No Agrupamento de Escolas de Lagares a podridão progride. Apesar das sucessivas denúncias de que demos eco neste blogue nenhum poder actuou eficazmente quando era imperativo que algum o tivesse feito.
As acções do poder até hoje limitaram-se a um esbracejar fingidor de que se está a passar qualquer coisa, quando, afinal, está tudo parado. As inspecções continuam, mas os resultados mostram que nada se passa. As perguntas necessárias são feitas ao Ministério por deputados apoiantes da coligação do governo, mas mesmo se parece existir interesse eleitoral (dadas as conotações partidárias do director), o que conta não é o interesse popular mas sim o interesse geral do bloco central (PS, PSD e CDS) por forma a poder continuar a repartir entre si as sinecuras, já que passado o tempo máximo para resposta, nada se sabe desta. O Ministério da educação instaura-lhe um processo disciplinar, mas este senhor continua a querer-se substituir ao Conselho Geral. As investigações judiciais prosseguem, mas quando surgirão os primeiros resultados?
Pouco interessa que, passados anos, se venha a apurar a verdade se se permite hoje que os procedimentos que caracterizam a actuação do director permaneçam, quer sejam de protecção e favorecimento de determinadas pessoas e de perseguição a outras, quer sejam de “grande senhor” de um agrupamento que é do Estado juntamente com uma total incompetência, quer sejam de compra e venda de favores de todos os tipos, num comércio da pior espécie.
Pouco interessa que, passados anos, se venha a apurar a verdade se se permite hoje que este director permaneça na direcção. Para mais quando a sua “doença” se agravou: dantes tinham que ser pessoas sem responsabilidades de direcção a resolver, por exemplo, os problemas resultantes das avarias de máquinas (a máquina de lavar loiça do refeitório esteve um ano avariada até que houve um pai de uma aluna que resolveu o problema); hoje são não só os problemas resultantes do descuido ou da incompetência que ficam por resolver, são também todos os outros, os pequenos e os grandes, os existentes e os que são entretanto criados que não se resolvem porque o director se encontra totalmente concentrado em tentar salvar-se, abandonando as suas responsabilidades.
É assim que uma nova avaria na máquina de lavar loiça da cantina da EB 2 3 de Lagares obriga, há já 4 meses, à lavagem manual de toda a loiça com os consequentes perigos relativos à higiene e à segurança alimentar, e a isso se junta uma cada vez pior qualidade da comida servida não só nessa cantina como também, pelo menos, na da EBS de Pombeiro Ribavizela do mesmo agrupamento.
Onde estão as associações de pais deste agrupamento que nada dizem. Será que também têm o rabo preso? Ou, o director também as comprou? Num Conselho Geral onde os pais também estão representados, há elementos ilegais porque não foram eleitos para integrar esse órgão mas que reconduzem um director que tanto mal tem feito á comunidade educativa deste agrupamento..
E que dizer das ameaças telefónicas anónimas feitas a um dos membros do Conselho Geral? Não foram brincadeira: ou abandonava o órgão ou a família sofreria as consequências! Igualmente que dizer das irregularidades tentadas impor (e que vigoraram durante certo tempo) na composição deste órgão? A perturbação e o desespero tomaram conta do director. Na verdade o seu grande temor é ter que dar aulas. É que nem isso sabe fazer.
É que não se trata de uma instituição qualquer, trata-se de um estabelecimento de ensino, onde cerca de 2000 alunos estão presentes, e que vêem, interpretam e percebem o que se passa. E aqui os danos podem ser graves porque ocorrem no momento em que a geração futura, em formação na escola, está a conceber o sistema de valores que a vai guiar na vida e o exemplo que vêem e percebem é este.
Se algum exemplo do que é a política de bloco central, este é o exemplo: muitas escaramuças, muitas tentativas por cada parte de tirar proveito da lama, mas quem sai prejudicado é sempre o povo e os seus filhos!
PARTIDOS DO BLOCO CENTRAL, PS/PSD/CDS, FORA COM ELES E COM OS SEUS HOMENS!
NOTA À IMPRENSA
É preciso ajudar o Dr. Mário Soares a viver a sua reforma com dignidade. O Dr. Mário Soares tem andado muito empenhado em mediar a formação de um governo de bloco central, procurando reeditar a experiência de um anterior governo de igual natureza que ele dirigiu e de que são sobejamente conhecidos os péssimos resultados que acarretou para o povo português. Convém lembrar, para os mais desatentos, que foi esse governo quem trouxe para Portugal o FMI, facto que na altura representou um cortejo de fome e miséria para os trabalhadores e que, pelos vistos, em nada levou à erradicação das causas económicas da situação então existente. Mas, por outro lado, o que o Dr. Mário Soares anda, no fundo, a fazer, com mais umas quantas personalidades a temer pelos seus tachos, é a tentar usurpar ao povo português o poder democrático de resolver, pelas eleições, os seus problemas, impondo-lhe à partida uma determinada solução governativa, precisamente com os principais fautores da situação a que o país chegou. O Dr. Mário Soares tem que perceber que já não tem idade para procurar impingir de novo ao povo português receitas do passado que tão mau resultado deram. Em boa verdade, o que é preciso é ajudar o Dr. Mário Soares a viver a sua reforma com dignidade! Lisboa, 21 de Abril de 2011 A Comissão de Imprensa do PCTP/MRPP |
Como é do conhecimento de todos, Portugal está prestes a ser “salvo” por dois grupos de personalidades notáveis que nos vão fazer esquecer de vez o nunca consumado regresso do “Desejado” D. Sebastião.
Estamos a falar, como é óbvio, das negociações em curso entre PS e PSD que visam a aprovação do Orçamento de Estado. Do lado dos intitulados Socialistas [sic], temos, nada mais, nada menos, que um dos responsáveis pelo papão fiscal que se tornou o nosso país, o Sr. Teixeira dos Santos. Este senhor, parafraseando Almada Negreiros, saberá gramática, saberá sintaxe, saberá medicina, saberá fazer ceias para cardeais, saberá tudo menos de finanças, que é a única coisa que ele faz!
Do lado dos sociais democratas, temos nada mais, nada menos, que um homem habilidoso que dá pelo nome de Eduardo Catroga. Este bravo guerreiro é responsável, entre outros feitos maravilhosos, por ter mandado penhorar a retrete de um dos grandes clubes de futebol da nossa praça. Este douto e premiado senhor, que foi já Ministro das Finanças de um governo liderado por Cavaco Silva, vem agora fazendo corar de inveja os grandes mestres em economia e finanças, acrescentar umas vírgulas e uns pontos finais ao OE do PS, com vista a torná-lo mais “justo” e susceptível de aprovação.
Desta forma, o Povo português pode estar descansado, porque este “casamento” entre o pior ministro das finanças da União Europeia (de acordo com o Financial Times) e aquele que tem como facto mais memorável na sua carreira a penhora de um utensílio de uma casa-de-banho indispensável para quem dela fazia uso terá por certo um final “feliz”.
O Povo português tem obrigatoriamente de mudar de rumo e mandar para o caixote do lixo da história estes mandadores sem lei. Se não lutarmos e parafraseando Zeca Afonso estes Vampiros vão comer tudo e não vão deixar nada.
A luta não pode parar!
Jähn
Devemos dizer que gostamos de ver, nos políticos burgueses, o cinismo confrontando a sua habitual hipocrisia. Dá-nos alguma vantagem: o cinismo clarifica alguns fenómenos, a hipocrisia clarifica alguns carácteres (mais do que das pessoas, das políticas). E ficando as coisas mais claras, os factos emergem das aparências.
Já muito se falou sobre a crise da estrela, até há bem pouco tempo, mais brilhante do "nosso" pouco estrelado firmamento empresarial, do BCP. Foi de tanto se falar que surgiu o cinismo. O cinismo contido na exigência do líder do "principal partido da oposição" quanto à divisão das cadeiras nas administrações bancárias.
Tanto cinismo trouxe consigo a confissão, pela primeira vez perante a opinião pública, de como se têm processado as indigitações das administrações das empresas do estado ou por este participadas. É a democracia à moda burguesa no seu verdadeiramente reles ser. Mas se esta confissão já foi espantosa, mais espantosa ainda a reacção de todos os partidos parlamentares (incluindo toda a chamada esquerda) pela hipocrisia extrema com que o fizeram. Parecia um conselho deontógico da ordem a excomungar um dos seus pares por falta grave ao juramento a que todos estão obrigados: nunca dizer ao doente a verdade sobre o seu estado grave de saúde. A verdade é só para discutir entre pares, disseram-nos eles com a sua atitude, não para ser afirmada à adoentada sociedade capitalista, pois isso pode ser a sua morte (afirmam comiserados e ajudados pela imprensa). Mas, por mais consertos que tentem, o "mal" está feito e ficámos com a confirmação, pela própria boca de um dos actores principais, daquilo que todos sabíamos apenas por ver: que a máscara de "saber técnico" dos gestores públicos tapa a realidade do compadrio, do nepotismo, do amiguismo e da partilha dos bens públicos entre os gangues do poder burguês, nas nomeações desses mesmos gestores. Anuncia-se, portanto, a morte de tal sociedade. Um avanço!
Nesta crise não surgiu apenas o espanto, surgiu também o inimaginágel: o pedido público das cabeças do governador do banco de Portugal e do presidente do conselho directivo da CMVM. O que andaram a fazer esses senhores durante anos que não foram capazes de ver o que se passava, quando a tão pouco eram obrigados? Nós respondemos: a encobrir o que agora foi descoberto e o que ainda não foi descoberto no banco em causa e em todos os outros bancos, na realidade a cumprir o seu verdadeiro mandato e a criar condições para o enriquecimento rápido de meia dúzia de protegidos (contentando-se eles próprios, os humildes, com remunerações apenas principescas) em contraponto à pregação da necessidade de manter baixos os salários dos trabalhadores.
O epílogo ainda não sabemos qual é mas é público que duas listas, cada uma de seu partido do bloco central, estão em compita pelos despojos, não do dito banco cujos accionistas sentem que os "seus" dividendos dependem mais que de qualquer outra coisa do poder do seu estado, mas do trabalho humano.
ABAIXO O CAPITALISMO!
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