Comunicado enviado à imprensa, ontem, sobre o discurso presidencial:
Um discurso provocatório que impõe a demissão de um presidente que avalizou totalmente a política do governo, que desprezou a situação dramática das vítimas daquela política e passou por cima da contínua, deliberada e ostensiva violação da Constituição por parte da coligação PSD/CDS, e apenas prometeu o prolongamento da miséria e do desemprego para a classe operária e todos os que vivem do seu trabalho.
Das palavras de Cavaco Silva o que resultou foi que ele nunca tomará a iniciativa de demitir este governo, com cuja política de traição nacional se identifica totalmente.
E, por isso, torna-se imperioso que o presidente se demita ou seja demitido.
O presidente da república não hesitou, aliás, em usar de forma rasteira, a chantagem de uma segunda intervenção externa e continuação da ocupação do país para travar qualquer tentativa de demissão do governo e realização de eleições antecipadas.
Para quem ainda teime em alimentar ilusões, é inequívoca a conclusão a tirar das intervenções dos partidos da maioria, do presidente da república e do próprio PS: não resta outra alternativa senão intensificar e aprofundar o movimento de massas pelo derrubamento do governo e pela formação de um governo democrático patriótico que suspenda imediatamente o pagamento da dívida, corra com a Tróica e prepare a saída de Portugal do euro, assegurando um crescimento económico que preserve a nossa independência nacional.
E para alcançar este objectivo, já não basta, como se viu, cantar a Grândola vila morena.
Lisboa, 25/04/2013
A Comissão de Imprensa do PCTP/MRPP
António Costa, , decidiu participar, na qualidade de Presidente da Câmara de Lisboa, numa cerimónia integrada numas pretensas comemorações do 40º aniversário do assassinato do nosso camarada Ribeiro Santos.
Desta cerimónia e de outras iniciativas que estão a ser levadas a cabo por um grupo de indivíduos que têm a uni-los o seu ódio ao MRPP, foi deliberadamente excluído o PCTP/MRPP, facto que é do inteiro conhecimento de António Costa.
O presidente da câmara de Lisboa também não pode ignorar que Ribeiro Santos não foi apenas um antifascista, mas acima de tudo e em primeiro lugar um marxista, militante da organização do MRPP para a juventude estudantil (a FEM-L).
Como não desconhece que o partido de Ribeiro Santos – o MRPP – é hoje o 2º partido mais antigo do país.
Ora, ao participar nesta iniciativa, enquanto presidente da câmara e nas condições em que ela ocorre, António Costa, para além de praticar uma intolerável ingerência na vida interna do PCTP, envolve a presidência da câmara numa clara atitude de hostilidade institucional para com um partido politico, no caso o MRPP.
O PCTP/MRPP considera este comportamento de uma enorme gravidade, condenando-o firmemente, embora não nos espante, vindo da parte de alguém que tanto tem maltratado os lisboetas e a cidade de Lisboa.
Lisboa, 11 de Outubro de 2012
Comissão de Imprensa
O PCTP/MRPP congratula-se com o facto de a CGTP ter finalmente convocado uma greve geral para o próximo dia 14 de Novembro e manifesta todo o seu empenho na mobilização e organização dos trabalhadores, estudantes, desempregados e pensionistas para que essa greve seja uma greve a sério e se traduza num profundo golpe para o governo de Passos Coelho/Portas/Cavaco.
Tal como sempre defendemos, a greve geral é a primeira e a mais eficaz arma de que os trabalhadores portugueses dispõem para travar o avanço da contra-revolução que a classe dominante, através deste governo, pretende levar até às últimas consequências.
Mas o nosso Partido desde já pretende deixar claro que se a greve do dia 14 de Novembro e todas as que se lhe seguirem não tiverem como objectivo político o derrube do governo será mais uma vez uma oportunidade perdida.
Ficou hoje mais uma vez demonstrado que só é possível pôr termo à escalada das medidas terroristas contra quem trabalha se o governo seu autor for apeado e substituído por um outro governo de unidade popular democrático patriótico, que tome como medida imediata a suspensão do pagamento da dívida, em nome da qual se pretendem impor.
Se nas últimas manifestações os trabalhadores e largos sectores democráticos e patriotas gritaram bem alto Passos para a rua!, seria uma traição não intensificar a luta pelo derrube do Governo com a greve geral de 14 de Novembro.
Impõe-se, por isso, envolver nesta greve, que não é nem pode ser assumida como uma greve da Intersindical, todos os sindicatos, filiados ou não nas centrais sindicais, comissões de trabalhadores, associações de estudantes, movimentos cívicos, desempregados, pensionistas, correntes sindicais, sector público – chamado a paralisar o aparelho do estado – e privado, organizando meticulosamente a luta para esse dia.
Viva a greve geral de 14 de Novembro!
Comissão de Imprensa
Com a frieza de quem tem garantido o seu chorudo ordenado ao final do mês e o desprezo por quem trabalha, o ministro das finanças acaba de anunciar mais um conjunto de medidas terroristas, desta vez prévia e directamente acertadas com a Tróica – não se sabe o que é fazem os sindicatos na câmara corporativa que dá pelo nome de conselho de concertação social: aumento brutal do imposto sobre os rendimentos do trabalho (30% de IRS e 0,5% - de 3,5 para 4% - da sobretaxa sobre os mesmos rendimentos), redução das prestações sociais e crescimento do desemprego sem a mínima garantia de sobrevivência para os desempregados.
Usando de uma demagogia e manipulação vergonhosas, para além da chantagem e ameaças dirigidas aos trabalhadores para impor estas medidas, Vítor Gaspar não conseguiu iludir que, apesar da miséria a que a política deste governo de traição nacional tem conduzido o povo trabalhador, não existirá qualquer limite no roubo do salário e do trabalho, visto que o seu objectivo é o de pagar os juros dos juros de uma dívida que não cessa de crescer e que se tornou impagável.
Se o país goza de uma credibilidade e solidariedade tão confortáveis por parte dos amigos de Gaspar nas instâncias internacionais, como se justifica então esta imparável espiral do empobrecimento dos trabalhadores e da destruição da economia e forças produtivas?
Mas nada disto é inesperado ou imprevisível para quem como o PCTP/MRPP de há muito defende o derrube deste governo e o não pagamento da dívida, em lugar de pateticamente se clamar por mudança de políticas.
Fazer o que seja para manter um governo destes, significa tolerar ou pactuar com um carrasco que já se viu não ter a mínima comiseração pela sua vítima.
A banalização da inevitabilidade da austeridade terrorista, já de há muito mostrou que não se pode perder mais tempo com a convocatória e realização de uma ou mais greves gerais a sério, com o objectivo muito claro do derrube do governo.
Lisboa, 3 de Outubro (16H30) de 2012
Comissão de Imprensa
Lisboa, 13 de Setembro de 2012
A Comissão de Imprensa do PCTP/MRPP
As medidas há pouco anunciadas por Passos Coelho e impostas pela Tróica, a acrescer às anteriores, designadamente as do novo código do trabalho, são medidas mais uma vez dirigidas exclusivamente a quem trabalha e em benefício dos capitalistas e que se destinam a assegurar o pagamento de uma dívida que o povo português não contraiu e que dela em nada beneficia.
Os trabalhadores do sector público continuam a ver roubados os seus salários e os do sector privado vêem agravados brutalmente os descontos para segurança social, enquanto os capitalistas, para além de poderem continuar a fugir ao respectivo pagamento, ainda vêem reduzida a sua parte.
Mas o que é mais significativo na intervenção de Passos Coelho é que estas medidas terroristas são tomadas, invocando textualmente a tese do Tribunal Constitucional, segundo a qual a Constituição deixou de vigorar para dar lugar às exigências da Tróica.
Mais do que indignação, esta política deve merecer dos trabalhadores portugueses e de todos os patriotas e democratas a intensificação da luta pelo derrubamento deste governo de traição nacional e pela formação de um governo de unidade de esquerda democrático patriótico, única alternativa para impor o repúdio da dívida e, nacionalizando a banca, lançar um plano de desenvolvimento económico ao serviço do povo e do país.
Lisboa, 7 de Setembro de 2012
A Comissão de Imprensa do PCTP/MRPP
Ao contrário do que a imprensa se preocupou logo em difundir a propósito do Acórdão do tribunal constitucional sobre o confisco dos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores e pensionistas da função pública, este tribunal não considerou inconstitucional esta medida terrorista do governo de traição nacional e que contou com todo o apoio do PS e de Cavaco, por discordar dela.
O que os juízes do PSD/PS e CDS no tribunal constitucional fizeram questão em reafirmar foi que a Constituição deixou de vigorar, que o país se encontra em estado de sítio não declarado, que é a Tróica e o imperialismo alemão que ditam as leis em Portugal e que, em face disso e respeitando o princípio da igualdade (pasme-se!!!), não podem ser apenas os trabalhadores da função pública as vítimas do governo e da Tróica, mas terão de ser também todos os restantes trabalhadores e pensionistas do sector privado.
E embora tenha, com esse fundamento, declarado uma inútil e pseudo-inconstitucionalidade do confisco dos salários dos trabalhadores da função pública, entendeu o TC que essa decisão mesmo assim não se aplica para o ano de 2012, porque o governo já não está a tempo de incluir no actual orçamento do Estado o alargamento desse confisco aos restantes trabalhadores.
Ficou, assim, descaradamente assumido o objectivo do atraso deliberado na escolha dos juízes do TC na assembleia da República pelos partidos serventuários da Tróica, para além de que o mesmo tribunal dito constitucional se permitiu interferir directamente em opções políticas de um governo de traição nacional, repudiadas pela esmagadora maioria do povo português, apontando aos partidos que aquele tribunal representa o caminho de maior austeridade para o ano de 2013.
De agora em diante, já nenhum trabalhador tem razões para alimentar a mínima réstia de ilusões no TC, restando prosseguir a luta pelo derrube deste governo, pelo não pagamento da dívida e pela constituição de um governo democrático patriótico.
05/07/2012
A Comissão de Imprensa do PCTP/MRPP
Quando, durante o período da campanha eleitoral o PCTP/MRPP foi o único partido a dizer que o Memorando da Tróica que os Serventuários do PS, PSD e CDS/PP, se apressaram a assinar, constituía uma autêntica declaração de guerra ao povo e aos trabalhadores portugueses, foi imediatamente silenciado pela burguesia e seus órgãos de "comunicação social".
Não convinha à classe dominante a voz incómoda daqueles que como o PCTP/MRPP exigiam que uma auditoria à dívida fosse imediatamente efectuada por auditores independentes para que os trabalhadores portugueses tivessem uma informação clara e precisa sobre quanto se deve, a quem se deve e porque é que se deve. Porque a culpa não pode morrer solteira e, certamente, o resultado dessa auditoria confirmaria que os culpados não eram nem o povo nem os trabalhadores.
Lutando contra a corrente do "politicamente correcto", da hipocrisia de que Portugal "é um bom aluno" e que não podemos ser vistos pelos "mercados" como "incumpridores e caloteiros", denunciámos que o calote e os caloteiros responsáveis pela dívida estão perfeitamente identificados: os sucessivos governos PS e PSD, por vezes acolitados pelo CDS/PP, a banca privada a operar no nosso país que, à custa de adquirir empréstimos no BCE (Banco Central Europeu) a 1% e vendê-lo a 5% e mais, obtinha fabulosas margens de lucro (da ordem dos 500 a 600%), os grandes grupos financeiros e bancários internacionais, os interesses do imperialismo europeu, com o imperialismo germânico à cabeça.
Denunciámos que, para além do mais, o que iria acontecer - e a experiência da Grécia, da Irlanda, da Argentina e do Equador, entre outras o confirmavam – era um sucessivo agravamento das medidas contra a classe operária e os trabalhadores portugueses, com a desculpa de que as medidas que iam sendo aplicadas, afinal, não tinham sido suficientes para a “estabilização orçamental” desejada pela burguesia pelo grande capital.
E eis que vem hoje Passos Coelho, 1º Ministro de um governo de traição, completamente vendido aos interesses da Tróica e do imperialismo germânico, marionete de Sarkozy e Merkel, anunciar que se vai agravar o roubo sobre os salários dos trabalhadores da função pública (em 2012 verão reduzidos em 20% os seus rendimentos do trabalho), atingindo o subsídio de férias e de natal em 2012 e 2013, sobre as pensões, cortes substanciais no acesso à saúde e à educação, aumento da carga de trabalho para todos os trabalhadores em meia hora diária em nome da “produtividade”, isto é, mais lucros para a burguesia, aprovação de legislação laboral facilitadora dos despedimentos e tornando-os mais baratos de efectuar por parte do patronato.
Não há que ter ilusões! O governo não se ficará por aqui. A burguesia tem vindo a aplicar estas medidas porque não encontra por parte dos sindicatos e organizações de classe dos trabalhadores uma resposta firme, organizada, de lutas que dêem uma saída revolucionária à classe operária e aos trabalhadores portugueses.
Os trabalhadores portugueses devem exigir das suas Centrais Sindicais – CGTP/Intersindical e UGT - a organização e convocação imediata de uma Greve Geral Nacional a sério e todas as greves gerais que forem necessárias para inverter a seu favor a relação de forças que os opõem à burguesia e aos intentos do grande capital, e deve isolar aqueles partidos que, dizendo-se de esquerda – como o P”C”P e o Bloco de “Esquerda” – os têm tentado amarrar ao pagamento de uma dívida que não contraíram, nem foi contraída em seu benefício.
Partidos esses que, perante o anúncio das medidas mais celeradas e gravosas agora anunciadas, timidamente reconhecem aquilo que o PCTP/MRPP já há muito denunciava, e a classe operária e o povo português sentiam na pele, que estamos num “estado de guerra”.
A manifestação de 15 de Outubro deve constituir um sinal claro de que os trabalhadores, a juventude, os reformados, os precários e os desempregados, não aceitam esta política que não toca um milímetro nos interesses do grande capital financeiro e bancário e desfere um ataque feroz ao povo e aos trabalhadores portugueses. Tem de ser uma manifestação de força e de demonstração de que o povo se vai sublevar contra estas medidas e contra este governo. De que os trabalhadores sabem que para sobreviverem o capitalismo tem de morrer.
O PCTP/MRPP conclama a classe operária e os trabalhadores, o povo português, os estudantes e intelectuais, a sublevarem-se contra estas medidas, a organizarem-se para derrubar este governo de traição e impor a constituição de um Governo Democrático Patriótico que tome, como primeira medida, a decisão de recusar o pagamento desta dívida ilegítima, ilegal e odiosa, expulsar de imediato a Tróica do FMI/FEEF/BCE do nosso país, implementando um novo paradigma de economia, baseado num plano de investimentos criteriosos que faça Portugal recuperar o seu tecido produtivo e aproveitar adequadamente a sua posição geoestratégica única, medidas que asseguram a nossa Independência Nacional.
13 de Outubro 2011
A Comissão de Imprensa do PCTP/MRPP
NOTA À IMPRENSA
Sobre a decisão da ERC e canais de televisão acerca dos debates
A ERC e os três canais de televisão acabam de decidir realizar um debate com os partidos até agora extra-parlamentares e entrevistas com cada uma dessas candidaturas.
O primeiro comentário que esta decisão merece é que ela continua a dar cobertura à discriminação que constitui a iniciativa ilegal dos canais de televisão em causa de promoverem debates apenas entre os partidos que, no Parlamento agora dissolvido, foram os responsáveis e intervenientes na política que vai ser escrutinada em 5 de Junho e que levou à situação calamitosa em que o pais se encontra.
Ou seja, a ERC acaba de admitir que os cinco partidos da troyka parlamentar, numa deliberada violação de regras democráticas elementares, possam escapar ao confronto da política que assumiram, prolongando numa campanha que se pretendia alargada a todas as correntes de opinião, os fastidiosos debates do Parlamento.
A Candidatura do PCTP/MRPP continua a exigir os debates em que participem em pé de igualdade todas as candidaturas.
Propor debates apenas entre algumas das forças políticas extra-parlamentares e uma enxurrada de entrevistas com essas candidaturas apenas visa tapar a boca ao amplo e poderoso movimento democrático que se gerou contra os debates a cinco, ainda que, mesmo esta aparente cedência só tenha surgido por força deste movimento.
Por outro lado, esta decisão tem ainda em vista tentar neutralizar o efeito útil das providências cautelares que se acham pendentes.
Em democracia, não há rebuçados para iludir e dar cobertura a verdadeiras fraudes eleitorais e violação de regras que assegurem eleições minimamente livres.
Lisboa 5 de Maio de 2011
Comissão de Imprensa da
Candidatura Nacional do PCTP/MRPP
NOTA À IMPRENSA SOBRE A
DECLARAÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO
UM GOVERNO DE GESTÃO NÃO PODE NEGOCIAR OU FIRMAR ACORDOS COM O FMI, QUE PARA ALÉM DE SEREM UMA TRAIÇÃO, SÃO ASSUNTO SOBRE O QUAL SÓ OS PORTUGUESES PODEM PRONUNCIAR-SE NO PRÓXIMO 5 DE JUNHO
Lisboa, 3 de Maio de 2011
A Comissão de Imprensa
da candidatura nacional do PCTP/MRPP
NOTA À IMPRENSA
É preciso ajudar o Dr. Mário Soares a viver a sua reforma com dignidade. O Dr. Mário Soares tem andado muito empenhado em mediar a formação de um governo de bloco central, procurando reeditar a experiência de um anterior governo de igual natureza que ele dirigiu e de que são sobejamente conhecidos os péssimos resultados que acarretou para o povo português. Convém lembrar, para os mais desatentos, que foi esse governo quem trouxe para Portugal o FMI, facto que na altura representou um cortejo de fome e miséria para os trabalhadores e que, pelos vistos, em nada levou à erradicação das causas económicas da situação então existente. Mas, por outro lado, o que o Dr. Mário Soares anda, no fundo, a fazer, com mais umas quantas personalidades a temer pelos seus tachos, é a tentar usurpar ao povo português o poder democrático de resolver, pelas eleições, os seus problemas, impondo-lhe à partida uma determinada solução governativa, precisamente com os principais fautores da situação a que o país chegou. O Dr. Mário Soares tem que perceber que já não tem idade para procurar impingir de novo ao povo português receitas do passado que tão mau resultado deram. Em boa verdade, o que é preciso é ajudar o Dr. Mário Soares a viver a sua reforma com dignidade! Lisboa, 21 de Abril de 2011 A Comissão de Imprensa do PCTP/MRPP |
NOTA À IMPRENSA
A questão dos debates eleitorais, a democracia portuguesa e os pseudo-partidos de esquerda
A persistência dos canais de televisão público e privados em levar a cabo mais uma vez a descarada ilegalidade de procurar realizar debates eleitorais apenas entre os partidos até agora parlamentares, põe bem a nu a democracia de opereta que existe em Portugal.
Na verdade, o facto de a comunicação social nas mãos do governo e dos grandes capitalistas repetir o que a opinião pública e os tribunais haviam já condenado em 2009, mostra desde logo que vivemos num país onde a impunidade é premiada e até assumida como exemplo.
Quando os exclusivos responsáveis pela situação de penúria para que lançaram o país e pelas miseráveis condições de vida para que arrastaram o povo português continuam a ser os únicos a poderem ser ouvidos sobre as mesmas receitas demagógicas e provocatórias com que têm enchido a cabeça dos eleitores no Parlamento, revela bem o ponto a que chegou o Estado de direito e, ao mesmo tempo, o pavor de aqueles políticos e partidos serem confrontados por outras organizações politicas não emporcalhadas com a gamela do poder.
Mas o que ainda é mais significativo nesta sujeira é o facto de o Bloco de Esquerda se declarar firmemente unido ao PSD e ao CDS nesta cruzada de silenciamento de vozes incómodas que até agora não têm tido qualquer acesso aos chamados órgãos de informação.
Não podia haver melhor exemplo para que o eleitorado ficasse esclarecido a respeito da confiança que esta esquerda de merda pretende inspirar em matéria de democracia...
A candidatura do PCTP/MRPP tudo fará para que este golpe antidemocrático não passe.
Lisboa, 19/04/2011
A Comissão de Imprensa do PCTP/MRPP
NOTA À IMPRENSA
Mesmo demitido, Sócrates prossegue a venda e ruína do pais
Lisboa, 7 de Abril de 2011
Comissão de Imprensa do PCTP/MRPP
NOTA À IMPRENSA
A recente intervenção do Presidente da República ao país merece do PCTP/MRPP as seguintes observações:
Lisboa, 1 de Abril de 2011
A Comissão de Imprensa do PCTP/MRPP
NOTA À IMPRENSA
A demissão de Sócrates representa uma grande vitória do povo português.
Cavaco Silva deve aceitar imediatamente a demissão do Governo e convocar eleições.
Lisboa, 24/03/2011
A Comissão de Imprensa
do PCTP/MRPP
sítios
Linha sindical LUTA - UNIDADE - VITÓRIA
iniciativa legislativa de cidadãos
petições
Contra o encerramento dos estaleiros de Viana
SUSCITAR A FISCALIZAÇÃO SUCESSIVA DA LEI DO ARRENDAMENTO/LEI DOS DESPEJOS
Pela revisão do regime de renda apoiada e suspensão da actualização das rendas
blogues
Que o silêncio dos justos não matem inocentes
Poemas de Gervásio Silva (Sátira anti-Sócrates que agora se aplica a Passos Coelho & C.ª)
Mais que promessas, compromisso com o Povo (Moreira de Cónegos)
Luta Popular na região especial do Porto
Luta Popular no Vale do Tâmega
PCTP (Região do Vale do Sousa)
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