Quem, há uns anos atrás, falava em opção portuguesa pela via dos baixos salários como um seguro contra o desemprego, deve estar agora com as orelhas a arder. Nessa altura, para os especialistas nas explicações das políticas governamentais (no geral economistas), tratava-se de uma opção consciente do governo com vista à salvaguarda de empregos. Diziam: "o preço de salários elevados é pago em desemprego, pois as empresas não os podem pagar e por isso irão fechar, portanto, o melhor é não subir os salários permitindo assim que as empresas não fechem". Tretas!! Como agora se prova com os números, os baixos salários apenas fizeram aumentar em flecha os lucros das empresas e não impediram empresas de fechar e muito menos o desemprego de aumentar. Mas insistem na conversa, os economistas-capacho, o governo, a CIP e até mesmo os sindicatos: o salário mínimo do ano que vem deve-se manter abaixo do limiar da pobreza (considerando os próprios critérios e os rendimentos médios dos europeus). É o que chamam de princípio da subsidariedade: para todos os efeitos que lhes dá jeito fazemos parte da Europa, para os que não lhes dá jeito então somos cidadãos portugueses (e caso a regionalização em marcha seja concretizada seremos nortenhos, com salários consolidadamente ainda mais baixos)
Neste contexto o estabelecimento de um salário mínimo europeu só marginalmente é aflorada nas "altas esferas" incluindo as sindicais, e não como uma necessidade mas como um entrave ao desenvolvimento das economias nacionais (no futuro regionais, se conseguirem impor a regionalização). Pois é tempo de formular a reivindicação do estabelecimento de um salário mínimo europeu! De pô-la na bandeira de todos os trabalhadores europeus. E o Norte deve estar à cabeça, pois é aqui que os salários são mais baixos.
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