Valerá alguma coisa argumentar quando está à vista de todos o resultado da direcção política do país pela chamada “elite económica”?
Classificar essa elite de escroque é pouco, olhando aos processos que usa para “ganhar o direito” às migalhas do saque do país pela alta finança internacional. Não lhe interessa a miséria em que deixa o Povo, uma vez que essa miséria é a condição do seu êxito. A sua política é a da terra queimada e depois salgada.
No campo oposto, o que une o povo é a aversão pelo governo vende-pátrias dessa elite, adorador da Merkel e dos mercados, esbulhador dos pobres e subsidiador dos ricos, que odeia, e faz por mostrá-lo, quem vive do seu próprio trabalho. Neste campo já ninguém tem dúvidas: só correndo com o governo PSD/CDS se poderá abrir portas à inversão da situação de progressivo descalabro do país e de miséria do povo. E essa é a disposição popular que apenas precisa de sentir força, numa direcção que reconheça, para agir.
Já todos viram que, escudando-se numa maioria parlamentar (mesmo que todos saibam nas condições de mentira em que foi obtida), o governo, por si próprio, só cairá por capricho de um dos partidos da coligação, se e quando, nos seus cálculos, isso lhe for favorável. Também está visto que o presidente nem obrigado demitirá este governo que é o seu, já que tudo tem feito para o manter, desde o serviço de intermediação entre os parceiros da coligação desavindos até ao fechar de olhos às irregularidades no funcionamento do mesmo.
Portanto a única forma de correr com eles, Cavaco e governo, é a luta; a luta dura; a Greve Geral Nacional. Não uma greve apenas dos trabalhadores por conta de outrem nem de um só dia, mas uma greve que paralise totalmente o país até que o governo caia e o presidente resigne, envolvendo e aliando todas aquelas classes que este governo, com o suporte do presidente, quer esmagar em subserviência ao imperialismo germânico.
É dessa aliança anti-imperialista que surgirá um governo democrático patriótico capaz de correr e julgar os corruptos e os vendidos, e que começará a sua governação pela medida de suspensão do pagamento da odiosa dívida que não foi o povo que contraiu nem foi contraída para benefício do povo, promoverá a saída do Euro e da UE, criando as condições para a libertação dos meios necessários ao desenvolvimento do país.
NÃO PAGAMOS!
TRÓICA FORA DE PORTUGAL!
INDEPENDÊNCIA NACIONAL!
CAVACO E GOVERNO, RUA!
POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!
GREVE GERAL NACIONAL!
O POVO VENCERÁ!
26 de Outubro de 2013
Org. Reg. do Norte do PCTP/MRPP
Da Organização Norte da linha sindical Luta-Unidade-Vitória recebemos o comunicado seguinte que publicamos integralmente:
Nunca, nenhum governo, tinha chegado a tamanha baixeza, mas este chegou.
“Esquecer-se”, nos dois meses anteriores às eleições autárquicas, dos cortes que tinha aprovado para roubar desempregados e doentes, para imediatamente depois do acto eleitoral “os serviços darem conta do erro” e exigirem a “devolução de importâncias indevidamente recebidas”, não lembraria ao diabo, mas a este governo lembrou.
Fazer uma grande história em volta de 100 milhões de euros, tentando tapar o objectivo de roubar milhares de milhões em salários e reformas, é táctica sim, mas de ladrões.
Um governo assim merece morrer, os partidos que o compõem merecem repúdio e os seus ministros merecem cadeia.
Os trabalhadores portugueses têm, no decurso dos últimos dois anos e meio, travado uma batalha, composta de inúmeros combates, contra esse governo a quem têm infligido derrotas importantes. Claro está que o governo de traição nacional Coelho/Portas, por mais derrotas e isolamento que sofra, não deixa de tentar levar a sua política terrorista avante, suportado que é pela potência germano-imperialista de quem recebe todo o apoio político e material.
O objectivo da nossa luta não é apenas obter, temporariamente (como se tem visto, por mais ou menos tempo, mas sempre, sob o sistema vigente, temporariamente…), melhores condições de vida e obstar ao agravamento do roubo do trabalho e dos salários que o governo quer progressivamente ir impondo. Hoje é claro para todos os trabalhadores portugueses que o objectivo da luta para quem trabalha passa, em primeiro lugar, por derrubar o governo.
Mas se o objectivo é esse, quando o governo tem a maioria parlamentar e o presidente da república se faz de mouco, o ponto à volta do qual se devem organizar todos os combates, incluindo todas as manifestações, é a Greve Geral Nacional para derrubamento do governo e para substituí-lo por um governo democrático patriótico que rejeite as imposições da tróica e lute pela independência nacional.
Ou seja, cada combate, cada manifestação, deve preparar e organizar os trabalhadores para a próxima Greve Geral Nacional. E a organização que é necessário forjar nas greves gerais que forem necessárias para derrubar o governo, é uma organização de aliança de todas as classes anti-imperialistas. Não são greves apenas dos trabalhadores por conta de outrem, são greves que paralisem totalmente o país envolvendo todas aquelas classes que este governo quer esmagar em subserviência ao imperialismo.
É dessa aliança que surgirá um governo democrático patriótico capaz de correr e julgar os corruptos e os vendidos, e que começará a sua governação pela medida de suspensão do pagamento do chamado “serviço da dívida”, promoverá a saída do Euro e da UE, criando as condições para a libertação dos meios necessários ao desenvolvimento do país.
Claro está que a batalha em curso pelo derrube deste governo, requer, mais que nunca, que a unidade que já existe quanto ao objectivo das lutas dos trabalhadores, se explicite em acções comuns e organização.
NÃO PAGAMOS!
TRÓICA FORA DE PORTUGAL!
INDEPENDÊNCIA NACIONAL!
ABAIXO O GOVERNO TRAIÇÃO NACIONAL COELHO/PORTAS!
GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!
GREVE GERAL NACIONAL!
LUTA, UNIDADE, VITÓRIA!
O POVO VENCERÁ!
Porto, 19 de Outubro de 2013
Org. Norte da linha sindical Luta-Unidade-Vitória
Passam hoje, 12 de Outubro, 41 anos sobre a data fatídica em que o camarada Ribeiro Santos foi assassinado pela PIDE. Foi uma enorme perda para o crescente movimento popular contra o regime torcionário e colonial-fascista que na época oprimia o povo português e os povos das colónias, mas, em simultâneo, representou o momento a partir do qual esse movimento popular se tornou imparável de tal forma que nem a brutalidade repressiva nem as mentiras tresloucadas do regime conseguiam estancar.
Hoje, não se identifica ainda um ponto de viragem, mas sem dúvida que já se vive um clima de agonia do regime. A brutalidade repressiva do sistema agrava-se e as mentiras tresloucadas do governo PSD/CDS adensam-se, e esses são sinais evidentes do seu estertor.
No campo oposto, o que une o povo é a aversão por um governo vende-pátrias, adorador da Merkel e dos mercados, esbulhador dos pobres e subsidiador dos ricos, que odeia, e faz por mostrá-lo, quem vive do seu próprio trabalho. Já ninguém tem dúvidas: só correndo com o governo PSD/CDS se poderá abrir portas à inversão da situação de progressivo descalabro do país e de miséria do povo. E essa é a disposição popular que apenas precisa de sentir força, numa direcção que reconheça, para agir.
Já todos viram que, escudando-se numa maioria parlamentar (mesmo que todos saibam nas condições de mentira em que foi obtida), o governo, por si próprio, só cairá por capricho de um dos partidos da coligação, se e quando, nos seus cálculos, isso lhe for favorável. Também está visto que só obrigado o presidente demitirá este governo que é o seu, já que tudo tem feito para o manter, desde o serviço de intermediação entre os parceiros da coligação desavindos até ao fechar de olhos às irregularidades no funcionamento do mesmo.
Portanto a única forma de correr com eles é a luta; a luta dura; a Greve Geral Nacional. Não uma greve apenas dos trabalhadores por conta de outrem nem de um só dia, mas uma greve que paralise totalmente o país até que o governo caia, envolvendo todas aquelas classes que este governo quer esmagar em subserviência ao imperialismo troicano.
Para o PCTP/MRPP o tipo de governo que precisamos é um governo capaz de correr com os corruptos e os vendidos, julgá-los e condená-los; com a coragem de suspender imediatamente o pagamento da dívida, de expulsar a tróica e de preparar a saída de Portugal do euro; é um governo que saiba assegurar um crescimento económico em independência e em harmonia com todos os restantes povos do mundo.
Lutar por um governo assim é a verdadeira forma de honrar a memória de Ribeiro Santos, Alexandrino de Sousa e de todos os que sofreram e morreram na luta por um Mundo sem opressão nem exploração do homem pelo homem.
HONRA A RIBEIRO SANTOS!
HONRA A ALEXANDRINO DE SOUSA!
GREVE GERAL NACIONAL!
ABAIXO O GOVERNO DE TRAIÇÃO NACIONAL!
GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!
O POVO VENCERÁ!
Org. Reg. do Norte do PCTP/MRPP
12 de Outubro de 2013
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