Não há dia que passe em que não se acrescentam motivos à revolta popular. Há 123 anos foi a subserviência da coroa face à arrogância do imperialismo britânico que a desencadeou no Porto. Inconsequente, mas esperançosa para os corações dos cidadãos ansiosos de se libertarem da opressão. Hoje, que acontecimento a desencadeará?
O imperialismo mudou de britânico para germânico mas a arrogância é a mesma; a opressão sobre o povo também é a mesma só que ainda mais refinada; mas a esperança do povo ainda não morreu nem nunca morrerá. Procura apenas uma direcção segura e consequente, e um programa que o leve à vitória. Três pontos apenas: repúdio da dívida; saída do Euro; devolução ao povo do que este governo de traidores roubou.
TRÓICA FORA DE PORTUGAL!
DEMOCRACIA E INDEPENDÊNCIA NACIONAL!
O POVO VENCERÁ!
Há cento e vinte e dois anos, foi a evidência de subserviência da monarquia ao imperialismo britânico e a continuada opressão do povo que fez despoletar a ira contida nos corações do povo do Porto. A ira transformou-se em esperança por uma manhã em 31 de Janeiro do ano de 1891. Mas nada estava conjugado para a vitória popular. Houve o banho de sangue. Houve as perseguições, as prisões, as deportações. Nesse momento, o único factor a favor do proletariado foi a sua coragem. 20 anos depois, a vitória da república!
Hoje, apesar de todas as sujas manobras propagandísticas burguesas, cada vez se torna mais evidente aos olhos de todos, a subserviência da democracia burguesa ao imperialismo germânico, tornando-a num despotismo terrorista sobre o povo. A ira cresce! Mas desta vez, para além de coragem, o proletariado acumulou muita experiência e não cometerá os erros do passado. O primeiro passo é ser ele a derrubar o governo traidor, e não deixar essa tarefa urgente à direcção e interesses da própria burguesia, ainda que com nova cara. Depois, tudo o resto...
TRÓICA FORA DE PORTUGAL!
DEMOCRACIA E INDEPENDÊNCIA NACIONAL!
O POVO VENCERÁ!
Há 119 anos foram a subserviência da monarquia lusa perante a arrogância do ultimato britânico juntamente com a opressão sobre o povo os motivos que despoletaram a revolta popular do 31 de Janeiro. Revolta de coração pleno de bravura e ânsia de liberdade que, apesar das mãos vazias de armas, trouxe uma manhã de esperança gloriosa ao povo do Porto.
Mas não foi essa atitude ingénua, é certo, mas acima de tudo corajosa e activa contra a opressão e o servilismo perante o imperialismo o que as comemorações oficiais quiseram hoje homenajear. Não! Foi precisamente o contrário: para o presidente e para o governo o que está bem é aceitar o que o BCE, a UE, a OTAN ou as agências de avaliação de risco têm para nos dizerem e impô-lo ao Povo. Subserviência e opressão: eis o programa da burguesia mais uma vez, nestas comemorações, declarado. Pensam que desta vez voltarão a ter êxito, mas enganam-se: o povo aprende com os erros e, mais tarde ou mais cedo, vencerá!
O POVO VENCERÁ!
Cada dia que passa é mais um dia em que se acrescentam motivos para o desencadear da revolta popular. Há 118 anos foi a subserviência da coroa face à arrogância do imperialismo britânico que desencadeou a revolta popular no Porto. Inconsequente, mas esperançosa para os corações dos cidadãos ansiosos de liberdade. Hoje, o que será?
A arrogância do imperialismo é a mesma, a opressão sobre o povo a mesma mas ainda mais refinada e a esperança do povo ainda não morreu nem nunca morrerá. Procura apenas uma direcção segura e consequente, um programa que o leve à vitória. E esse programa, temos a certeza, é o programa da classe operária.
O POVO VENCERÁ!
Em 1891 foi o ultimato que revelou aos olhos do povo do Porto quão servil, face ao imperialismo britânico, era a monarquia portuguesa. A república transformou-se em esperança por uma manhã. Vã, é certo, mas esperança suficiente para fazer mover os homens que ansiavam libertar-se dos dois jugos: o jugo do imperialismo britânico e o jugo dos seus servos locais, a monarquia.
Complexificou-se o mundo e complexificaram-se as relações. A percepção clara da realidade tornou-se mais difícil. As cadeias da opressão tornaram-se mais subtis embora, em simultâneo, mais fortes. Mas, nem por isso, o desejo de liberdade e a fúria que assola os corações contra a opressão esmoreceram. Falta apenas o desassombro e uma direcção segura e reconhecida. Todos os outros motivos já existem, mas o caminho ainda não é claro para a grande maioria. Esse o nosso trabalho: tornar claro o que a profusa propaganda burguesa obscurece.
Temos a certeza que um dia o caminho para a liberdade será trilhado pelos explorados e oprimidos e, aí, honrar-se-á o 31 de Janeiro.
Mais do que a inépcia da monarquia face ao ultimato britânico, foi o servilismo da coroa portuguesa que levou à revolta o povo do Porto. Houve o banho de sangue. Houve as perseguições, as prisões, as deportações. Mas em 31 de Janeiro de 1891, no Porto e no país, houve também uma manhã de esperança. Não bastaram as armas da polícia municipal, foi também precisa a traição para derrotar a coragem e o voluntarismo das forças revolucionárias, as únicas verdadeiras armas da revolta (também havia das outras, mas a preparação para as usar era tão fraca que não contavam).
Hoje não há "ultimatos", mas o servilismo da república burguesa face ao imperialismo não é diferente do servilismo da monarquia. Todos os dias temos exemplos. Todos os dias existem motivos para a revolta popular. Não feita apenas de coragem e voluntarismo, mas consciente da sua força, dos meios necessários e dos objectivos. Honrar o 31 de Janeiro é lutar contra o servilismo. E o povo do Porto sabe fazê-lo e fá-lo-á.
O POVO VENCERÁ!
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