Do Com. Norte da linha sindical LUTA - UNIDADE - VITÓRIA recebemos o comunicado de título "Um enorme embuste" que reproduzimos na íntegra:
Depois do enorme aumento de impostos sobre o trabalho, depois do enorme corte nos salários dos trabalhadores das empresas do Estado e dos funcionários, depois do enorme corte nas reformas e pensões, temos o enorme embuste.
Para Passos Coelho, Portas, Cavaco “estamos melhor” do que há dois anos e meio. Esquecem-se de dizer quem são os “nós” que “estamos melhor” fazendo crer que é todo o povo. Um único ponto é utilizado para esse alargamento do “nós”: a diminuição “sustentada” do desemprego cuja taxa oficial tem vindo a descer entre uma a duas décimas todos e cada um dos últimos 10 meses. Resta perguntar a cada um dos novos “empregados” se consideram ser de “emprego” a sua nova situação de frequência de “formações”, de “trabalho liberal” a recibos verdes, de estágio, ou outra situação precária…
Na realidade todo este desenvolvimento não passa de uma montagem: primeiro suspendeu-se todas as formações e todos os “programas” (que o anterior governo também utilizava para diminuir o desemprego) mandando para os números do desemprego algumas dezenas de milhares de desempregados; depois foi o “espanto” com esses números (aqui é que está a novidade do método do embuste e que enredou a oposição); a seguir o aproveitamento da sazonalidade para iniciar o processo de “diminuição” do desemprego; e finalmente a “criação” criativa de empregos: reiniciar gradualmente os cursos de formação, estágios e programas ocupacionais que anteriormente haviam sido suspensos a um ritmo que garante a diminuição mensal da taxa de desemprego 1 ou 2 décimas. Brilhante! … repugnante! Mas a utilização destes métodos só demonstra o desespero em que se encontram o governo e os seus apoiantes.
Os trabalhadores portugueses têm, no decurso dos últimos dois anos e meio, travado uma batalha, composta de inúmeros combates, contra esse governoa quem têm infligido derrotas importantes. Claro está que o governo de traição nacional Coelho/Portas, por mais derrotas e isolamento que sofra, não deixa de tentar levar a sua política terrorista avante, suportado que é pela potência germano-imperialista de quem recebe todo o apoio político e material.
O objectivo da nossa luta não é apenas obter, temporariamente (como se tem visto, por mais ou menos tempo, mas sempre, sob o sistema vigente, temporariamente…), melhores condições de vida e obstar ao agravamento do roubo do trabalho e dos salários que o governo quer progressivamente ir impondo. Hoje é claro para todos os trabalhadores portugueses que o objectivo da luta para quem trabalha passa, em primeiro lugar, por derrubar o governo.
Mas se o objectivo é esse, quando o governo tem a maioria parlamentar e o apoio incondicional do presidente da república, o ponto à volta do qual se devem organizar todos os combates, incluindo todas as manifestações, é a Greve Geral Nacional pelaresignação do presidente epelo derrubamento do governo para substituí-lo por um governo democrático patriótico que rejeite as imposições da tróica e lute pela independência nacional.
Ou seja, cada combate, cada manifestação, deve preparar e organizar os trabalhadores para a próxima Greve Geral Nacional.E a organização que é necessário forjar nas greves gerais que forem necessárias para derrubar o governo, é uma organização de aliança de todas as classes anti-imperialis-tas. Não são greves apenas dos trabalhadores por conta de outrem, são greves que paralisem totalmente o país envolvendo todas aquelas classes que este governo está a esmagar em subserviência ao imperialismo.
É dessa aliança que surgirá um governo democrático patriótico capaz de correr e julgar os corruptos e os vendidos, e que começará a sua governação pela medida de suspensão do pagamento do chamado “serviço da dívida”, promoverá a saída do Euro e da UE, criando as condições para a libertação dos meios necessários ao desenvolvimento do país, e imediatamente reporá salários e pensões, e revogará as medidas anti-trabalhadores deste e dos anteriores governos.
Claro está que a batalha em curso pelo derrube deste governo, requer, mais que nunca, que a unidade que já existe quanto ao objectivo das lutas dos trabalhadores, se explicite em acções comuns e organização.
NÃO PAGAMOS!
TRÓICA FORA DE PORTUGAL!
INDEPENDÊNCIA NACIONAL!
CAVACO E GOVERNO DE TRAIÇÃO NACIONAL, RUA!
GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!
GREVE GERAL NACIONAL!
LUTA, UNIDADE, VITÓRIA!
O POVO VENCERÁ!
1 de Fevereiro de 2014
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