcar o ponto”, é uma greve capaz de criar os órgãos de vontade popular, órgãos da aliança de onde surgirá um governo democrático patriótico capaz de correr e julgar os corruptos e os vendidos, e que começará a sua governação pela medida de suspensão do pagamento do chamado “serviço da dívida”, criando as condições para a libertação dos meios necessários ao desenvolvimento do país.
NÃO PAGAMOS!
TRÓICA FORA DE PORTUGAL!
ABAIXO O GOVERNO DE TRAIÇÃO NACIONAL PSD/CDS!
GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!
O POVO VENCERÁ!
GREVE GERAL NACIONAL!
Org. Reg. do Norte do PCTP/MRPP
2 de Março de 2013
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