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Terça-feira, 13 de Agosto de 2013
Na edição do passado dia 8 de Agosto, a última antes das férias, veio o Semanário de Felgueiras "informar" os seus leitores sobre as candidaturas aos órgãos autárquicos de Felgueiras nas próximas eleições de 29 de Setembro. Então não é que se "esqueceu" de mencionar a existência da candidatura do PCTP/MRPP! O facto do proprietário do periódico, Dr. Manuel Faria, ser mandatário da candidatura do PSD, pode não explicar tudo, mas explica o facto de o Semanário de Felgueiras ter adquirido a independência de um órgão de propaganda e da estratégia dessa candidatura.
Terça-feira, 10 de Maio de 2011
Transcrevemos na íntegra carta da candidatura à ERC:
“Exmo. Senhor Presidente da ERC
No seguimento e a propósito do comunicado emitido por essa Entidade no passado dia 5 de Maio de 2011 sobre a cobertura jornalística da campanha eleitoral para as próximas eleições legislativas e das decisões com ele relacionadas dirigidas por essa Entidade à RTP, SIC e TVI e tendo em consideração o que desde então para cá se passou, a Candidatura Nacional do PCTP/MRPP, vem expor e reclamar de Vossa Excelência o seguinte:
- Aquilo que a ERC considerou ter sido uma grande solução para contrariar o golpe antidemocrático dos debates a cinco e que essa Entidade concertou com as direcções de informação dos canais de sinal aberto, exaltando o espírito de colaboração por estas revelado, não passou de uma tremenda e grosseira mistificação e uma forma de procurar iludir os partidos extra-parlamentares com uma espécie de rebuçado para os calar.
- Com efeito, para além de se manter a discriminação e cobertura para um arranjo a cinco, que passa designadamente pelo facto de nenhuma das cinco candidaturas privilegiadas se ver confrontada com outras forças políticas para lá daquelas com quem partilharam o poder, todas as intervenções desta candidatura e das restantes extra-parlamentares que os canais de televisão envolvidos magnanimamente acederam a realizar, foram intencionalmente chutadas pelos respectivos directores de informação para horários de emissão com mínimos de audiência.
- Por outro lado, os mesmos canais de televisão cujo espírito construtivo foi tão enaltecido por essa Entidade, passaram a reforçar e multiplicar os espaços de intervenção das mesmas cinco candidaturas que nunca deixaram de ocupar os horários nobres naqueles canais.
- Assim, estamos a assistir a uma manobra claramente provocatória por parte dos directores de informação dos órgãos televisivos, com particular gravidade para o canal público RTP, que consiste em convidar exclusivamente os cinco partidos até agora parlamentares para participar em programas como o Prós e Contras, 5 para a meia-noite, programa com Nicolau Breyner, etc., para já não falar nas estações de rádio onde continuam a marcar presença sob a capa de comentadores apenas dirigentes daqueles partidos.
- Acresce ainda que, em especial a RTP e a SIC, têm-se vingado na censura descarada e deliberada das acções de campanha desta candidatura, chegando a RTP mesmo ao ponto de, logo após a denúncia realizada nas suas instalações no passado dia 6 de Maio, pura e simplesmente ter omitido apenas o PCTP/MRPP dos seus noticiários, aquando da visita de Garcia Pereira à OVIBEJA – todos os candidatos que ali se deslocaram, à excepção do dirigente do PCTP/MRPP, tiveram cobertura jornalística.
- Permitimo-nos aqui transcrever o seguinte passo da decisão individualizada do Conselho Regulador dessa Entidade, do passado dia 5 de Maio de 2011:
- É entendimento da ERC ser inaceitável o tratamento discriminatório ou a omissão na cobertura noticiosa ou informativa de iniciativas partidárias, não só no período da campanha, mas também no da pré-campanha.
- Perante o que acabámos de denunciar e que, certamente, não terá escapado a essa Entidade, das duas uma: ou a ERC se mantém coerente com aquela posição e adopta imediatamente medidas condenatórias e cautelares relativamente à actuação dos canais de televisão em causa que, no fundo, mais não fizeram do que tentar ludibriar a opinião pública, esta candidatura e as restantes extra-parlamentares com a cobertura da ERC, ou, se nada faz, seria então mais digno assumir que revogou aquele entendimento e reconhecer que nesta democracia a liberdade de expressão e de escolha está limitada aos partidos do poder, através dos seus meios de comunicação social e que, nesse caso, não teria razão de existência uma Entidade que nada pode regular.
Lisboa, 10 de Maio de 2011
A Comissão da Candidatura Nacional do PCTP/MRPP”
Quinta-feira, 24 de Setembro de 2009
É apenas mais um episódio, mas é também uma denúncia viva das imaginosas formas de censura burguesa. Temos direcções de informação de órgãos públicos que se supõe serem obrigados a um tratamento igual de todas as candidaturas, e têmo-las a acobertarem toda a sorte de manobras de fuga à prestação de contas dos partidos responsáveis pela situação calamitosa do país.
Eis uma carta do camarada Garcia Pereira de resposta a mais um acto de censura:
À Direcção de Informação da RDP
A/C Exmª Srª D. Carla Pinto
Tendo tomado conhecimento de um mail vosso de 23/9 em que Vªs Exªs vêm referir lamentar informar “que, devido à recusa de vários intervenientes, a Antena 1 não tem condições para organizar o debate que estava previsto para o próximo dia 25 de manhã”, cumpre-me dizer desde já o seguinte:
- O debate em causa não estava apenas previsto, mas sim marcado para 6ª feira, 25/9 das 10H00 às 12H00, e a respectiva realização nunca foi por Vªs Exªs condicionada à sua aceitação por este ou aquele interveniente.
- Se a RDP tivesse uma posição correcta, democrática e respeitadora do princípio da igualdade de tratamento e de oportunidades, jamais a recusa de “alguns intervenientes” – que aliás reclamamos de Vªs Exªs nos sejam explicitamente indicados quais foram – poderia conduzir a que os restantes se vissem impossibilitados de fazer chegar aos cidadãos eleitores as suas ideias e as suas propostas.
- Ao anular o debate em causa o que a RDP está a viabilizar é que precisamente as forças políticas que são responsáveis pela catastrófica situação em que se encontra o país, e que – em flagrante violação do indicado princípio de igualdade de tratamento e de oportunidades – já beneficiam de horas e horas e de páginas e páginas de divulgação das respectivas posições, fujam ao debate em pé de igualdade com os Partidos e as correntes de opinião de fora do Poder e, pior, não queiram expor-se às condições de restrição de tempo que precisamente acham que devem ser impostas aos outros, mas até impeçam que estas se exprimam e levem o seu pensamento junto dos eleitores.
- Por fim não deixa de ser curioso que uma estação radiofónica pública que sistematicamente invoca as dificuldades técnicas da realização dum debate com um elevado número de participantes, invoque agora que “não tem condições” para organizar o debate com um menor número de intervenientes do que esse! Pois não é absolutamente evidente que se fosse um ou vários dos partidos extra-parlamentares a não querer participar no dito debate, tal de todo não impediria a respectiva realização, mas se já for um ou vários dos partidos do Poder, a RDP logo se considera “sem condições”…
Se mais este lastimável episódio de esvaziamento da democracia não fosse demasiado sério, as “explicações” da RDP para afinal continuar a tratar diferentemente as candidaturas do Poder e as de fora do Poder seriam mais de rir até às lágrimas…
Mas não deixam de ser profundamente anti-democráticas e inteiramente ilegais e inconstitucionais, pelo que será de imediato apresentada a devida queixa junto das autoridades competentes.
Com os melhores cumprimentos,
António Garcia Pereira
Segunda-feira, 14 de Setembro de 2009
Não lhes bastava terem tripudiado sobre a igualdade entre candidaturas, condição mínima para a possibilidade de existência de democracia num qualquer acto eleitoral, passam agora à desfaçatez de, em clara desvalorização apriorística de alguns partidos que se apresentam ao acto eleitoral, os classificarem de "pequenos" (não seria mais "normal" só os chamarem de pequenos depois da prova, ou seja, depois do próprio acto eleitoral?)
Claro que no entender dessa cáfila, os outros cinco, que já tiveram direito a exporem tudo e mais alguma coisa, são grandes. E nós até podemos concordar com a palavra para a descrição desse bando: esses cinco são grandes mas só que nas responsabilidades de terem levado a situação do país ao estado em que está e nos meios que nesta e nas outras eleições utilizam para enganarem os cidadãos. Nisso sim, são grandes, mas nas propostas ou soluções para vencer a crise não passam do rebotalho da sociedade. Catrapiscam aqui um sector social com umas idiotices quase sempre incoerentes com a situação social e ali outro com outras idiotices contraditórias com as primeiras mas igualmente incoerentes com a situação e chamam a isso programas. No fundo, no meio de tudo isso até existe uma certa coerência, mas escondida: a solução que têm para toda e qualquer situação, para todos os momentos, assim como tudo o que fazem e dizem, é para agravar a exploração do trabalho humano, agravando as condições de vida de quem vive do seu próprio trabalho e aumentando desmesuradamente os já escandalosos proventos das classes ociosas. É essa a única coerência dos "grandes", donde só pode ser nessa coerência que se pode enquadrar a falta de condições de igualdade entre as diversas candidaturas.
Domingo, 4 de Janeiro de 2009
Nestes últimos dias ficou explicada a razão pela qual os alemães não viram o holocausto que decorria perante os seus olhos durante a segunda guerra mundial: os "nossos" jornalistas das televisões, em reportagem na Palestina, também não vêem o genocídio em curso perante os seus próprios olhos. Apesar do black out total promovido pelo Tzahal e dos óbvios motivos do mesmo, toda "a minha gente" aceita como boa informação, a propaganda sionista.
É essa mesma razão que os faz esquecer de retratar soldados sionistas desarmados à chapada e à pedrada das suas sofisticadas armas de último modelo e postos em fuga por palestinianos de mãos nuas.
Parece ser essa mesma razão que os faz retratar como vítimas inocentes em vez de assassinos, os soldados sionistas que atiram a sangue-frio sobre pessoas desarmadas. Para esses "nossos" jornalistas, pedras nas mãos de palestinianos, são perigosas armas possivelmente de destruição massiva, cujos possuidores devem ser extreminados.
Na mesma onda, hospitais, universidades, habitações, escolas, portos pesqueiros, mercados, pequenas unidades industriais e oficinas, farmácias e todas as infrestruturas de suporte de vida são, no entender desses senhores, alvos militares legítimos desde que fiquem no território de Gaza e sirvam palestinianos. Já instalações militares, como o são todas as cidades sionistas em redor de Gaza, no mesmo douto entender, essas já não são alvos legítimos. (Será que os "nossos" jornalistas não conseguem reconhecer que, quando estão nessas "cidades", estão de facto dentro de quartéis?)
Da mesma forma, o lançamento de mísseis artesanais por palestinianos, durante o cessar-fogo de dois anos sem causar qualquer vítima mortal ou ferida entre os sionistas foram "violações claras do cessar-fogo", já o assassinato de mais de meia centena de palestinianos durante o mesmo período pelos sionistas, pelos vistos e dado o silêncio, não beliscou esse mesmo cessar-fogo. Igualmente silenciada é a permanência do cerco por terra, mar e ar a Gaza pelos sionistas durante esses mesmos dois anos em violação criminosa das condições do cessar-fogo acordadas.
Também as mais de 600 vítimas mortais e as mais de 3 000 vítimas feridas palestinianas, apesar das preocupações manifestadas pela Cruz Vermelha sobre as vítimas civis (devem ser, no entender desses doutos jornalistas, preocupações infundadas...), não passam de, na sua grande maioria (entre 75 e os 80%), militares (se as outras 20 a 25% são civis então estas devem ser militares), isto, apesar de, na Palestina, as únicas forças armadas existentes serem polícias e milícias civis (portanto, não existirem militares). Já do lado sionista os números, quanto às percentagens, invertem-se, apesar de todos os habitantes actuais das cidades atingidas serem militares no activo ou na reserva (o diabo dos Qassam foram logo acertar em civis! Serão escudos humanos? Não, não são, do lado sionista não há escudos humanos - afirmarão peremptórios os nossos jornalistas) .
O genocídio não pode passar!
Levantemo-nos e exijamos:
DESOCUPAÇÂO INCONDICIONAL DE TODOS OS TERRITÓRIOS OCUPADOS POR VIA MILITAR POR ISRAEL COM O REGRESSO ÀS FRONTEIRAS ACORDADAS EM 1947!
DESMANTELAMENTO DA MOSSAD, JULGAMENTO E PUNIÇÂO DOS SEUS AGENTES PELAS DEZENAS DE MILHAR DE CRIMES COMETIDOS!
DESMANTELAMENTO DO TZAHAL, JULGAMENTO E PUNIÇÃO DOS SEUS CHEFES PELOS CRIMES DE GENOCíDIO E VIOLAÇÃO DAS LEIS DA GUERRA!
JULGAMENTO E PUNIÇÂO DOS CRIMINOSOS SIONISTAS, ALIADOS DOS NAZIS E CÚMPLICES NAS EXECUÇÕES DE JUDEUS DURANTE A 2ª GUERRA MUNDIAL!
DIREITO DE REGRESSO DOS REFUGIADOS!
INDEMNIZAÇÂO PELO ESTADO DE ISRAEL AOS ESPOLIADOS E ÀS FAMÍLIAS DOS ASSASSINADOS!
LIBERTAÇÂO INCONDICIONAL DOS DEZ MIL PRESOS RAPTADOS PELOS ISRAELITAS EM TERRITÓRIO ESTRANGEIRO!
NEGOCIAÇÃO DOS TERMOS DO RETORNO DOS HOJE ISRAELITAS AOS SEUS PAÍSES DE ORIGEM, COM DEVOLUÇÃO DO RESTANTE TERRITÓRIO DA PALESTINA AOS PALESTINIANOS!
DESONRA PARA O REINO UNIDO PELO NÃO CUMPRIMENTO DOS ACORDOS ESTABELECIDOS COM OS PALESTINIANOS!
Quarta-feira, 2 de Novembro de 2005
Uma semana após ter tomado posse veio o presidente da Câmara fazer uma comunicação aos jornalistas com o título "LINHAS DE ORIENTAÇÃO NAS RELAÇÕES DA CÂMARA DO PORTO COM A IMPRENSA". Uma pregunta há a fazer: porque é que Rui Rio faz esta comunicação uma vez que as regras que aí pretende estabelecer aparecem como regras cuja eficácia depende em exclusivo dele próprio e do Gabinete de Comunicação da Câmara? Para isso bastaria ele próprio passar a proceder segundo essas regras, não seria necessária uma comunicação à imprensa. O motivo imediato apresentado para tal, foi uma capa da edição do Porto do JN, o motivo geral a atitude de contra-poder assumida pela imprensa no que respeita à Câmara do Porto no anterior mandato. Na opinião de Rui Rio qualquer interpretação ou descrição dos seus actos ou palavras que não vá de encontro aos seus desejos é um atentado à democracia. Na opinião desse senhor os eleitores deram-lhe a maioria absoluta para que limitasse a liberdade de expressão. Este é o tipo de interpretação de democracia que temos no comando da Câmara. É isto que recusamos. Outro aspecto é a campanha subtil que ele próprio anda a fazer no intuito de, aos poucos, vir a alterar a sua posição sobre o parque da cidade. Ele acusa os outros de o fazerem com o objectivo de o desacreditar por ter alterado a sua posição, mas na verdade é ele próprio que a anda a fazer. A sequência de factos é reveladora: há dias foi revelado o eventual custo que a aplicação da política de Rui Rio para o Parque da Cidade acarretaria (incontáveis mihões); depois foi a entrevista ao JN; agora o afinamento de posição constante dos considerandos da comunicação que passamos a transcrever "Como sempre referi, não haverá construções no Parque da Cidade, para lá de equipamentos que o possam valorizar. E mesmo que os pressupostos desta decisão se alterassem radicalmente, só depois do maior debate público alguma vez feito no Porto, é que coisa diferente podia eventualmente acontecer. Porque se os pressupostos se alterassem radicalmente não seria sério fazer o que quer que fosse sem auscultar a cidade; inclusive para manter a mesma posição.". Se isto não é uma campanha subtil, o que será?
Quinta-feira, 1 de Setembro de 2005
Já todas as candidaturas do regime apresentaram os seus programas.
Hoje o JN recolheu um nosso depoimento.
Era para ser de 5 minutos (o que é que cabe em 5 minutos?), durou meia hora. Dizem que é para ser publicado no domingo.
Uma página a dividir pelas 9 candidaturas. O JN já publicou depoimentos de 2 páginas, fora outras notícias diárias, com as promessas vãs feitas na 1ª pessoa pelos partidos responsáveis da actual situação: Rui Rio, Francisco Assis, Rui Sá e Teixeira Lopes.
Qual será a selecção da jornalista? Bem frizámos que o nosso programa
representa os interesses objectivos de 90% dos cidadãos do Porto, que
até hoje só 10% dos cidadãos viram os seus interesses objectivamente
defendidos pelas políticas prosseguidas pelas sucessivas vereações. É
preciso demonstrá-lo, sem dúvida, é essa hoje a nossa campanha.